domingo, 26 de dezembro de 2010

Profissionais da Saúde estão sendo ouvidos sobre Ato Médico no Senado Federal.



Hoje (14/12), às 14h30, o Senador Romero Jucá, líder de Governo no Senado Federal, fará uma reunião aberta, em seu gabinete, para ouvir os diversos profissionais da saúde sobre o Projeto de Lei Substitutivo do Senado nº 268 de 2002 e o Substitutivo da Câmara (nº 7703 de 2006), conhecidos como “ATO MÉDICO”.

Diante da iminência da votação, em regime de urgência, do Projeto é fundamental que todos os Conselhos, Sindicatos e entidades da área da saúde compareçam à reunião com o Líder de Governo, no Senado Federal, Ala Senador Afonso Arinos, gabinete 12.

Apenas um representante de cada profissão poderá se pronunciar, contudo é de fundamental importância que as instâncias máximas dessas categorias, assim como representantes de todos os estados do Brasil compareçam a esta reunião para mostrarem a força que têm. Essa audiência com o Senador Romero Jucá é crucial, pois ele não só ouvirá as profissões da área da saúde, como também os representantes dos médicos e do Ministério da Saúde – que emitiu parecer favorável à votação da matéria. Lembramos que a reunião é aberta e que todos os interessados podem participar.

Mobilização impede votação esta semana

Nesta quarta-feira (08/12) e quinta-feira (09/12), representantes dos profissionais da Psicologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, profissionais psicólogos, fisioterapeutas e estudantes realizaram uma mobilização no Senado Federal, em Brasília, para impedir que o Projeto de Lei conhecido como “Ato Médico” entrasse em votação esta semana no Plenário do Senado Federal. Isto aconteceria se os senadores requeressem o Regime de Urgência para o PLS.

Uma comissão formada pelos presidentes do CRP-01, Niva Hanazumi, e Crefito-11, Eduardo Ravagni, e representantes do CRP-04, CRP-09 e Crefito-06 conversaram com o Senador Demóstenes Torres (DEM), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, onde o projeto encontra-se atualmente. O Senador afirmou que a Comissão ainda não apresentou seu parecer sobre o projeto.

No entanto, o Projeto pode entrar na pauta de votação do Plenário do Senado se receber um Requerimento de Regime de Urgência, assinado pelos senadores líderes dos partidos na Casa.

Sabemos da importância da regulamentação da Medicina, mas tal medida não pode ferir outras profissões. Caso o PL seja aprovado o caráter multidisciplinar da Saúde, um dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), será frontalmente violado, além de prejudicar as 13 profissões, o que corresponde a 2 milhões 566 mil e 694 trabalhadores da área da saúde.

A Comissão também se reuniu com chefe de gabinete da Liderança de Governo no Senado Federal, Hélio C. Meira de Sá, para esclarecer que as 13 profissões da área da saúde não foram ouvidas e não estão de acordo com a votação do Projeto ainda este ano.

Na quinta-feira, o gabinete do Senador Aloísio Mercadante (Líder do Bloco de Apoio ao Governo), afirmou que o Senador é contra a aprovação do PL como se encontra e que representantes dos médicos têm visitado, constantemente, os gabinetes afirmando que há acordo entre eles e as outras profissões da área da saúde e que ao passar duas legislaturas tramitando no Senado, o projeto poderá ser arquivado, por isso solicitam a votação do PL ainda este ano, ou seja, na próxima semana. Para o gabinete de Mercadante, é imprescindível que as 13 profissões da área da saúde continuem as visitas aos Senadores e as ações de mobilização para que a versão dos médicos não prevaleça.
Em visita ao gabinete do Senador Arthur Virgílio (Líder do PSDB) a Comissão foi informada que o PSDB também não apoia o texto do PL e que a matéria ainda pode receber emendas. Já o Senador Álvaro Dias, também do PSDB (Vice líder do Bloco Parlamentar da Minoria), afirmou que há pressões para que o projeto entre em regime de urgência na próxima terça-feira, contudo, salientou que há a possibilidade do “Ato Médico” continue a tramitar no ano que vem.

No gabinete da liderança dos Democratas, representados pelo Senador José Agripino, informou que a oposição ao Governo, ainda, não tomou nenhuma decisão em relação ao Projeto de Lei.

O texto do projeto, aprovado pela Câmara, e que agora espera pela votação no Senado, ainda mantém um vício de origem: fere os princípios do SUS, autonomia das profissões e limita o exercício dos profissionais de saúde. Além disso, o “Ato Médico” prejudicará a sociedade, que perde a possibilidade de contar com profissionais de várias áreas trabalhando de forma multidisciplinar, definindo conjuntamente o diagnóstico e o tratamento. É preciso uma saúde multiprofissional e interdisciplinar, como garante a Constituição Federal para o SUS.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou de maneira precisa sua preocupação com o PL do “Ato Médico” durante discurso proferido na IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, maior evento na área de saúde pública do País, realizado no início de novembro em Recife (PE). “Não existe nenhuma moeda no mundo com um único lado. Temos que construir os dois lados. Cada função tem sua importância. Estou me interessando por esse tema do ‘Ato Médico’. Não quero fazer injustiça, mas quero compreender o que está em jogo. Quando você vira presidente da Republica e tem que lidar com muitos lados, começa a perceber que é preciso tomar muito cuidado com transformar corporações em coisas muito poderosas”, disse o presidente, no contexto do discurso que defendeu de maneira profunda o Sistema Único de Saúde.

É preciso que todas as profissões da área da Saúde compareçam à reunião como o Senador Romero Jucá nessa terça-feira, pois será o espaço para deixar claro ao parlamentar que o Senado Federal considere as garantias constitucionais aos direitos dos usuários do SUS relativos ao atendimento integral e à preservação da autonomia dos profissionais da saúde – em favor da prática da assistência integral, do acesso universal às ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, efetivadas a partir das políticas e dos programas do SUS.

É importante que todos os profissionais da saúde que serão afetados por este ato participem desta luta a favor das categorias e da qualidade do atendimento à saúde.

Coordenação de Comunicação Social do CRP-01 com informações da Assessoria de Comunicação do CRP-04

Médicos anunciam a cura de paciente com Aids utilizando células-tronco

Por : Jornal do Brasil

Médicos que fizeram um transplante com células-tronco em um homem infectado por HIV com leucemia, em 2007, acreditam que o paciente tenha sido curado. Um relatório foi publicado recentemente no jornal Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, afirmando que, com base em resultados de extensos testes, “é razoável concluir que a cura da infecção por HIV foi obtida nesse paciente.” As informações são do site Aids Map.

O homem recebeu medula óssea de um doador que tinha resistência natural à infecção por HIV – isso se deve a um perfil genético que fez o correceptor CCR5 estar ausente das células dele. A variedade mais comum do HIV usa CCR5 como ‘base de encaixe’, prendendo-se a ela com o intuito de entrar e infectar as células CD4, e as pessoas com essa mutação estão quase completamente protegidas contra a infecção.

A revista ‘Stern’ publicou entrevista com paciente. Foto: reprodução

O caso foi relatado pela primeira vez na Conferência de Retrovírus e Infecções Oportunistas de 2008, em Boston, e os médicos de Berlim publicaram posteriormente um estudo de caso detalhado no New England Journal of Medicine, em fevereiro de 2009.

O estudo de caso

O ‘paciente de Berlim’, HIV-positivo que desenvolveu aguda leucemia mieloide, recebeu tratamento bem-sucedido e posteriormente experimentou uma reincidência em 2007, que exigiu um transplante de células-tronco.

Os médicos escolheram células-tronco de um indivíduo que tinha um perfil genético incomum: uma mutação herdada de ambos os pais que resultou em células CD4 que careciam do receptor CCR5. Essa mutação, chamada CCR5 delta 32 homozigosidade, está presente em menos de 1% dos caucasianos no norte e no oeste da Europa, e está associado a um risco reduzido de se tornar infectado com HIV.

Isso se dá porque todos os novos vírus precisam usar o receptor CCR5 nas células CD4 quando infectam um sistema imunológico do tipo CD4.

Posteriormente, no curso da infecção por HIV, surge outro tipo de vírus que pode usar o receptor CXCR4.

Antes do transplante de células-tronco, o paciente recebeu o tratamento de quimioterapia que destruiu a maioria das células imunes e a irradiação total do corpo, e também recebeu drogas imunossupressoras para evitar a rejeição das células-tronco.

A terapia antirretroviral foi suspensa no dia do transplante, e o paciente teve de receber um segundo transplante de células-tronco 13 dias depois do primeiro, devido à outra reincidência de leucemia.

O paciente continuou a receber tratamento imunossupressor para evitar a rejeição por 38 meses, e biópsias do cólon foram feitas para investigar possíveis doenças no intestino. Em cada investigação, amostras adicionais foram tiradas para verificar indícios de infecção por HIV nas abundantes células imunes da parede do intestino.

Durante o período posterior de 38 meses de acompanhamento, o doador de células CD4 já tinha reposto o sistema imunológico da mucosa do intestino, a um nível que a frequência das células CD4 era quase duas vezes maior do que nos exames de controle de um grupo HIV negativo. Esse fenômeno também foi visto em um grupo de controle de dez indivíduos HIV-negativos que receberam transplantes de células-tronco.

A reposição de células CD4 foi acompanhada pelo completo desaparecimento de células CD4 hospedeiras, e depois de dois anos, o paciente tinha a quantidade de CD4 de um adulto saudável da mesma idade.

Um dos desafios de qualquer abordagem para curar a infecção por HIV envolve células do sistema imunológico com vida longa, que precisam ser limpas antes que um paciente possa ser curado. No caso do paciente de Berlim, macrófagos com CCR5 não puderam ser detectados depois de 38 meses, sugerindo que a quimioterapia tinha destruído essas células com vida longa e que elas também foram substituídas por células do doador.

