sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PEELING DE CRISTAL E DIAMANTE


Peeling de Cristal e Diamante. Foto:Divulgação

Ter uma pele bonita e saudável é o que muitos desejam!
Já existem métodos para que isso aconteça, mas muitos deles provocam lesões na pele, assim como os peelings químicos, onde é são aplicados ácidos na pele para o lixamento, deixando-a com vermelhidões.

Novas técnicas de microdermobrasão chegam para oferecer resultados surpreendentes, além de serem métodos lunchtime, ou seja, podem ser feitos durante as atividades do trabalho ou da faculdade, sem precisar de um afastamento, já que a técnica não provoca uma descamação profunda e nem lesões na pele.

O peeling de cristal ou o de diamante é procurado para tratamentos de seqüelas de acnes, queloides, sulcos, cicatrizes, rugas superficiais, manchas, sardas, poros dilatados e estrias. É indicado para todos os tipos de pele, inclusive negras ou orientais.

A técnica do peeling de cristal é feita a partir de um equipamento( JET PEEL-TONEDERM) que realiza uma esfoliação da pele com microcristais de óxido de alumínio. Os microcristais são aplicados sobre a pele e aspirados pelo próprio equipamento a vácuo.
O peeling de diamante é realizado com uma “caneta” de ponteira e uma lixa diamantada que é passada sobre a pele úmida. Esta mesma ponta também aspira impurezas da pele. Pode ser realizado em qualquer parte do corpo, sendo as mais procuradas o rosto, colo e as mãos.

Segundo a esteticista Marcela Toyokawa, as imperfeições da pele podem desaparecer por completo e após a primeira sessão do peeling de cristal ou de diamante a pele fica mais clara, fina, sedosa e com menos rugas. Depois de algumas sessões, as linhas de expressão e as manchas somem!

Acompanhe passo a passo de como é realizado o peeling de cristal:

- Para começar o tratamento, a pele deve estar bem limpa. É aplicado um gel de limpeza facial para retirar todas as impurezas e maquiagem da pele;
- Para tirar a oleosidade, é passada uma loção adstringente com algodão;
- Com os olhos protegidos inicia-se a aplicação do peeling com movimentos de vai e vem sobre o rosto. O grau de pressão que é aplicado o aparelho contra a pele, pode ser superficial, médio ou profundo, dependendo do tratamento que foi indicado;
- Com o próprio aparelho são retirados os cristais que ficaram na pele;
- Passa-se uma loção tônica para retirar o que sobrou do produto e para finalizar, o protetor solar que é aconselhável a todos os tipos de pele.

Acompanhe passo a passo de como é realizado o peeling de diamante:

- Também é aplicado um gel de limpeza facial para tirar todas as impurezas e maquiagem da pele;
- Para tirar a oleosidade, é passada uma loção adstringente com algodão;
- Escolhe-se qual ponteira vai ser usada (depende do grau de profundidade que vai ser aplicado na pele);
- Passa-se a ponteira por todo o rosto, provocando uma esfoliação e sucção de células mortas;
- Passa-se uma loção tônica para retirar o que sobrou do produto e para finalizar, o protetor solar que é aconselhável a todos os tipos de pele.

O preço das sessões varia de R$ 60,00 a R$ 150,00 e é realizada em menos de 30 minutos. Indica-se fazer uma vez por semana ou a cada 10 dias, conforme a necessidade.

Após ter feito o peeling, aconselha-se não sair no sol por algum tempo e passar todos os dias, protetor solar com o mínimo de FPS30 no rosto, além de clareadores noturnos. Outra dica é lavar o rosto com água termal



Hidrate a pele. Foto:Divulgação

Peeling de cristal X Peeling de diamante

Aplicação: Na aplicação a maior diferença é que o peeling de cristal aplica diretamente na pele o óxido de alumínio, enquanto o peeling de diamante é aplicado através de uma ponteira diamantada;

Abrasão: O peeling de cristal é mais abrasivo, ou seja, é mais dolorido e provoca vermelhidões na pele. O peeling de diamante é mais leve e retira somente uma parte da epiderme, não causando tanta dor e nem as vermelhidões;

Tipos de pele: Para peles mais velhas e que precisam de uma esfoliação mais profunda, o peeling de cristal é o mais indicado; diferente do peeling de diamante que é para peles mais novas e que não necessitam de uma esfoliação abrasiva;

Benefícios: Em ambos os tratamentos, há a remoção de seqüelas de acnes, quelóides; melhora de cicatrizes, manchas, rugas, linhas de expressão; remoção de células mortas e estimulação de colágeno e elastina na pele.

O tratamento só pode ser feito por especialistas.

V Jornada de Fisioterapia do HJF

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CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL – I COBRAFIN

Estimados colegas Fisioterapeutas e acadêmicos,

Era uma vez um sonho. Um sonho coletivo e compartilhado por alguns fisioterapeutas que, na tentativa de procurar respostas racionais para questões neurológicas e buscar a aproximação entre os especialistas da área, vislumbraram uma representação nacional voltada para uma especialidade denominada Fisioterapia Neurofuncional. Caminhávamos para o profissionalismo…

Evoco, aqui, o aporte de uma frase marcante do séc. XIX, de autoria do fisiologista francês Claude Bernard: “Quem não sabe o que procura, não percebe quando encontra”. Mas, esses fisioterapeutas sonhadores sabiam o que queriam, e encontraram.

Ano passado, precisamente em outubro, na cidade do Rio de Janeiro, presenciamos e registramos a fundação da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN). Aquele sonho, acalentado por poucos, encontrou eco e foi transformado em realidade por unanimidade. Foi inesquecível! Quão bom foi presenciar os pares unidos por um ideal e conquistá-lo de forma pungente e democrática! A Fisioterapia e a população agradecem essa conquista histórica. Nossa ABRAFIN com o seu slogan: “A NEUROCIÊNCIA EM NOSSAS MÃOS” representa os fisioterapeutas que exercem com ciência e arte a Fisioterapia Neurofuncional.

Agora, diante de um novo cenário, concebido pela realeza e preparado para receber nobres, convido os estimados sócios da ABRAFIN, profissionais e acadêmicos de fisioterapia a participarem do 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL – I COBRAFIN.

O Congresso ocorrerá nos dias 26, 27 e 28 de novembro de 2010 e contará com mais de 40 palestras proferidas por renomados professores e pesquisadores, nacionais e internacionais. O evento acontecerá nas instalações do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, aprazível Cidade Imperial localizada na região serrana do Rio de Janeiro e com imenso valor histórico-cultural, que nos aguarda para um dos mais importantes acontecimentos de nossa amada Fisioterapia.

Imperdível! Aguardo todos vocês para abrilhantar o Congresso e desfrutar desse saudável e oportuno encontro entre a Fisioterapia Neurofuncional Brasileira e a evidência científica.

Fraternalmente,

André Luís dos Santos Silva, D.Sc.
Presidente do I Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional [ABRAFIN] – 2010

Médicos estão proibidos de indicar marcas de próteses

ANGELA PINHO

DE BRASÍLIA

Médicos não poderão indicar para seus pacientes marcas de próteses nem de aparelhos usados para imobilizar ou ajudar os movimentos dos membros (órteses).

Medida só vai surtir efeito se houver denúncia e fiscalização

A regra, já em vigor, está prevista em resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) publicada ontem no “Diário Oficial da União”.

De acordo com o texto, cabe ao profissional indicar apenas as características dos produtos, como as dimensões e o material usado.

A medida, segundo a entidade, pretende evitar que interesses econômicos se sobreponham ao benefício para o paciente.

De acordo com o conselheiro Antônio Pinheiro, o médico que infringir essa resolução está sujeito a processo ético-profissional.

As penalidades possíveis são as previstas no código de ética da categoria, que podem ir desde advertência enviada ao médico até cassação do seu registro profissional.

Segundo Pinheiro, a decisão de editar a regra foi tomada após consultas nesse sentido chegarem ao conselho.

A SBRTO (Sociedade Brasileira de Reabilitação Traumatológica e Ortopédica) aprova a medida e afirma que ela não vai mudar o que já é praticado hoje pela maioria dos profissionais.

“O conselho está só reforçando o que já está previsto no código de ética médica”, diz o presidente da entidade, Rogério Santos Vargas. Pelo código, o médico não pode obter vantagem pela comercialização de órteses, próteses e medicamentos.

Vargas ressalta, por outro lado, que, mesmo sem indicar uma marca, o médico tem obrigação de orientar o paciente e de zelar pela qualidade do material indicado.

PLANOS DE SAÚDE E SUS

Outro objetivo da resolução do CFM é disciplinar os conflitos entre médicos e planos de saúde ou instituições públicas quando há divergências em relação à órtese ou prótese que é fornecida para o paciente.

Nesse caso, diz o texto, o médico pode recusar o produto e indicar pelo menos três outras marcas que tenham registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A exceção é quando não houver três marcas para o produto considerado mais adequado -nesse caso, poderá ser indicado um número menor.