Os pesquisadores alemães e Jay Levy, professor de imunologia que atua em San Francisco, acreditam que as descobertas indicam a importância de suprimir a produção de células condutoras de CCR5, por transplantes ou por terapia genética.

O paciente não retomou a terapia antirretroviral depois do transplante.

Todavia, o HIV continuou indetectável pelo exame RNA e exames para detectar DNA viral dentro de células, e níveis de anticorpos de HIV caíram ao ponto de o paciente não ter reatividade aos principais anticorpos do HIV, e apenas níveis muito baixos de anticorpos para as proteínas envolventes do HIV.

Dezessete meses depois do transplante, o paciente desenvolveu uma doença neurológica, que exigiu uma biópsia cerebral e punção lombar para pegar uma amostra do fluído cérebro-espinhal (CSF) para fins de diagnóstico. O HIV também foi indetectável no cérebro e no CSF.

Uma indicação adicional de que o HIV não está presente está no fato de que as células CD4 do paciente são vulneráveis à infecção com o vírus que mira no receptor CXCR4. Se qualquer vírus com essa preferência ainda estiver presente, os pesquisadores argumentam que seria possível infectar levemente a grande população das células de memória CD4 que surgiu.

O paciente de Berlim fala com a imprensa

O `paciente de Berlim`, Timothy Ray Brown, cidadão americano que mora em Berlim, foi entrevistado esta semana pela revista alemã Stern.

O tratamento contra leucemia foi exaustivo e longo. Brown sofreu duas reincidências e passou por dois transplantes de células-tronco, e teve sério transtorno neurológico quando parecia prestes a se recuperar.

O problema neurológico levou a cegueira temporária e problemas de memória. Brown ainda está passando por fisioterapia para ajudar a restaurar a coordenação e voltar a andar, além de fonoaudiologia.

Amigos perceberam uma mudança de personalidade também: ele está muito mais franco, possivelmente uma desinibição relacionada aos problemas neurológicos.

Quando lhe perguntaram se teria sido melhor viver com HIV do que ter passado por tudo isso, ele disse “Talvez. Talvez tivesse sido melhor, mas não me faço mais esse tipo de pergunta”.

Timothy Brown agora pensa em se mudar de Berlim para Barcelona ou San Francisco, e, segundo a revista Stern, tomar uma bebida e fumar um cigarro.

A Stern também entrevistou Dr Gero Hütter, responsável pelo tratamento de Timothy Brown . Dr Hütter disse à Stern que, como cientista, estava “no lugar certo, na hora certa” e que “é importante ter derrotado o dogma de que o HIV nunca pode ser curado. Algo desse tipo é a maior coisa que alguém pode conseguir na pesquisa médica”.

Implicações para futuras abordagens para curar infecção por HIV

Se uma cura foi obtida nesse paciente, isso indica o caminho para tentativas para desenvolver uma cura para a infecção por HIV por meio de células-tronco geneticamente produzidas.

Os pesquisadores alemães e Jay Levy, professor imunologista em San Francisco, acreditam que as descobertas mostram a importância de suprimir a produção de células condutoras de CCR5, tanto por transplantes quanto por terapia genética.

Os cientistas ficaram intrigados com o paciente de Berlim que encontraram em 2009 para discutir como poderiam coordenar esforços para identificar doadores com a mutação CCR5-delta32 homozigose e expandir o suprimento de células-tronco desses doadores, por exemplo, por meio de amostras de células sanguíneas do cordão umbilical de bebês nascidos de mães que têm essa mutação CCR5-delta32 homozigose, para eventualmente facilitar a terapia de células-tronco.

Técnicas de terapia genética que podem transformar células-tronco – e todos os seus descendentes – em células resistentes à entrada de HIV podem ser uma opção mais prática do que buscar doadores compatíveis.

Vários grupos de pesquisa americanos anunciaram em outubro de 2009 que receberam recursos para explorar técnicas para criar e introduzir células-tronco com deficiência de CCR5.

Se essas abordagens forem bem-sucedidas, elas serão caras. Portanto, nos estágios iniciais é provável que sejam reservadas a pessoas sem opções de tratamentos restantes ou com câncer exigindo transplante de células-tronco ou de medula óssea.

Como a experiência de Timothy Brown mostra, curar infecção por HIV por meio de quimioterapia ablativa, de drogas imunossupressoras e de transplante de células-tronco não é um tratamento para os fracos. Isso exige coragem, determinação e muito apoio para se tornar a primeira pessoa a ser `curada` de infecção por HIV.

Regulamentação da acupuntura está na pauta da CCJ

A regulamentação do exercício profissional da acupuntura é um dos 77 itens da pauta da reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), marcada para a quarta-feira (15). Depois da CCJ, a proposta ainda deve ser votada em caráter decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Ela define acupuntura como a execução de técnicas e métodos de estimulação e sedação de determinados pontos energéticos do organismo humano ou animal por inserção de agulhas apropriadas e uso de instrumentos e processos adequados. A finalidade da técnica é promover ou recuperar as funções de órgãos e sistemas do paciente.

O Sistema Único de Saúde (SUS), conforme o projeto de lei (PLS 480/03), da senadora Fátima Cleide (PT-RO), deverá assegurar à população o acesso à acupuntura como opção de tratamento, prevenção e manutenção da saúde. De acordo com o texto, a profissão será exercida pelos diplomados em acupuntura nos estabelecimentos oficiais ou reconhecidos de ensino superior e também os graduados em cursos no exterior, após a revalidação e registro do diploma nos órgãos competentes.

Também poderão ser acupunturistas os profissionais da área de saúde de nível superior portadores de certificado de conclusão de curso de especialização em acupuntura, reconhecidos pelos respectivos conselhos. Quem tem diploma do Ensino Médio e vêm exercendo comprovada e efetivamente a prática da acupuntura na data da publicação da lei, passará a ser reconhecido como técnico em acupuntura, podendo exercer a atividade somente sob a orientação de profissional habilitado na área, de nível superior.

Em sua justificação, a autora lembra que a acupuntura tem sua eficácia reconhecida em todo o corpo humano, inclusive como anestesia, por meio de inúmeros trabalhos científicos. Fátima Cleide informa que até mesmo a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a acupuntura como prática eficiente e barata. Afirma, no entanto, que, por falta de regulamentação da atividade, há uma grande proliferação de cursos e profissionais, alguns de excelente nível, mas outros de qualidade e conteúdos discutíveis.

Para a autora, a regulamentação da atividade ajudará a manter “o elevado nível da acupuntura no Brasil”. O relator da matéria, senador Renato Casagrande (PSB-ES), já considerou que a proposta tem grande alcance social, “devido aos inegáveis reflexos da prática da acupuntura sobre a saúde da população”.

Em seu parecer, Casagrande retirou, no entanto, artigo que constava da proposta inicial, de criação do Conselho Federal de Acupuntura. Segundo explicou, a criação de conselhos cabe privativamente ao Presidente da República, conforme prevê a Constituição Federal.

Fonte: Agência Senado

Portador de necessidades especiais protesta agarrado em ônibus.

Foto: Fábio Dutra. Rapaz disse que quase três horas sem ônibus é muita coisa


Por Carmem Ziebell

carmen@jornalagora.com.br

Indignado com a longa espera por um ônibus do transporte coletivo especial para cadeirantes, Renato Gonçalves, 27 anos, portador de necessidades especiais, resolveu protestar, na tarde de ontem, próximo ao abrigo central, na lateral da Praça Tamandaré, na cidade de Rio Grande, agarrando-se a um ônibus da empresa Noiva do Mar, não adaptado, e impedindo-o de seguir seu itinerário. O rapaz explicou que saiu do local em que faz fisioterapia e chegou na praça pouco depois das 13h. Como já tinha saído um ônibus adaptado para cadeirantes às 12h39min, para o bairro Parque Marinha, para onde ele iria, tinha que esperar pelo próximo, que só sairia da Praça Tamandaré às 15h21min. “Quase três horas sem ônibus é muita coisa”, ressaltou.

O protesto foi silencioso, mas chamou a atenção de diversas pessoas e manteve o ônibus a que estava agarrado, que deveria sair da praça às 14h09min, fora de serviço durante o protesto. A empresa Noiva do Mar, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que as linhas Parque Marinha, Parque São Pedro e Jardim do Sol, com ônibus especial para cadeirantes, têm saída da Praça Tamandaré nos horários das 12h39min e das 15h21min. E observou que se o rapaz precisar de um novo horário deve entrar em contato com a Secretaria Municipal da Segurança, dos Transportes e do Trânsito (SMSTT), que é responsável pelo estabelecimento dos horários.

Conforme a empresa, o motorista do ônibus em que houve o protesto prontificou-se a ajudar Renato a entrar no veículo, que passaria pelo bairro Parque Marinha, porém ele não aceitou.

Fonte: www.jornalagora.com.br

Ética na Fisioterapia

Russel (1872-1970) filósofo e matemático, Prêmio Nobel de Literatura (1950), na segunda fase da sua vida aceita a ética como desejo da coletividade: “É bom o que é desejado pelo grupo ao qual pertencem os indivíduos“.

Fazendo uma analogia entre o pensamento de Russel e o Código de Ética Profissional do Fisioterapeuta, aprovado pela Resolução COFFITO – Nº 10, de 3 de julho de 1978 ( cuja elaboração tive a honra de participar, como membro do grupo de trabalho, por ser na época, Presidente do CREFITO da Primeira Região), aflora em mim uma dúvida, uma indagação filosófica: QUE MODELO DE CONVIVÊNCIA DEVEMOS ESCOLHER PARA O FUTURO ?