A recusa do médico em relação ao material oferecido deve ser formalizada em um parecer em que devem estar elencados os motivos clínicos para isso.

Se o plano de saúde ou a instituição pública não aceitar as sugestões, a regra prevê que deverá ser escolhido, em comum acordo entre as partes, um especialista para dar a palavra final.

Ele terá cinco dias para anunciar a decisão e a sua remuneração deverá ser bancada pelo plano ou pelo SUS.

Fonte: UOL

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pesquisa mostra que só 50% dos pacientes toma remédios receitados corretamente

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou essa semana um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), o qual afirma que 75% das prescrições de antibióticos feitas pelos médicos no país estão erradas e pelo menos 50% das drogas prescritas é dispensada ou usada erroneamente.
No intuito de reduzir essas estatísticas, a Anvisa promoveu uma série de seminários regionais para definir estratégias em favor do uso racional de remédios. No Rio de Janeiro, o encontro aconteceu com médicos e farmacêuticos, dos dias 1 a 3 de junho.
Os seminários também já foram realizados em Salvador, Belém e Florianópolis. O encontro carioca foi o último antes de um seminário nacional que discutirá o assunto, em agosto, em Brasília.
Entre outros assuntos, a pauta de discussão abrange o impacto que a propaganda de remédios tem nos hábitos da população. O diretor da Anvisa, Franklin Rubinstein, explicou que nos seminários os profissionais de saúde receberam orientação sobre as conseqüências que a prescrição inadequada de medicamentos, na maioria das vezes influenciada pelos anúncios publicitários, pode causar na saúde dos pacientes.

Quiropraxia – Continue participando da campanha pela rejeição

O Crefito-3 enviou ofício ao Presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, denunciando a campanha internacional visando a aprovar o Projeto de lei n° 4.199/2001 (que cria a profissão de quiropraxista) e pedindo a apuração dos fatos.
O presidente da Câmara informa, em ofício de 17 de julho de 2007, que enviou “o documento à Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania desta Casa Legislativa para análise”.
O Crefito-3, junto com outros Conselhos Regionais, já enviou carta à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando outros dados a respeito do assunto e reiterando o pedido de apuração dos fatos.
O Projeto tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência.
Faça sua parte! Continue participando da campanha pela rejeição do PL 4.199/2001. Veja mais no site http://www.rejeitepl4199.com.br/

sábado, 23 de outubro de 2010

A Plataforma Vibratória como recurso terapêutico

O conceito científico da estimulação neuromuscular por vibração foi desenvolvido na década de 80, na antiga União Soviética, com o propósito de combater a perda de densidade óssea e massa muscular em astronautas durante a permanência deles em atmosfera sem ação de força gravitacional.

A plataforma vibratória é um equipamento usado em programas de reabilitação, condicionamento físico ou relaxamento. O fisioterapeuta Thiago Vilela explica que “o princípio da estimulação por vibração se dá por uma estimulação mecânica por meio de vibrações em uma base. Nesse método, o sujeito fica sobre uma plataforma que gera uma vibração sinosoidal em diversas frequências e amplitudes, que é transmitida para o corpo estimulando os fusos musculares. A ativação dos fusos musculares produz um reflexo vibratório tônico que ativa os motoneurônios alfa e, consequentemente, há uma maior produção de força e potência”.

Um treino convencional de resistência muscular pode recrutar de 40 a 80% de fibras musculares, já o treino sobre a plataforma vibratória consegue recrutar de 95% a 100% das fibras musculares devido ao reflexo de estiramento que ocorre pela ação da vibração. “O recrutamento muscular além de ser maior, é, também, global, pois grande parte dos músculos estáticos precisa entrar em ativação para a manutenção do equilíbrio e das diversas posturas realizadas sobre a plataforma”, completa o Dr. Thiago.

A plataforma vibratória é um recurso que proporciona resultados diversos e globais com um tempo de treinamento menor que grande parte dos outros recursos. Geralmente uma sessão na plataforma dura de 10 a 15 minutos e o profissional ainda dispõe de tempo para a realização de outras técnicas e recursos fisioterapêuticos. Para o Dr. Thiago, a grande vantagem de associar a plataforma vibratória à fisioterapia convencional é a maximização dos resultados em menor tempo.