O Código de 1978, decorridos 32 anos, continua adequado ao Modus Vivendi de hoje em dia ? Configura-se como um acordo ou uma transação possível, na relação interpessoal; respeitar-se, tolerar-se mutuamente ? Tantas perguntas levam-me até Sócrates (469-399 a.C), a quem somente conhecemos indiretamente, pois nada deixou escrito. As fontes sobre o seu pensamento e ação revelam-se, porém, insuspeitas; textos de Xenofonte e Platão, principalmente Platão – em cuja obra Sócrátes está presente representando o ideal metafísico – confirmam interpretações sobre ele.

Pois bem! Sócrates, em sua filosofia desenvolveu um projeto fundamentalmente ético, visando “submeter as ações humanas e o curso dos acontecimentos a valores e juízos acerca do que é melhor”. Trazendo agora o pensamento de socrático para um alinhamento com o “nosso” Código de Ética, na busca de melhor relacionamento com pacientes, colegas, profissionais afins, órgãos e entidades do setor saúde, surge o desafio filosófico para a atualização e a mudança.

O que foi dito, representa nada mais que o desafio filosófico para os Fisioterapeutas comtemporâneos, para os atuais líderes e dirigentes de órgãos de classe da Fisioterapia. Não podemos esquecer a definição de Emmanuel Lévinas (1905-1995), um dos mais importantes filósofos do século XX: ” A ética é a filosofia primeira, a metafísica. Tudo mais na filosofia é um ramo seu, e não ao contrário”.

O desafio está posto !

Fonte: http://geraldobarbosa43.blogspot.com/

domingo, 12 de dezembro de 2010

O que é Terapia Ocupacional?

A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da área da Saúde com atenção dirigida para as atividades humanas. O princípio que rege a profissão é o de que vida é atividade. A TO reconhece que saúde significa não somente ausência de doença, mas também o bem-estar biológico, psicológico e social.

Os serviços de TO são necessários quando existe disfunção ou risco de disfunção ocupacional em qualquer fase da vida da pessoa. Em TO, a ocupação abrange atividades de autocuidado, produtivas (tais como trabalho, atividades escolares) e de lazer. As causas dessa disfunção geralmente combinam fatores pessoais e ambientais.

Os serviços são indicados para melhorar o desempenho funcional da pessoa, prevenir incapacidade e atraso de desenvolvimento. O uso de atividades no tratamento e as adaptações do meio são ferramentas legítimas e diferenciais dos terapeutas ocupacionais. Contudo, esses profissionais também podem conduzir seus atendimentos por meio de métodos e técnicas que não incluam o uso permanente de atividades.

O propósito da TO é a autonomia e a independência do indivíduo para a sua participação social nos moldes desejáveis. Os terapeutas ocupacionais utilizam métodos e técnicas que recuperam ao máximo a independência do paciente. Eles podem atuar em diferentes especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, psiquiatria, geriatria, dentre outras. Seus préstimos são necessários em situações de hospitalização por diferentes causas e diante de enfermidades crônicas que exijam atenção nos domínios das habilidades motoras, cognitivas e emocionais.

Atendimentos domiciliares, no ambiente escolar e de trabalho também são realizados pelos terapeutas ocupacionais. Destaca-se também a importância do trabalho desse profissional na humanização do ambiente hospitalar e no campo da saúde do trabalhador. O uso de atividades propositivas, a adaptação de utensílios e de mobiliário, as mudanças nas demandas ambientais, as prescrições e o treinamento para o uso de órteses são exemplos de recursos utilizados por terapeutas ocupacionais.

Fonte: www.facafisioterapia.net

Uso incorreto da munhequeira pode agravar tendinites e outras lesões

Um trabalho realizado por pesquisadores da Unicamp e da Universidade Federal de São Carlos aponta uso inadequado de aparelhos de imobilização de punho. As talas ou munhequeiras são indicadas no tratamento de lesões em decorrência do uso do computador, mas ao invés de ajudar, podem até prejudicar a recuperação de músculos e tendões lesionados.

Incansáveis sessões de fisioterapia para vencer as dores da tendinite. É assim a rotina de Angélica Lopes Jorge, ex-digitadora que teve problemas com o esforço repetitivo. Para aliviar a dor, ela usou uma ortese como essa.

“Eu usei a tala uns 3 meses, mas não deu resultado. Pelo contrário, começou a piorar”, diz Angélica.

As orteses, popularmente conhecidas como talas ou munhequeiras, imobilizam a região do corpo para o descanso de músculos, tendões e articulações. São indicadas durante o tratamento de tendinites, LER - a Lesão por Movimentos Repetitivos - artroses e outras doenças. Mas segundo o ortopedista Edward Cesar Menutti o problema é que muita gente usa sem indicação médica.

“Às vezes o paciente não colabora. Quando chega o paciente já com a tala você precisa analisar o tempo e a forma como ele usou, se a tala foi adequada ou não. Então às vezes você tem que corrigir isso para depois fazer o tratamento”, explica o ortopedista.

Um estudo feito em parceria entre duas universidades mostra que o uso inadequado das órteses pode não trazer os benefícios esperados. E pior: em alguns casos a inflamação de músculos e tendões pode até se agravar.

No laboratório os pesquisadores colocaram eletrodos no corpo dos voluntários para monitorar os movimentos. Quando a tala não tinha a indicação correta ocorria uma sobrecarga no local da inflamação e em outras partes do corpo. Isso pode provocar traumas, muito pequeninos, e a dor, faz com que a pessoa contraía mais o músculo.

“O bloqueio de dois materiais rígidos como a tala e o mouse dificulta a percepção que ela tem, do que ela vai ter que prender. Então ela usa mais a musculatura para tentar sentir melhor esse objeto”, diz Iracema Ferrigno, da UFSCar.

Existem órteses feitas sob medida, só para o punho, dedo, ou também para o antebraço. Para saber qual é a certa só o diagnóstico médico vai dizer. E para evitar tendinites e doenças por esforço repetitivo, que são a segunda maior causa de afastamento no trabalho segundo o INSS, valem algumas dicas: postura correta e pausas de pelo menos 15 minutos para quem passa o dia ao computador, por exemplo.

”Não é possível você ficar fazendo o mesmo movimento por muito tempo sem descansar. O ideal é para após uma hora e meia no máximo, dar uma levantada, se espreguiçar. Faça uns alongamentos, de forma que você faça uma nutrição nas articulações um relaxamento muscular”, ensina a pesquisadora Iracema Ferrigno.

FONTE: G1

Coluna de grávida

Se 80% da população do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), tem, teve ou terá pelo menos alguma situação de dor nas costas durante a vida, por causa dos maus hábitos, boa parte das gestantes está incluída nesta estatística. "A maioria das grávidas sente dor lombar. Esta é uma das reclamações mais comuns da gestação", confirma o fisioterapeuta Felipe Semman Nicodemos, da American Spinal Care (ASC), clínica especializada na reabilitação de problemas crônicos na coluna por meio de tratamentos não invasivos.

De acordo com o livro Cure sua Coluna (Ed. Best Seller), do reumatologista e fisiatra Arnaldo Libman, cerca de 50% das futuras mamães sentem dores na coluna. E as razões, além das que acometem o grosso da população (sedentarismo e a sobrecarga nesta região do corpo por maus hábitos diários), estão diretamente relacionadas ao novo ser que está sendo gerado. A principal delas é o aumento natural do volume da barriga da mulher, que altera o centro de gravidade do corpo. Para manter o equilíbrio com as novas medidas abdominais que a empurram para a frente, ela acaba jogando os ombros para trás, ficando com aquele andar de "pato" característico.

A carga extra na barriga da gestante puxa os principais pilares da coluna, as vértebras, para a frente, aumentando a lordose (curva normal da espinha). "A reação do organismo para compensar é tentar puxar as vértebras para trás, por meio dos músculos dessa região, o que gera tensão e sobrecarga muscular", explica o fisioterapeuta Semman, listando mais uma causa de dores nas costas durante a gravidez.

As alterações hormonais também influenciam nas lombalgias das grávidas. A presença do hormônio relaxina, que aumenta em até dez vezes durante a gestação, atua nas articulações, relaxando ligamentos e tendões das estruturas ósseas da pelve e da coluna vertebral, para facilitar que a bacia se abra no momento do parto. Com os ligamentos frouxos, há uma sobrecarga na coluna e membros inferiores, ocasionando as tão incômodas dores.

Grupo de risco. Mulheres que engravidam estando acima do peso e as que já têm histórico de problemas nas costas fazem parte do grupo que corre maior risco de sofrer dores durante os meses de formação do bebê. "Boa parte das mulheres com dor na coluna durante a gestação já sentia algo antes", informa o ortopedista da Clínica Lage, Juliano Lhamby, especialista em cirurgia da coluna. Porém, são as sedentárias as mais propensas a enfrentar incômodos nas costas por causa da falta de fortalecimento dos músculos.

Foi o que aconteceu com a infectologista Emy Akiyama Gouveia, de 34 anos, na gestação da pequena Mei, hoje com 4 meses. Com uma rotina intensa de trabalho - muito tempo de pé em enfermarias e dirigindo horas entre sua casa na capital paulista e o hospital no ABC - e sem disposição para se exercitar, a médica padecia há tempos com incômodos no pescoço. "No terceiro mês, a barriga nem tinha aparecido direito e já sentia dores na lombar e na cervical", conta Emy, que fez hidroterapia (fisioterapia dentro d’água) durante toda a gravidez. "O alívio foi extraordinário, essencial para que eu conseguisse trabalhar os nove meses."

O mais indicado é que a mulher procure se condicionar antes da gravidez, com exercícios físicos regulares, supervisionados por profissionais habilitados. Os grupos musculares que mais protegem a coluna são os abdominais: se forem fortalecidos e estiverem resistentes, aliviam a sobrecarga da região lombar. Os músculos das costas e da parte posterior das coxas também devem ser trabalhados. "A grávida tem de fazer atividade física como qualquer pessoa que queira se manter saudável", orienta o ortopedista Lhamby, destacando que é necessário que haja a liberação do ginecologista e a indicação de exercícios adequados à idade e necessidades da paciente.