Além do ganho de força, potência e resistência muscular, a execução de exercícios físicos sobre a plataforma vibratória promove o relaxamento muscular; aumenta a capacidade individual de recuperação contra lesões; melhora o funcionamento dos sistemas nervoso e digestivo; melhora a coordenação e o equilíbrio; ativa o sistema de drenagem linfática e proporciona o fortalecimento dos tecidos em geral. O uso deste recurso terapêutico também reduz a osteoporose; combate a artrose e outras doenças articulares e ósseas; melhora a circulação sanguínea; regulariza a pressão arterial; melhora e reforça as articulações, os ligamentos e os tendões e melhora a função cardiovascular.

Estudos científicos mostram que a utilização da plataforma vibratória como recurso terapêutico incrementa o ritmo do metabolismo basal, promove o aumento do consumo calórico diário e reduz a gordura corporal (Pneumex and S. Sordorff. PT, Sandpoint, Idaho); reduz a celulite (Sanaderm, Health clinic, Germany); provoca a diminuição do cortisol - hormônio do stress (European Journal of Applied Physiology. 2000 Apr; 81(6):449-54), recupera a massa magra (International Journal of Sports Medicine. 2004 Jan; 25(1):1-5) e torna os músculos e as articulações mais flexíveis e disponíveis (T. Whiteman, fisioterapeuta).
De acordo com o fisioterapeuta, a plataforma vem sendo muito utilizada com exercícios cinesioterápicos como os exercícios resistidos, os alongamentos e os exercícios proprioceptivos; nas sessões de Pilates; nos exercícios de Core e nas estabilizações segmentares estáticas e dinâmicas. “Hoje tenho utilizado, no meu trabalho, a plataforma para os pacientes que precisam de melhora somato-sensorial rápida; ganho de força, principalmente dos músculos estabilizadores, mas também dos dinâmicos; para aceleração de consolidações ósseas e em casos de osteoporose e osteopenia; melhora das funções autonômicas viscerais; além dos trabalhos voltados para a prevenção de lesões do aparelho músculoesquelético”, explica o Dr. Thiago.

A utilização da plataforma vibratória está contra-indicada em casos de inflamações agudas; infecções e/ou febre; artropatia e artroses agudas; artrite reumatóide aguda; enxaqueca aguda; feridas pós-operatórias; implantes metálicos ou sintéticos como marca-passos, válvulas cardíacas artificiais, endopróteses vasculares recentes. O Dr. Thiago orienta a não utilização da plataforma também em casos de gravidez; tromboses agudas ou agravamento dos ataques cardíacos; problemas graves nas costas como hérnia de disco aguda; osteoporose severa; espasticidade; Atrofia de Sudek em estado I; tumores com metástases no sistema músculoesquelético e vertigem posicional paroxística benigna.

Burocratização é a causa da polêmica

Por: Jorge Brandão

Projeto estabelece que o acesso a qualquer serviço de saúde precisa de autorização do médico

O Projeto de Lei que regulamenta a profissão de médico no Brasil, conhecido como Ato Médico, estabelece que o acesso a qualquer serviço de saúde precisa de autorização do médico. De acordo com a Lei, o paciente não poderá procurar um nutricionista ou fisioterapeuta sem antes passar por um médico. Além disso, o diagnóstico dos pacientes e a prescrição de medicamentos ficaria exclusivamente sob responsabilidade do médico. Por exemplo, caso um paciente fique febril, um enfermeiro não poderia prescrever banho de aspersão ou compressas de água fria, pois esse seria um ato privativo do médico.

Segundo o integrante do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), Luis Eugenia Miranda, a implantação do Ato Médico restritivo retira a autonomia dos profissionais de enfermagem, principalmente nas políticas públicas. Atualmente, os profissionais de enfermagem correspondem a 68% da força de trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS). Miranda afirma que o SUS não possui médicos suficientes, nem com a capacitação necessária, para atender toda a população.

Atualmente é permitido por lei que um enfermeiro prescreva alguns tipos de medicamentos e realize partos normais. “São poucos os médicos que sabem cuidar de feridas como um enfermeiro, pois a medicina é voltada para o diagnóstico das doenças”, analisa Miranda.
A prevenção da saúde mental é outro ponto que gera dúvida. Membro do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Tonio Luna pondera: “médicos não psiquiatras tem uma formação limitada para fazer atendimentos que envolvam estes diagnósticos”, alerta.

Além disso, o PL do Ato Médico determina que acupuntura e exames citopatológicos, atividades já regulamentadas por resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF), sejam realizadas por médicos. O suplente do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF), Maurício Portella, alerta: “com a restrição ao exercício pelos demais profissionais de saúde, a população ficaria a mercê de uma única classe. Atualmente todos os profissionais de saúde desempenham funções imprescindíveis”.

Conselheira Efetiva do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Paraná (Crefito 8), Marlene Izidro Vieira acredita que existem alguns equívocos no texto do PL em relação a estabelecer exclusividade de alguns tratamentos para o médico. Mas segundo Marlene, isso é legalmente discutível. Segundo ela, o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional já têm seu espaço bem definido e regulamentado por Lei. Em sua visão, a regulamentação da profissão médica não afetará esses profissionais. Marlene e a também conselheira Isabela Alvares dos Santos, acreditam que falta clareza ao texto do PL. O Crefito 8 é a favor da regulamentação da profissão médica, desde que não ocupe o espaço já conquistado por lei pelas outras profissões da saúde.

Da mesma forma, Miranda, afirma a crítica ao Ato Médico està na maneira como foi escrito, privando outras profissões da saúde de cumprir atividades já estabelecidas por lei. “Isso seria um retrocesso no avanço da cura e dos programas sociais e políticas públicas implantadas no País”, argumenta o conselheiro do COREN.

Tanto faz alongar antes do exercício, revela maior pesquisa já feita sobre tema


IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO

O alongamento já foi considerado requisito para a prática de exercícios e prevenção de lesões. Tornou-se popular como uma forma de recompensar os músculos massacrados por corridas, levantamento de peso ou pelo pula-pula da aeróbica. A relação parecia óbvia: contraiu? Agora, alongue. Mas como quase nada no funcionamento do corpo é assim tão simples, a corda começou a esticar para os defensores da causa.

Nos últimos anos, surgiram estudos mostrando que se alongar antes do exercício, além de não prevenir lesões, eleva o risco de que ocorram. A notícia agradou a turma que já não gostava muito da prática, mas se sentia culpada por deixar de fazer algo tão recomendável para um treino saudável. E não convenceu os fiéis defensores do estiramento muscular.

Para complicar a vida de quem busca uma regra clara -alongar ou não- a última grande pesquisa sobre o tema chegou à decepcionante conclusão que… tanto faz! O maior estudo sobre alongamento feito até hoje, envolvendo 1.400 pessoas de 13 a 60 anos, mostrou que o número de lesões entre quem se alongou ou não antes de correr foi estatisticamente igual.

Feita pela organização governamental norte-americana para corrida e caminhada Track and Field, a pesquisa foi um balde de água fria para as correntes pró e contra alongamento. Ele nem previne nem induz lesões, afirmam os autores do trabalho. O mais chato é que, nesse estica e puxa entre entusiastas e críticos do alongamento, o cidadão que quer simplesmente se exercitar da forma mais adequada possível fica sem saber o que fazer.

“Concluir que o alongamento não serve para nada não é o caminho”, afirma Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP e especialista em biomecânica do treino de resistência pelo Cooper Institute, dos EUA.

Para Guiselini, o problema é que muitos atribuem à prática uma finalidade para a qual ela não foi construída. “As pessoas usam como se fosse o aquecimento para a atividade física, mas é no máximo uma parte dele, e com efeito muito pequeno.”

POSTURA

A ideia de que os exercícios deixarão os músculos mais alongados também é inexata. “O alongamento serve para manter o comprimento fisiológico [normal] do músculo, não vai deixá-lo mais comprido do que é”, diz o fisioterapeuta Victor Liggieri, autor de “De Olho na Postura” (ed. Summus). O treinador da clínica Força Dinâmica Luiz Fernando Alves, formado em esportes pela USP e especializado em dor crônica e prevenção de lesões, reforça que não há consenso sobre o papel do alongamento ou se deve ser feito antes ou após o treino.

“Enquanto a ciência não nos dá a luz, o que é possível fazer é identificar a necessidade de cada pessoa e observar a postura certa durante a execução de qualquer exercício.” A organização postural também é a resposta para a educadora física Christina Ribeiro, coautora do livro sobre postura.

“Dependendo da forma como é feito, o alongamento pode prevenir lesão ou acentuar um problema preexistente.”

Foi o que aconteceu com o psicanalista Daniel Kauffmann, 34. Corredor amador, ele treinava cinco vezes por semana, orientado por uma assessoria de corrida. Fazia tudo direitinho, inclusive a sequência clássica de alongamentos para corrida.

“O erro é usar o mesmo tipo de alongamento para todo mundo. No meu caso, os alongamentos sobrecarregavam o que estava mais frágil. Achava que estava fazendo para prevenir a dor e era o que mais me prejudicava.”