Atividades na água, como hidroginástica e natação, são muito indicadas para as gestantes, já que, na piscina, o peso de uma pessoa se reduz em aproximadamente 10%. Se a água estiver morna, há ainda o benefício do relaxamento muscular. Ioga, RPG, caminhadas, alongamentos e pilates também são muito indicados. "O pilates é uma técnica com alto índice de segurança, trabalha a flexibilidade, o controle respiratório e postural, o que é muito importante para as gestantes, devido ao aumento da lordose", opina o fisioterapeuta Semman.

Nos casos de dores severas - quando estão presentes várias vezes ao dia, impedem de subir escadas, afetam o nervo ciático, são sentidas ao tossir ou espirrar, ou limitam períodos pequenos de pé ou sentada e caminhadas curtas - só um especialista poderá avaliar o quadro e indicar o tratamento. "Se a paciente tem hérnia de disco, por exemplo, muitas vezes temos de mantê-la meses em repouso, deitada", explica o ortopedista Lhamby. Nessas situações, a falta de atividade promove grande perda muscular, o que eleva a probabilidade de novas dores.

Pós-parto. Posturas erradas ao amamentar, carregar o bebê, tirá-lo do berço, trocar fralda, dar banho, aliadas a pouco repouso e falta de exercícios físicos, também levam a nova mamãe sem dores na gestação a senti-las após o nascimento da criança. Quando a filha Olívia fez 5 meses, o incômodo na lombar apareceu e começou a perturbar a rotina da advogada Juliana Mollet, de 35 anos. Um mês depois, ela já não conseguia segurar a menina por muito tempo e tinha dificuldades para dar banho e amamentar. "Sou alta e tudo para bebê é muito baixo", reclama Juliana.

Nem os anti-inflamatórios e as sessões de musculação indicados pelo ortopedista resolveram. "Sentia muita dor na musculação", conta ela, que já mancava e sofria de dores crônicas. A agonia só acabou com a hidroterapia, realizada com descrença por Juliana, que considerava, erroneamente, a atividade destinada a idosos ou portadores de paralisias. Com receio das dores na gestação do seu filho Benjamin, ela alternou a hidroterapia com aulas de pilates, obtendo excelentes resultados.

CUIDE-SE SEMPRE

Tente não permanecer de pé por muito tempo, mas, se for necessário, procure alternar o peso do corpo nos dois pés, colocando sempre um deles em um plano um pouco mais alto, como algum degrau ou caixa.

E não se esqueça de manter a coluna ereta.

Ficar sentada por longos períodos não é bom. Levante a cada hora para dar uma volta.

Ao sentar-se, as costas precisam estar bem apoiadas no assento e o solado dos pés, em contato com o chão.

Para usuárias de computador: o mouse precisa ficar na altura dos cotovelos dobrados.

Quando estiver muito cansada, eleve as pernas com o auxílio de uma cadeira ou almofada. Isso facilita a circulação sanguínea, um cuidado importante na gestação, já que nesta fase há uma elevação do volume de sangue de 40% a 50%.

Use sapatos de salto baixo e com bom suporte para todo o pé. Saltos altos favorecem a lordose, que, nas grávidas, já está aumentada pelo peso da barriga.

Evite pegar peso. E se tiver de se abaixar para apanhar algo, não dobre a coluna. Flexionar os joelhos é o mais indicado.

Não carregue bolsas muito pesadas. E procure alternar os ombros de sustentação, para não forçar apenas um lado.

Elimine o cigarro totalmente, pois, além do prejuízo à circulação sanguínea, o tabagismo desidrata os discos que ficam entre as vértebras, aumentando as possibilidades de hérnias de disco e de muitas dores.

Durma e repouse bastante, pois isso beneficia os discos intervertebrais. A posição do corpo durante o dia (de pé ou sentado) pressiona o disco e faz com que a água do seu interior migre para as vértebras. Na posição de sono, a pressão diminui e a água retorna para o corpo, promovendo sua recuperação.

Fonte: Estadao.com.br

O que esperar de uma consulta fisioterápica?

A idéia de procurar os serviços de um fisioterapeuta pode parecer confusa, pois muitas pessoas acham que a fisioterapia trata apenas fraturas, pós-operatório e lesões ortopédicas. Na verdade o tipo de fisioterapia que você irá receber depende da sua queixa principal, do diagnóstico e do procedimento preferido do fisioterapeuta. As modalidades da fisioterapia são várias: fisioterapia traumato-ortopédica ou reumatológica, neurológica, cardiorrespiratória, uroginecológica e obstétrica, preventiva, além das especialidades e técnicas próprias, como a Acupuntura, Quiropraxia, RPG, Osteopatia, etc. Você não precisa de encaminhamento médico para iniciar um tratamento com um fisioterapeuta, a não ser que o seu plano de saúde exija. As consultas são normalmente agendadas com antecedência, e alguns profissionais oferecem uma primeira visita grátis, onde serão discutidas as possíveis condutas, freqüência, duração, horários e preços dos atendimentos. O tratamento fisioterápico é bastante criterioso e necessita de avaliação para traçar objetivos e estratégias de acordo com a sua história clínica e exame físico, além de reavaliações freqüentes, visando atualização e progressão do programa inicial para atingir o potencial de recuperação esperado. Na primeira visita, esteja preparado para responder inúmeras perguntas sobre a história e sintomatologia da sua doença ou lesão, e comunique detalhadamente qualquer aspecto que possa ter sido esquecido, isso irá garantir o melhor tratamento e maior probabilidade de melhora dos sintomas. Pode ser necessário também apresentar exames (raio-x, ressonância magnética, eletrocardiograma, etc.). Como a fisioterapia envolve exercícios, testes e manipulações articulares, é recomendável que você esteja usando roupas leves e confortáveis e que não dificultem a visualização de qualquer parte do corpo, caso seja necessário.

O objetivo principal do tratamento é restabelecer a funcionalidade e prevenir a recorrência da doença ou lesão. O plano de tratamento pode incluir recursos eletrotermoterápicos (ultra-som, laser, TENS, gelo, calor), exercícios (cinesioterapia), terapia manual (manipulações, massoterapia), orientações e mudanças nos hábitos de vida. Se você não se sentir confortável com algum procedimento, pergunte ao seu fisioterapeuta por outras opções. Siga corretamente o plano de tratamento e as recomendações. Dependendo da sua doença ou lesão, o acompanhamento pode ter duração de semanas ou meses, com freqüência de 1 a 3 vezes por semana. Existe grande chance de você terminar uma sessão de fisioterapia com dores musculares. Isso é normal devido aos exercícios de fortalecimento de músculos enfraquecidos. Procure saber com seu fisioterapeuta sobre as formas de aliviar essas dores. A melhor coisa a se fazer frente a uma doença ou lesão, é procurar tratamento precoce, dessa forma, os resultados serão mais rápidos e eficazes, e isso é bom para você e para seu fisioterapeuta. Procure um fisioterapeuta, você vai se surpreender com os benefícios da fisioterapia!

Fonte: Blog do Dr. Julio Cotta

Machucou? Atenção: gelo mais atrapalha do que ajuda

Durante anos, acreditou-se que colocar gelo sobre o músculo lesionado ou com distensão ajudaria a reduzir o inchaço local. Entretanto, um estudo recente acaba de fazer um alerta: o gelo pode, na verdade, desacelerar o processo de cura. Isso ocorre porque ele impede a liberação do hormônio IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1), fundamental para a recuperação plena do ferimento.

Para os cientistas, a inflamação que acontece após uma lesão é característica natural do corpo, já que, durante esse período, as células machucadas produzem altas quantidades de IGF-1 para dar início à recuperação. “Esperamos que os resultados estimulem novas pesquisas sobre os papéis desempenhados pela inflamação nos tecidos lesionados. Assim, poderemos utilizar os efeitos positivos para controlar os negativos dessa inflamação", diz Lan Zhou, médica do Centro Clínico de Pesquisa em Neuroinflamação de Cleveland, nos Estados Unidos, e coautora do estudo.

A descoberta pode alterar o tratamento e a monitoração de pacientes que fazem uso de medicamentos muito fortes e por períodos prolongados. “Já se sabe há muito tempo que o excesso de medicação anti-inflamatória, como a cortisona, diminui a cicatrização de uma ferida”, disse Gerald Weissmann, editor do periódico Federation of American Societies for Experimental Biology, que publicou o estudo.

Fonte: veja.abril.com.br

Fisioterapeuta Apresenta Pesquisa Inédita em Congresso.

O fisioterapeuta Artur Padão do Centro Multidisciplinar da Dor apresentou no 7º Congresso Mundial de Dor Lombopelvia duas pesquisas realizadas no CMD em pacientes que fizeram uma cirurgia chamada artrodese lombar. A artrodese significa fusão das vértebras, onde as vértebras são presas por parafusos e hastes metálicas para dar sustentação da coluna e evitar que os nervos sejam esmagados na coluna lombar. No primeiro trabalho, foi criado um protocolo de orientações e exercícios da fisioterapia para ajudar no pós operatório imediato. Esse protocolo foi criado porque não existe nenhum outro no mundo, ou seja, para recuperar os pacientes desta cirurgia os profissionais lançam mão da própria experiência e das poucas pesquisas que existem. Esse protocolo estimula os pacientes a se manterem ativos e retornarem as suas atividades de vida diárias de acordo com a melhora da dor e da mobilidade corporal. Esses pacientes foram acompanhados pelo período de 4 meses e todos no final do trabalho conseguiram melhorar a dor e a função da coluna lombar. Os resultados mostram que manter os pacientes dentro de suas atividades diárias tem efeitos positivos e, provavelmente, se recebessem orientações de repouso, iriam demorar mais tempo para se recuperar. A segunda pesquisa tratou sobre um problema bastante comum em pacientes com dores crônicas : após a cirurgia não conseguiam cruzar as pernas para calças sapatos ou chinelos por rigidez e dor nos glúteos. Esse problema tem a ver com alguns fatores como o mau funcionamento dos glúteos antes da cirurgia, a própria cirurgia em si, pelo corte e imobilismo ou por todos esses fatores juntos. Então, como foi encontrado em todos esses pacientes, a fisioterapia no pós operatório precisa abordar esses músculos para recuperar a função deles.

10 motivos para dor na coluna

A coluna é responsável por manter o corpo de pé, mas cobra um preço alto pela tarefa. As dores nas costas figuram entre as primeiras causas de afastamento do trabalho e de aposentadoria por invalidez. Mas por que as costas doem tanto?

O caderno Vida conversou com especialistas para identificar os 10 grandes inimigos. Pesquisas indicam que o maior vilão é a predisposição genética, em 70% dos casos. Hábitos e pequenos deslizes na rotina colaboram para agravar o tormento. Saiba como evitá-los.

Os grandes vilões

As dores nas costas roubam qualidade de vida, mas podem desaparecer com alguns cuidados simples. Essa máxima é defendida por especialistas que atribuem aos maus hábitos a maior parte dos males da região compreendida entre o pescoço e as nádegas.

Ficar atento a detalhes como a posição ao sentar-se evita problemas crônicos e traz alívio rápido, como exemplifica o ortopedista Edilson Machado, membro da Sociedade Mundial de Coluna:

– A mochila com o material escolar deve ter, no máximo, 10% do peso da criança e ficar sempre bem firme junto ao corpo. Quando pesada demais ou solta, pode causar lesões agudas como entorses e distensões. A postura inadequada também causa desvios posturais crônicos, de difícil tratamento no futuro – alerta.

Grande parte das dores nas costas advém de problemas musculares, cuja solução passa por sessões de fisioterapia. Antes de o tratamento começar, no entanto, é necessário fazer uma avaliação postural adequada. De acordo com o resultado do exame, serão priorizados grupos musculares específicos relacionados com a dor.

A coluna é como um mastro de navio, que se mantém em pé e firme contra as forças externas. Em vez de cordames, temos músculos. Na fisioterapia, trabalha-se com dois focos: primeiro reduzimos a inflamação. Em seguida, fortalecemos os músculos para sustentarem melhor a coluna. O objetivo é acabar com a dor a longo prazo.

1 Mochila

O acessório é o principal vilão das costas de crianças e adolescentes. O peso excessivo e a frouxidão das tiras que o sustentam nos ombros podem causar lesões agudas, como estiramento de ligamentos, além de estimular a formação de uma postura inadequada, provocando problemas crônicos ao longo dos anos. Para evitar danos, siga algumas orientações:

- A mochila deve ter, no máximo, 10% do peso da criança e apresentar uma tira de suporte na cintura, além das outras duas que a sustentam nas costas.

- Dê preferência aos modelos acolchoados, justos ao corpo, para não balançarem durante o caminhar.

- A melhor opção são as pastas com rodinhas, que aliviam bastante o peso.

- Se for com rodinhas, preste atenção na alça: deve ficar em uma altura confortável para o estudante. Se for baixo demais, a criança terá de se curvar, e isso pode causar problemas.

2 Calçados

Calçados inadequados podem repercutir na saúde da coluna. Os especialistas condenam os extremos: saltos altos ou baixo demais, como as rasteirinhas. Ambos podem provocar sobrecarga na coluna e nos pés. Evite usá-los ou, pelo menos, tente não calçá-los diariamente.

Palmilhas ajudam a manter o pé mais firme no sapato – mas só as adote após orientação médica. O calçado ideal deve ter um salto nem tão alto nem tão baixo. Tênis de corrida podem ser adotados para o uso diário, mas não podem ter o amortecedor alto a ponto de deixar o pé inclinado como uma espécie de salto alto.

3 Sedentarismo

Quem passa horas sentado tende a ter mais dores. Isso porque o sedentarismo enfraquece a musculatura e provoca aumento de peso, uma combinação explosiva. Sem força e com sobrepeso, cresce a pressão do corpo sobre as vértebras (estruturas ósseas que formam a coluna). Essa pressão espreme o chamado disco vertebral, cartilagem que dá flexibilidade às costas.

As lesões mais comuns entre os sedentários ocorre na região lombar. O sedentarismo também acentua problemas de postura. Ao assistir à TV por horas a fio ou passar o dia na frente do computador, a coluna se adapta às posições inadequadas que podem causar desconforto.

4 Predisposição genética

Estudos recentes indicam que a genética é responsável por 70% dos casos de degeneração da coluna ou problemas como hérnia de disco. Os 30% restantes são resultado de maus hábitos como sedentarismo e falta de alongamento, por exemplo. O envelhecimento também tem sua parcela de culpa. Com o passar dos anos, os discos vertebrais começam a secar e a rachar, o que favorece o aparecimento de hérnias de disco. A forte influência dos genes não deve ser encarada como uma desculpa para relaxar nos cuidados com as costas. Se você está com dor, procure um especialista.

5 Altura diferente das pernas

Pessoas com um desnível de mais de 30 milímetros entre uma perna e outra têm mais chances de sofrer dores nas costas. Ao caminhar, o paciente é obrigado a inclinar o corpo para um dos lados, na tentativa de compensar a discrepância na altura, o que pode provocar um intenso desconforto. Nesses casos, o uso de palmilhas é recomendado, mas deve ser sempre acompanhado de alongamentos e de reforço muscular. Mas a cirurgia não pode ser descartada. Existem técnicas capazes de reduzir a diferença de altura das pernas e evitar que o indivíduo incline o corpo.

6 Atividade física mal executada

Exercícios físicos são muito bons para manter a saúde das costas, mas quando mal executados se tornam vilões. Abdominais devem ser feitos com a perna dobrada e elevação suficiente para que o músculo se contraia, sem forçar as costas. Quando o exercício é feito com a perna esticada, exige-se das costas, o que pode provocar dor.

Para a prática de esportes que envolvem rotação do tronco, como tênis e squash, faça um preparo específico para a musculatura lombar, dorsal e abdominal. Na natação, evite levantar demais a cabeça e não deixe as pernas afundarem. Antes de escolher uma atividade física, busque sempre a orientação prévia de um profissional.

7 Obesidade

O sobrepeso é um grande inimigo. A cada dois quilos a mais do que o ideal, o risco de problemas aumenta em 5%. O peso em excesso dificulta a manutenção de uma boa postura. Para evitar incômodos desnecessários, faça exercícios físicos orientados e cuide da alimentação. Fuja de comidas gordurosas e calóricas. Em casos de obesidade severa, procure um médico para avaliar a necessidade de cirurgia.

8 Gravidez

Muitas mulheres reclamam de dor durante a gestação. A primeira impressão é de que o peso seria o grande culpado, mas não é. Apesar de a balança influenciar nas estatísticas, a causa principal é outra. Grande parte das grávidas sente o problema nos primeiros meses, quando a barriga ainda não despontou. Esse é um indicativo de que as dores podem ser resultado dos hormônios liberados no início da gestação.

Para evitar o desconforto, faça atividades físicas para reforçar a musculatura e invista em exercícios de alongamento e relaxamento. Em alguns casos, especialistas recomendam até mesmo a prática de esportes mais intensos para reduzir o desconforto hormonal que se reflete nas costas.

9 O peso da idade

A coluna é alvo de doenças que aparecem em diferentes faixas etárias. Na infância e na pré-adolescência, por exemplo, é muito comum as meninas sofrerem com a espondilólise vertebral, uma falha estrutural das vértebras. Uma vértebra começa a escorregar por cima da outra, movimento que causa fortes dores.

Em pacientes com mais de 60 anos, quando a osteoporose é mais frequente, pode ocorrer o achatamento do corpo vertebral (fratura por insuficiência). É comum também ocorrer um desgaste das superfícies articulares (artrose), que causa forte desconforto e dificulta o movimento.

10 Estresse

Mal da vida moderna, o estresse mantém o corpo em estado de alerta. É como se o indivíduo estivesse constantemente sob perigo. Por causa disso, a musculatura se contrai e comprime os discos da coluna cervical, e a dor é inevitável. A dica é fazer sessões de relaxamento para aliviar a tensão. Alongamentos e reforço muscular são indicados e ajudam a reduzir o incômodo. Causas emocionais também colaboram para o tensionamento. A depressão, por exemplo, é um dos gatilhos para a dor nas costas.

Dor reincidente

Há uma região particularmente dolorida para a maioria: a lombar. Pesquisas indicam que oito entre 10 adultos sentem ou sentiram em algum momento um desconforto na região. Em alguns casos, o problema passa sem a intervenção de um médico ou fisioterapeuta. Mas metade dos pacientes voltará a ter dor. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) revela que uma das razões é um comportamento típico após o primeiro episódio. Com medo de sentir o desconforto novamente, as pessoas evitam movimentos bruscos e deixam de fazer exercícios. Em vez de proteger as costas, aumentam a chance de reincidência por falta de alongamento e contração excessiva.

Fonte: FISIOMED BRASIL

Como um fisioterapeuta pode evitar um calote.

Tem alguma coisa mais desgradável do que você fazer um trabalho e não receber o pagamento?

Fisioterapeuta que faz atendimento a domícilio ou em consultório tem que estar atento para não levar o famoso "calote".

Por que a gente não recebe no dia combinado?