Seu problema é o encurtamento da musculatura posterior (do pescoço ao tornozelo) que, com a repetição de gestos e posturas erradas, gerou uma hérnia de disco.

Hoje, ele faz um trabalho corporal que incluiu fisioterapia e reeducação da postura e dos movimentos. Sua irmã, a consultora de moda Carol Kauffmann, 36, tem história parecida. Também praticante de corrida, fazia o alongamento de praxe, mas isso não preveniu as lesões na tíbia e no pé.

“Eu precisava de um trabalho específico para meu tipo de pisada. Os alongamentos não ajudavam em nada.”

PARA QUÊ?

Segundo Guiselini, casos como esses podem ser comuns, mas não provam necessariamente que se alongar para a prática esportiva aumenta o risco de lesão, como sugerem alguns estudos.

Ele lembra que há vários tipos de alongamento (leia à pág. 8). “Qual o melhor? Depende. Há técnicas para para recuperar a amplitude, para tensão muscular.” E as lesões podem, sim, ter relação com o encurtamento da musculatura.

O radiologista Marcelo Brejão, 39, descobriu isso quando uma dor nos ombros passou a “corroer a alma”. Começou a malhar para perder peso. Ganhou músculos e perdeu gordura com uma hora e meia de musculação quatro vezes por semana e três sessões de uma hora de aeróbica. Achava que se alongar não servia de nada.

“A musculação me deixava atarracado. Descobri que podia compensar com alongamentos para aumentar a amplitude articular.”

ESTÁTICO OU DINÂMICO

Para o fisioterapeuta Marcelo Semiatzh, da clínica Força Dinâmica, é preciso trabalhar a amplitude e a distribuição da força muscular. “Isso é feito de forma dinâmica, um vai e volta das posições de alongamento, sustentadas por cinco segundos, com movimentos leves”, diz.

Já o popular alongamento estático não é indicado por Semiatzh como preparação para uma atividade intensa. “Se você estica o músculo, após um tempo ele manda uma mensagem ao cérebro: “estou arrebentando”. A resposta cerebral é: relaxa. Então o sistema neuromotor desliga a fibra muscular, para ela não fazer mais força.” E após o treino, é para alongar como? Aqui também as posições se dividem. E tudo depende da forma como os exercícios são feitos.

Quem acha que precisa atingir a extensão máxima e que sentir dor é sinal de que está se alongando, pode estar causando o efeito oposto. Para algumas pessoas, vale fazer movimentos suaves, prestando atenção na organização postural e pensando no que está fazendo. Só não vale fazer qualquer coisa só porque todo mundo faz.

“Quando vejo atletas em parques, penso que há uma epidemia de tríceps encurtados. É todo mundo com o braço dobrado por trás da cabeça. Para que, se esse músculo mal é solicitado na corrida?”, questiona Guiselini. Por essas e outras, o melhor a fazer é treinar o corpinho usando a cabeça.


(Folha Online)

Fisioterapeuta Recebe Título de Cidadão Paulistano

Por: Jorge Brandão

Luis Alberto Rosan, fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol e do São Paulo Futebol Clube, será homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo, na próxima terça-feira, dia 26. Ele receberá do vereador Marco Aurélio Cunha o Título de Cidadão Paulistano. O evento acontece no Salão Nobre, a partir das 19 horas. Viaduto Jacareí, 100 – 8º andar – Bela Vista .

Nascido no município de Potirendaba, interior de São Paulo, Rosan dedica sua vida ao contínuo desenvolvimento da fisioterapia e do esporte. Profissional de excelência, sempre buscou recuperar plenamente os atletas entregues aos seus cuidados no menor prazo possível. Observador, entende os efeitos do cuidado do corpo sobre o profundo cuidado da mente, e enxerga não só o desespero dos atletas que vêem suas carreiras ameaçadas, mas principalmente a confiança nele depositada, como profissional e como ser humano.

Um cidadão que escolheu uma carreira cuja principal demanda é o enorme desejo de ajudar seu semelhante, não só em seu restabelecimento físico, mas especialmente psicológico, numa incessante tarefa que exige enorme capacidade de observação e um grande senso de responsabilidade com o ser humano. Longe dos holofotes sempre coube a Rosan a tarefa de manter viva a genialidade de grandes ídolos, artistas do esporte que carregam nos pés os sonhos de multidões. Lesionados, buscam na competência ímpar de um dos fisioterapeutas de maior reconhecimento nas últimas décadas a certeza do melhor tratamento.