Algumas pessoas são desonestas: devem, sabem que devem, podem pagar, mas não têm intenção de pagar ou acham que primeiro você tem que esperar até o momento em que eles acharem conveniente fazer o pagamento. Como tiveram toda pressa do mundo para ter o atendimento e resovleram o problema, pra que se interessar em pagar o profissional?

Outras são desorganizadas: sabem que devem, podem pagar, têm intenção de pagar, mas perderam o número da tua conta bancária, não se lembram quando foi combinado pagar, não acham a nota fiscal nem o recibo.

Um terceiro grupo simplesmente deu o passo maior que a perna: achou que podia pagar pelo serviço que não cabe no seu orçamento.

Muitas vezes, o que deu o passo maior que a perna é também desorganizado e/ou desonesto e aí, então, a situação fica realmente muito complicada.

É melhor prevenir que remediar e há três medidas que reduzem muito a probabilidade de um calote:

Limite seus riscos

Sabe por que você tem limite no cartão de crédito? Porque, se você não pagar, a operadora não perde muito. Aprenda com eles e nunca dê muito crédito a nenhum cliente nem muito menos aos "colegas" ou os que se apresentam como tal. Os "não pago, não pago e não pago" costumam ser os "colegas". De um modo ou de outro: limite o crédito — e, conseqüentemente, o risco.

Se for um serviço para vários meses, peça pagamentos quinzenais, a partir do primeiro mês, pelo menos. Não aceite serviços que ocupem 100% do seu tempo: o risco é grande demais e você fica sem poder atender outros clientes. Mesmo que receba, quando acabar o serviço fica sem saber o que fazer da vida.

Se o pagamento estiver atrasado, só continue a trabalhar se não tiver absolutamente nada que fazer. Um dos melhores meios de receber é dizer, "desculpe, se não receber, não posso trabalhar e o fluxo do prazo fica suspenso". E não se constranja com argumentos do tipo mas você desconfia de mim? Simplesmente, pare e avise que parou.

Explique tudo direitinho

O cliente quer o preço do seu serviço e você tem que dar. uma cotação e você tem obrigação de dar. Faça a cotação por escrito e explique tudo com o máximo de clareza.

Faça uma cotação escrita, indicando não só o preço, mas também prazo e forma de pagamento. Você não pode reclamar que o cliente está atrasado se não tiver combinado um prazo antes. E finalmente, explique como vai ser cobrado o serviço. Para o cliente, RPA é uma coisa, nota fiscal de autônomo é outra e nota fiscal de pessoa jurídica é ainda outra. Se o cliente espera NF de pessoa jurídica mas você aparece com RPA ou com nota fiscal de autônomo comprada na prefeitura, as coisas podem se complicar. Não caia na história da nota fiscal comprada da prefeitura: essa nota é de pessoa física e não exime o cliente do pagamento de uma barbaridade de INSS.

Exija confirmação escrita

Não inicie o serviço sem o cliente confirmar, por escrito, que aceita suas condições. Pode ser num fax, pode ser num e-mail. Mas tem que ser por escrito e na aprovação é necessário constarem as condições. Sua proposta foi aprovada, não resolve nada. Mas um "de acordo" e uma assinatura numa cópia do seu fax, ou um e-mail onde conste toda a sua proposta resolvem muito. Um fax desses já me tirou de uma boa encrenca, com um cliente que simplesmente se recusou a quitar minha fatura, sob a alegação de que não podia pagar uma barbaridade dessas por um tratamento de fisioterapia. Confrontado com um fax de sua aprovação, pagou em 24 horas.

Se o cliente não pagar na data…

Não entre em pânico. Dois dias depois telefone e, educadamente, sem ironias, sem indiretas, diga que o pagamento ainda não apareceu na sua conta. Peça para ele investigar. Se não receber em uma semana após o vencimento combinado, escreva um e-mail educado, informando que não consta pagamento e pedindo recibo do depósito. Não telefone: escreva. Solicite recibo de entrega. Se não receber resposta, escreva depois de dois dias, sempre educadamente, sem insultos nem acusações. Se não receber pagamento ou resposta satisfatória em quinze dias, converse com seu contador, que pode orientar sobre o saque de uma fatura e aponte para protesto. Antes de apontar para protesto ou executar a dívida, avise o cliente. Muitos clientes pagam imediatamente só de ouvir a palavra "protesto".

Na pior das hipóteses, você vai ter de ingressar em juízo. Temos diversos colegas que ingressaram e ganharam. Não tenha medo: o dinheiro é seu.

Jamais…

Por falar em "o dinheiro é seu", ao cobrar o cliente jamais chore as mágoas, dizendo que está precisando do dinheiro porque isto ou aquilo. Você prestou o serviço e tem de ser pago no prazo, mesmo que não esteja necessitando do dinheiro. Se disser que está precisando, o cliente ainda é capaz de te oferecer um pagamento parcial e dizer "resolve o teu caso?", como se estivesse te prestando um favor.

Ainda não recebi do cliente…

Uma das desculpas mais comuns para atrasos no pagamento é a famosa ainda não recebi de alguém. Mas você não tem nada, nada mesmo, que ver com isso. Quem te passou a tradução é quem te passou a tradução é o responsável pelo pagamento. Além disso, você não tem como saber com certeza se o cliente final pagou ou não.

Jamais…

Divulgue o nome do cliente na Internet. Jamais chame o cliente de ladrão. Deixar de pagar uma dívida é inadimplência, não roubo, e chamar alguém de ladrão porque atrasou um pagamento é crime contra a honra, previsto no código penal. Se chamar o cliente de ladrão porque não pagou a sua fatura ou disser alguma coisa do tipo "fui roubada", ainda pode ser processada e perder a ação, o que é pior.

"Atendimento informal"

Atendimento sem nota fiscal nem RPA, nem pensar. Nota Fiscal de terceiros, então, pior ainda.

E a última, que para mim é a mais eficaz: Faça um cartão de controle, onde cada atendimento seja rubricado. Nesse cartão que conste a data do atendimento, a hora de entrada, a hora de saída e a assinatura do responsável.

Com todas essas medidas, você, ainda sim, pode não evitar o calote. Mas um belo caminho vai ter sido dado.

Fonte: Fisioterapia e Dinheiro

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Testes usam ultrassom como contraceptivo masculino.

Aplicação de ultrassom em homens pode ser usada como um anticoncepcional masculino válido por seis meses, segundo testes preliminares da universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos

A equipe de pesquisadores obteve um financiamento de US$ 100 mil (quase R$ 180 mil) da Fundação Bill & Melinda Gates e busca a aprovação para realizar mais testes clínicos.

O coordenador do estudo, James Tsuruta, disse acreditar que o novo método possa se transformar em uma opção de contracepção segura e barata.

“O nosso objetivo de longo prazo é usar o ultrassom de instrumentos terapêuticos que normalmente são utilizados na medicina esportiva ou em clínicas de fisioterapia como contraceptivos masculinos baratos, de longo prazo e reversíveis, adequados para uso em países em desenvolvimento e do Primeiro Mundo.”

Os testes preliminares indicam que após as aplicações de ultrassom nos testículos, a produção de esperma é interrompida e as reservas já existentes são exauridas, deixando o homem temporariamente infértil.

Fonte: BBC Brasil

Fisioterapia vai se encontrar em Florianópolis 2011



Em SP, academia de ginástica é adaptada para deficientes

Letícia Moreira/Folhapress. O aluno Clodoaldo Carvalho treina com o educador Hashimoto

O lugar é para puxar ferro, fortalecer o corpo, ganhar músculos. Como qualquer academia de ginástica. A diferença é que a saúde em Evidência, de São José dos Campos, no interior de São Paulo, também é para cadeirantes.

Os aparelhos são usados por todos os cerca de 300 alunos, mas sua disposição foi programada para dar espaço à cadeira de rodas.

Adaptações simples com elásticos, bolas e roldanas permitem a realização de treinos específicos para deficientes físicos.

“Obviamente, o cadeirante não pode fazer todos os exercícios de um típico treino de musculação. Mas, neste espaço, nos exercícios possíveis, ele tem como puxar e empurrar o peso em todas as direções que o trabalho exige”, diz o educador físico Artur Hashimoto.

Hashimoto conta que, quando montou a academia, em 2009, não havia a ideia clara de oferecer um espaço especial para o deficiente.

Mas a construção do prédio, que é toda social e ecologicamente certinha, levou em conta a acessibilidade.

Há rampas, elevador, banheiros adaptados. Coisas indispensáveis para quem tem dificuldade para se movimentar, mas que a maioria das academias não tem.

Como uma coisa puxa a outra, o diferencial acabou atraindo cadeirantes que querem, além de exercícios de reabilitação, treinar como todo mundo. Há, hoje, nove alunos deficientes que fazem treinos personalizados lá.

Para deficientes ou não, o atrativo da academia é o treinamento funcional, que usa vários grupos musculares ao mesmo tempo e de forma dinâmica (como nos movimentos cotidianos) e fortalece o centro de equilíbrio do corpo.

Só que Hashimoto não cobra mensalidade nem programa de treinamento funcional de seus alunos cadeirantes -é um projeto dele sem fins lucrativos. Aqueles que podem contribuir pagam alguma coisa.

Fonte: FOLHA.com

A fisioterapia oncológica nos diversos casos de câncer

Entrevista com Maria de Fátima Bussinger Ferreira, fisioterapeuta do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/show-da-noticia/2010/11/20/A-FISIOTERAPIA-ONCOLOGICA-NOS-DIVERSOS-CASOS-DE-CANCER.htm

FONTE: http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/a-fisioterapia-oncologica-nos-diversos-casos-de-cancer/

Resolução regulamenta a utilização das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde pelos Fisioterapeutas

No último dia 11, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução n° 380 de 2010, que regulamenta o uso das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde pelos Fisioterapeutas. Entre as que foram autorizadas, destacam-se Fitoterapia, Terapia Floral, Magnetoterapia, Fisioterapia Antroposófica, Termalismo, Crenoterapia, Balneoterapia e Hipnose. Com a Resolução, o campo de atuação dos Fisioterapeutas está mais amplo e a classe será beneficiada com a utilização desses recursos para tratamento, prevenção e promoção da saúde.

De acordo com o conselheiro Wilen Heil e Silva, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) continuará seu trabalho em busca da valorização da fisioterapia e de espaço no mercado de trabalho para os profissionais. O conselheiro lembra a importância da parceria com algumas entidades. “Tais conquistas não seriam possíveis se não fosse a participação da Associação dos Fisioterapeutas Acupunturistas do Brasil (AFA), da Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas (SOBRAFISA) e dos demais colaboradores, incluindo os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITOs), que sempre conduziram esta importante demanda social”, afirma.

O conselheiro afirma que o COFFITO vai incentivar os CREFITOs a buscar parcerias com as entidades associativas e a estimular o registro dos profissionais atuantes nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) para que eles exerçam tais práticas na atenção básica.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Revista Científica do Hospital César Cals será lançada dia 03


A produção científica do Hospital Geral Dr. César Cals, unidade da rede estadual de saúde, evidencia o hospital como escola, referência até em outros estados. Estudos e pesquisas norteiam os 13 trabalhos desenvolvidos na unidade, que estão publicados na revista científica do HGCC, que será lançada nesta sexta-feira, 3, durante a sessão da clínica cirúrgica, às 8 horas, no auditório do bloco 700 do César Cals, que fica na Avenida do Imperador, 545.

De acordo com Valdy Ferreira Menezes, diretor geral do César Cals, a revista do hospital é
uma ferramenta de grande importância para a publicização da produção científica. “Como hospital de ensino e pesquisa divulgamos os trabalhos, desenvolvidos pelos diversos profissionais das mais variadas áreas”, ressalta Valdy Mezenes.

São vários os temas abordados na revista, como ações e controle da sífilis, trabalho premiado em nível nacional, e a caracterização dos casos de abuso sexual em mulheres que foram atendidas na emergência obstétrica. Além dos trabalhos de caráter clínico, a revista traz artigos voltados para a gestão nas organizações de saúde e o ensino e aprendizagem em um hospital escola.

Segundo Janedson Baima Bezerra, presidente do Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa – CEAP do HGCC, a revista “é a consolidação da divulgação científica dos diversos seguimentos de saúde do hospital César Cals”.

Dessa forma, com mais de 80 páginas, o Hospital César Cals confirma seu legado como hospital de ensino ao contribuir com o desenvolvimento da produção científica nacional. É o que destaca Antônio Eliezer Arrais Mota Filho, diretor clínico do HGCC, no editorial: “a revista tem como missão primordial fomentar o raciocínio clínico investigativo e a pesquisa como ferramentas que promovem a melhoria dos cuidados à saúde”.


Paul McCartney Foi Atendido por Fisioterapeuta no Brasil

Mansur (dir.) em tratamento com Pato, no começo do ano. Profissional cuidou de McCartney em Porto Alegre

O ex-beatle Paul McCartney foi atendido, antes do seu show no estádio Beira-Rio, pelo fisioterapeuta do vestiário profissional do Inter, Mauren Mansur. O profissional foi convidado para comparecer até o hotel do cantor inglês. “Eu estava com minha esposa, em um de meus dias de folga do Inter. Foi quando o Carlos Poisl (médico do Inter), que conhecia o pessoal da produtora, me ligou, dizendo que o Paul McCartney precisava de uma assistência profissional para tratar de um cansaço muscular e se eu topava ir ao seu hotel cuidar disso. Eu aceitei na hora”, conta.

“Fiquei uma hora e meia com uma lenda viva do rock. Ele até veio falar comigo em português, visando treinar as pronúncias (risos). Após terminar seus exercícios, eu fiz um trabalho de recondicionamento muscular com ele. Foi tudo tranquilo e uma experiência abosultamente maravilhosa, e pensar que milhões de pessoas desejam ao menos vê-lo”, comenta.

Mauren Mansur recebe seguidamente em Porto Alegre ex-jogadores do Inter que buscam tratamento para suas lesões. Juntamente com Rodrigo Rossato, o profissional já tratou de atletas como Alexandre Pato, atualmente no Milan, Ricardinho, campeão paraolímpico de futsal e Rafael Sóbis – enquanto o atacante se recuperava de cirurgia no joelho e estava jogando nos Emirados Árabes.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/

RESIDÊNCIA ÁREAS DA SAÚDE

A SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE/PE torna público que será realizado, através do Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco – IAUPE, o Processo Seletivo à Residência em ODONTOLOGIA – BUCO MAXILO FACIAL, ENFERMAGEM, FARMÁCIA, FISIOTERAPIA, NUTRIÇÃO, PSICOLOGIA e SAÚDE COLETIVA para o ano de 2011, de acordo com a Portaria nº. 1.187 de 12/11/2003, da Comissão Estadual de Residência de Enfermagem e normas da Secretaria Estadual de Saúde/PE.

www.upenet.com.br.

Poderão participar do processo seletivo, os graduados que comprovem a conclusão do curso até o dia 31 de janeiro de 2011 e atendam os pré-requisitos especificados no edital, que também pode ser conferido no site. As avaliações acontecerão em duas etapas: prova escrita e análise do histórico escolar. A primeira fase está prevista para acontecer no dia 9 de janeiro de 2011.

As provas serão realizadas nas cidades do Recife, Caruaru e Petrolina. Nos dois municípios do interior, as provas só serão realizadas no local, caso o número de inscritos atinja um mínimo de 50 e 80 candidatos, respectivamente.

A duração da residência é de dois a cinco anos, dependendo da especialidade e se realizará nas principais unidades de saúde do Estado. Os residentes receberão uma bolsa mensal no valor de R$ 2.338,07. O Governo de Pernambuco investe nesse tipo de especialização para profissionais de saúde em torno de R$ 33 milhões por ano.

Lançamento do Site do Curso de Fisioterapia

Terça-feira, dia 30 de novembro, o Curso de Fisioterapia lançou oficialmente sua página no portal da UFC. O sítio eletrônico foi concebido de modo a ser referência não apenas na divulgação das atividades do Curso, mas também na divulgação e integração de todas as atividades de ensino, pesquisa e assistência em Fisioterapia desenvolvidas no Campus do Porangabussu.

O Curso de Fisioterapia é um dos novos cursos de graduação da UFC. A primeira turma deu início às atividades letivas em fevereiro de 2010 e conta com quarenta alunos. O Curso de Fisioterapia tem regime de entrada anual, ou seja, são disponibilizadas quarenta vagas anuais, em entrada única, no início do ano. Suas atividades são desenvolvidas no Campus do Porangabussu, estando o curso vinculado à Faculdade de Medicina. Conta atualmente com uma equipe de onze professores, dos quais nove são em regime de Dedicação Exclusiva. A Coordenação é exercida pelo Prof. Dr. Roberto da Justa Pires Neto e a Vice-Coordenação está a cargo da Profª Fabiane Elpídio de Sá.

Primeiro curso de graduação em Fisioterapia em entidade pública de ensino no Estado do Ceará, um dos aspectos a ser destacado é o Projeto Político-Pedagógico inovador e em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação. O objetivo maior do Curso de Fisioterapia da UFC é formar um profissional generalista e humanista, ético, técnico, comprometido com prestação de serviços à comunidade e que tenha condições de refletir e agir em relação aos desafios sociais, econômicos, culturais, políticos e ambientais. O currículo se apresenta de modo a garantir qualidade na formação e, ao mesmo tempo, permitir uma aproximação entre o processo formador, a realidade social e as necessidades em saúde mais prementes da população brasileira. Os alunos são apresentados a cenários reais de prática desde o primeiro até o décimo semestre. O regime em que os conteúdos curriculares são ministrados se materializa em forma de módulos, dentro dos quais são ministrados conteúdos que guardam sequência lógica e ligação com conteúdos de outros módulos, possibilitando ao aluno uma visão integrada e sistemática do conhecimento.

O Curso de Fisioterapia vem se juntar às atividades de ensino e assistência já existentes no Complexo Hospitalar da UFC, tanto no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) como na Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC). Nestas unidades, o Curso de Fisioterapia se integrará aos Serviços de Fisioterapia, Residência em Fisioterapia Hospitalar, Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva e Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança.

Não menos importante, o presente sítio eletrônico servirá também como canal de comunicação com a sociedade.