Luis Alberto Rosan é fisioterapeuta há mais de 20 anos, sempre atuando junto ao futebol. Esteve presente nas Copas de 1998, 2002 e 2006 com a seleção brasileira, bem como do Mundial Interclubes da FIFA, em 2005, com o São Paulo Futebol Clube. Rosan já atuou: no São Paulo (1980 a 1990), Bragantino (1990 a 1994), Kyoto Purple – Japão (1994 a 1997), Santos (1997 a 2003), novamente, São Paulo (desde 2003) e na Seleção Brasileira, desde 1998. Principais títulos: Copa do Mundo de 2002 (seleção), Mundial Interclubes de 2005, Copa Libertadores da America de 2005, Campeonato Brasileiro de 1986, 2002, 2006, 2007 e 2008, além da Copa América de 2007 (seleção). Atualmente Rosan é um dos responsáveis pelo REFFIS – Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica, do São Paulo Futebol Clube, referência mundial na recuperação de atletas.

Cauã Reymond em sua rotina: Fisioterapia

Por: Jorge Brandão

Cauã Reymond

Uma rotina em busca da recuperação. No final da Fisioterapia só sorrisos. O ator teve que passar por uma cirurgia para corrigir uma lesão labral no quadril esquerdo.

Atenção! Profissionais da área de saúde terão que apresentar declaração à Receita Federal

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Por determinação da Receita Federal do Brasil profissionais da área de saúde terão que apresentar até fevereiro de 2011 uma Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), contendo informações referentes ao ano-calendário de 2010. A Dmed é uma declaração dos serviços prestados aos pacientes ou conveniados instituída pela Instrução Normativa nº 985 em 22 de dezembro de 2009, com objetivo de fornecer informações para validar as despesas médicas declaradas pelas pessoas físicas e assim evitar a retenção das declarações em malha fiscal.

A declaração é obrigatória para pessoas jurídicas ou equiparadas nos termos da legislação do imposto de renda, as prestadoras de serviços de saúde e as operadoras de planos privados de assistência à saúde.

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda - RIR (§ 1º do art. 150 do Decreto nº 3.000/99), a pessoa física equipara-se à pessoa jurídica quando, em nome individual, explore, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, quer se encontrem, ou não, regularmente inscritas no órgão do Registro de Comércio ou Registro Civil. Quando a prestação de serviços colegiada for sistemática, habitual, sempre sob a responsabilidade do mesmo profissional, que recebe em nome próprio o valor total pago pelo cliente e paga os serviços dos demais profissionais, fica configurada a condição de empresa individual equiparada à pessoa jurídica.

Com a resolução o profissional continuará emitindo recibo como comprovante de pagamento, mas terá que informar o nome completo do paciente, CPF (para pessoa física) ou CNPJ (para pessoa jurídica) e valor da consulta ou procedimento. A prestação de informações falsas na Dmed configura hipótese de crime contra a ordem tributária, prevista no art. 2º da Lei nº. 8.137/1990, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Quem não apresentar a declaração ou apresentá-la fora do prazo estabelecido estará sujeito a multas de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração e quem apresentar informação inexata, incompleta ou omitir informação estará sujeito a multas de 5% (cinco por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais, por transação.

Mais informações no site da Receita Federal: http://www.receita.fazenda.gov.br

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mobilização Contra os Planos de Saúde

Por isso acreditamos, a esperança nunca morre, depois de tantas lutas em nossa profissão, o CREFITO 1, vai mobilizar os fisioterapeutas contra essa vergonha paga pelos planos de saúde aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, esperamos essa atitude de todos os CREFITOS e incluímos o COFFITO que já deveria ter iniciado uma campanha nacional com o objetivo de paralisação ao atendimento de planos de saúde nas áreas de fisioterapia e terapia ocupacional. Dez , doze ou quatorze reais é essa remuneração que pesa na dignidade desses profissionais. Basta de exploração e esperamos dos colegas de Recife uma mobilização intensa e por que não? Nesse dia, todos pararem de atender os planos de saúde, aproveitem e convidem seus pacientes e a sociedade pernambucana, não tenham duvidas a adesão vai ser total.

CREFITO-1 e o movimento pela Fisioterapia mobilizam Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais

Convocamos os Fisioterapeutas e os Terapeutas Ocupacionais para mobilização no dia 25 de Outubro às 14:30 horas em frente ao Ministério Publico Estadual (Av. Visconde de Suassuna, 99, Santo Amaro – Recife/ PE). No momento em que estará ocorrendo audiência com o promotor de justiça de defesa do consumidor e representantes do movimento pela Fisioterapia e da Comissão de procedimentos e honorários do CREFITO 1 contra os planos de seguradoras de saúde que adotam a antiga tabela de honorários dos médicos (AMB), com valores congelados a quase vinte anos.