Fonte: Coordenação do Curso de Fisioterapia da UFC – (fone: 85 3366 8004 begin_of_the_skype_highlighting 85 3366 8004 end_of_the_skype_highlighting)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dor de Cabeça-Cefaléia Cervicogênica.

fig 1
Base neuroanatômica para cefaléia cervicogênica é a convergência no núcleo trigeminocervical entre os aferentes nociceptivos do campo do nervo trigêmeo e os campos receptivos dos três primeiros nervos cervicais. Apenas estruturas inervadas por C1-C3 tem se mostrado capaz de causar dor de cabeça. Estes são os músculos, articulações e ligamentos da parte superior três segmentos cervical, mas incluem também a dura-máter da medula espinhal e da fossa posterior e da artéria vertebral.BOGDUK 1992
A cefaléia é um sintoma comum em pacientes que sofrem de perturbações da coluna cervical. A porcentagem de dores de cabeça em associação com alterações degenerativas da coluna cervical varia de 13-79% e que, em associação com trauma indireto da coluna cervical 48-82%. Com base em estudos neuroanatômicos e neurofisiológicos, a relação da coluna cervical superior e os núcleos do trigêmeo fig 1 tem sido demonstrado, e serve como uma explicação para a dor de cabeça percebida nos distúrbios da coluna cervical. Como fonte de dor, a tensão nos músculos suboccipital-( fig 2), irritação dos terceiro nervo occipital ( fig 3), e alterações degenerativas da articulação C2/C3 foram discutidas. Bogduk, em seus estudos, afirma um papel direto causador de perturbação mecânica da coluna cervical na patogênese da cefaléia cervicogênica. Em 1983, Sjaastad et al. postulou o conceito de «dores de cabeça cervicogênica ': uma dor de cabeça tipo enxaqueca devido a certas doenças da coluna cervical, estritamente localizada unilateralmente, suas manifestações nos domínios temporal, frontal e ocular, com sintomas associados, tais como lacrimejamento leve, injeções conjuntival , nariz escorrendo zumbido e eritema na testa ipsilateralmente. Como argumentos em favor de uma origem cervical, Sjaastad mencionadas as seguintes características: a precipitação das dores de cabeça, quer por movimentos do pescoço ou por pressão contra certos pontos dolorosos no pescoço, a possibilidade de ombro homolateral ou dor no braço, dor e rigidez do pescoço, e redução da mobilidade da coluna cervical. Em 1988, o Comitê de Classificação de Cefaléia da Sociedade Internacional de Cefaléia estabeleça critérios rigorosos para a 'cabeça' para ser classificado como ser de origem cervical.DVORAK J;WALSHILI B,1997

fig 2









fig 3


fonte:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/

Dor de Cabeça: Tração cervical

Dores de cabeça: Papel do cervicais Superior e Inferior


Por Joseph D. Kurnik, DC

A relação funcional foi observada entre a região cervical superior e inferior, avaliada por palpação do movimento na posição supina. fixações superior cervical (hipomobilidade articulações da coluna) são frequentemente encontradas como reações a menor disfunção e patologia cervical, tais como doença articular degenerativa (DAD) ou protrusão do disco.
Foi observado que a disfunção cervical superior tal pode ser eliminada ou reduzida através de tração segmentos disfuncionais da cervical baixa e / ou occipital o na posição supina.

O mais comum são achados cervicais superior em relação à baixa , patologia cervical envolve bloqueios de movimento (hipomobilidade) em C1/C2, C2/C3 e às vezes no occiput/C1 níveis. Nos níveis C1/C2 e C2/C3, as observações mais comuns são o lado esquerdo, acoplado de restrições flexão combinada, rotação e flexão lateral, ou alguma combinação desses movimentos testados. Os achados mais comuns do lado direito são as restrições de anterior para posterior e extensão a nível C2/C3.

A reação dos níveis cervicais superiores pode resultar em dores de cabeça secundárias à irritação do nervo occipital maior. O lado da cabeça pode ser direita ou do lado esquerdo, ou podem envolver ambos os lados da cabeça e face . Se estes níveis cervical superior são ajustadas, pode haver redução ou eliminação das dores de cabeça (ou até vertigem.

Se você observar pacientes com patologia de disco cervical media e inferior envolvendo disco posterior abaulamento, protusão ou hérnia, observe a tendência para o pescoço para flexão para a frente. Esta parece ser uma tentativa de reduzir a estenose criado por patologia discal. DAD envolvendo desbaste do disco com o desenvolvimento de estenose no meio inferior da coluna cervical pode resultar na mesma tendência de flexionar a coluna vertebral cervical frente.

A reação a este (DAD e patologia do disco) pode ser a extensão da coluna cervical superior, a fim de manter o nível de olhos e olhar para frente. Para fazer isso exige uma maior contração da musculatura cervical posterior, comprimindo as articulações da coluna cervical superior. A tração ao nível da patologia e no occipital ajuda a reverter esse processo e retirar as restrições de inferior e superior .

Se a parte inferior da coluna cervical é tracionada na posição supina com a mão ou uma toalha. Às vezes, porém, em casos graves, a dor vai piorar se a cabeça for forçada em menor tração cervical, por isso o cuidado deve ser usado para prevenir a extensão da cabeça.

A resposta a menor tração cervical pode ser leve, moderado ou significativo na criação de liberação para a parte superior bloqueios de movimento cervical. Quando dores de cabeça estão envolvidos, a tracção supina com o contato bilateral de mãos ao occipital e na cabeça também ajuda a liberar os bloqueios cervical superior, mas também para descomprimir diretamente o nervo occipital maior, fazendo com que haja a distração na occiput/C1 e C1/C2 níveis. A tração occipital também podem ser usados na ausência de dor de cabeça para liberar ou reduzir o bloqueio cervical superior.

Um ponto importante a ter em mente é que, na presença de patologia discal cervical inferior, ajustando cervical superior pode parecer adequado, mas em muitas dessas reações, bloqueios mecânicos da cervical superior podem ser removidas ou reduzidas com leve tração adequada. Em um percentual indeterminado de casos, o ajuste suave pode ser necessária, mas o ajuste bruto definitivamente poderia criar instabilidade cervical superior e irritar patologia cervical.

Dor no Coccyx-Coccyxalgia


By Marc Heller, DC, Adpatado e traduzido por Ricardo Sena e Goggle tradutor.

É um tema muito interessante este que vou descrever, a Coccyxalgia é um acomentimento não tão frequente, muito devido a falta de informação das pessoas que por muitas vezes passam meses e anos sofrendo deste mal, que por muitas vezes pode ser resolvido com poucos procedimentos de ajuste, resolvi escrever um pouco mais sobre o assunto, pois as dúvidas dos leitores deste blog bateram todos os recordes de questionamento. O coccyx é a estrutura final do eixo da coluna vertebral, normalmente poderá ocorrer dor nesta região comumente após quedas na posição sentada, "queda sobre as nádegas", isto poderá provocar deslocamento anterior ou mesmo laterais do coccyx, causando desconforto doloroso,pirnciplamente porque afeta a tensão dos ligamento sacrococcígeo, como o ligamento sacro-tuberal fig .1 ;e sacro-espinhal, fig. 2 ; e também irão causar aumento da tensão da duramater, portanto segundo aulguns autores Marc Heller, DC, em seu artigo THE COCCYX, muitas dores na região lombar, como por hernia de disco teria segundo o autor uma melhora substancial dos sintomas discais devido a diminuição da tensão da dura mater, se obviamente a lombalgia e ou ciática estiver também relacionada com o coccyx. "Liberar o cóccix pode fazer uma profunda diferença na tensão da dura-máter, afetando dor discogênica ou outros padrões de tensão crônica espinhal".

fig. 1 fig.2















Como podemos avaliar o cóccix?
. Precisamos chegar à ponta do cóccix. O melhor método que eu sei é que o paciente sentado, com o Fisioterapêuta se posicionando por trás e para o lado. O paciente deve estar com vestimenta adequada onde previamente você ja deve ter explicado.
Procedimento:
Calçando uma luva , com o paciente sentado inclinando para a frente, com a mão sensitiva apoiadas em seus ombros .
Como ele ou ela se inclina para frente, deslize o dedo indicador ou médio pela fenda glútea até chegar à ponta anterior do cóccix, então, o paciente sente-se ereta lentamente, o que irá trazer a ponta do cóccix para baixo sobre seu dedo. Se a ponta inferior do cóccix, não entra com seu dedo , puxe gentilmente posterior e superior com o dedo para encontrar esta estrutura. Você perceberá que a maioria dos homens têm um cóccix, curto e grosso, enquanto a maioria das mulheres têm um longo cóccix que vai mais longe anterior. Às vezes, é difícil chegar à parte mais anterior do cóccix, com seu dedo. Note-se que o cóccix tem vários segmentos, mas tratá-lo como se fosse um único osso.
Existem duas formas de corrigir o Coccix, uma externamente e menos eficaz e uma internamente indiscutivelmente mais eficaz.

PROCEDIMENTO EXTERNO
Como é que vamos corrigir o cóccix? Alguns procedimentos de enfatizar a liberação a junção sacrococcígea com um ajuste posterior para a anterior, na esperança de que isso irá trazer o cóccix-se mais posterior.Segundo o Autor este procedimento é pouco eficaz, eu particularmente nunca tentei este procedimento.da mesma forma que o autor do artigo ambém prefiro puxar a ponta do cóccix mais posterior. Para fazer isso, eu tenho que chegar à frente do cóccix. Isto pode geralmente ser feito com o paciente na posição sentada, conforme descrito no método de palpação acima, ou em decúbito lateral em posição fetal, ou mesmo em decúbito ventral com um travesseiro no abdomem.O procedimento deverá ser repetido de 3 a 5 vezes.Após o procedimento é salutar retestar a avalização para perceber se houve melhora da sensibilidade local.

PROCEDIMENTO INTERNO
Como é que vamos executar a correção interna? paciente deitado e em ambos os lados ou ventral com uma almofada sob a barriga. Calçado com luva e muito lubrificante Para iniciar a entrada do reto, é preciso estar ciente de que existem dois esfíncteres anal. Peça ao paciente para contrair o ânus, e como ele ou ela faz, aplique uma leve pressão do esfíncter anal externo (EAS), em seguida, pedir ao paciente para relaxar. Repetir a contrair e relaxar várias para passar dois esfíncteres (a interna é mais suave e maior). Outra maneira de fazer isso é com o paciente deitado lado. Paciente em deúbito lateral que tem puxado as pernas para cima em uma posição fetal, em seguida, endireitando as pernas para a correção.

Segundo o Autor do artigo e comuto com a mesma opinião em que tivemos bom rsultado com esta técnica, orientamos que o paciente faça no máximo 3 ajustes, se estes forem bem executados provavelmente obterá uma melhora exepcional. Em nossa conduta também utilizamos outros proceimento fisioterapêuticos tais como o Micro ondas no local , seguido de Crioterapia e eletroestimulação com corrente interferencial.


fonte:

The Coccyx
The coccyx revised: External and internal exam Correction procedures
Livro: Moderna terapia Manual-G.Grievy.