Vamos a luta pela dignidade da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional

Chegou a Hora: Paralisação da Fisioterapia no Brasil na Busca por Dignidade

Por: Jorge Brandão

Fisioterapeutas Dignidade Já.

A cada novo post nesse blog, procuro não me apresentar na primeira pessoa do singular, com um único objetivo, esse blog não me pertence e sim a todos que representam uma classe, dessa forma peço licença pela primeira vez, quero abrir nesse espaço minha visão e meus sentimentos em relação a atual realidade da Fisioterapia no Brasil.

Nessa terça feira 19 de outubro de 2010, após vários dias, pesquisando na internet assuntos relativos à fisioterapia, me surpreendi com o manifesto promovido pelo CREFITO 1 no dia 25 de outubro às 14:30 horas em frente ao Ministério Publico Estadual (Av. Visconde de Suassuna, 99, Santo Amaro – Recife/ PE) nessa ação junto ao ministério publico, existe uma reivindicação: Exigir dos planos de saúde, melhor remuneração aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Fiquei extremamente feliz, tenho a mais absoluta certeza, muito já mudou.

Sinto-me honrado por ver tantas homenagens a essas categorias da saúde. Muito mais feliz fico diante de tantos convites para eventos nacionais e internacionais e pelo reconhecimento a minha pessoa nesses dezesseis anos de luta como fisioterapeuta, mesmo assim, tenho dentro de mim um sentimento ainda não confessado publicamente, esse sentimento me amargura e me entristece, ver uma fisioterapia envergonhada pela sua remuneração, pelo descaso e pela mediocridade vivida insistentemente em nossa rotina, sinto-me absolutamente humilhado em assistir nossos alunos serem seduzidos por outros profissionais de saúde e muitas vezes pelos nossos próprios colegas a estágios e esses, nada mais são do que fantasias para promoverem melhores condições financeiras a eles mesmos e enterrarem de vez a ética e o respeito pela sociedade. Mesmo assim, acredito em dias melhores e em novos tempos, creio em superar essas adversidades, concluiremos nosso verdadeiro papel e honraremos nossa escolha de sermos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Tenho recusado convites para participar de qualquer que seja o evento da fisioterapia, palestras magnas, aberturas e encerramentos de congressos, reuniões com nossas instituições, comemorações e viagens para ministrar aulas ou conferências por um único motivo, acredito ser muito mais importante do que grandes eventos, uma paralisação da fisioterapia no Brasil em busca do seu verdadeiro espaço e com remuneração digna . Agradeci por algumas homenagens a minha pessoa, mas também não me fiz presente, transferindo placas ou medalhas para outros, por um único motivo, quero desfrutar de toda minha convicção e viver na esperança de assistir nossos jovens fisioterapeutas sendo reconhecidos pelos seus trabalhos e remunerados descentemente, essa sim é medalha que gostaria de ter.

São muitos os jovens fisioterapeutas que me procuram, alguns em busca de oportunidades e muitos outros apenas de

Chegou a hora de falarmos ao Brasil, quem somos e o que podemos fazer por uma sociedade melhor.

Uma palavra de esperança para que possam navegar em perspectivas construtivas entrelaçadas ao sucesso profissional. Esse mundo chamado mercado de trabalho, não pode ser confundido com mercantilismo, aproveitamento, modismo ou descaso e sim por buscar fazer o melhor de si, com a proposta de realização e não de desilusão. Caros colegas não temos tempo e temos pressa, vamos arregaçar as mangas, vamos ter coragem e enfrentar de frente a frente nossos maiores adversários. Chegou à hora dos fisioterapeutas do Brasil se unirem em torno dessa ciência e dessa sociedade a qual tanto necessita dos seus recursos em todos os âmbitos da saúde, chegou a hora de falarmos a todos da nossa importância e junto ao CREFITO 1 nos mobilizarmos no dia 25 outubro de 2010. Enquanto nossos colegas pernambucanos, estiverem junto ao ministério publico lutando contra essa miserável tabela que os planos de saúde tem nos oferecido, nós criaremos em todo o Brasil uma corrente para paralisarmos a Fisioterapia no Brasil em busca de dias melhores aos nossos profissionais e a toda sociedade brasileira.

Adriana Behar e Shelda entram para hall da fama em inédita nomeação conjunta

Os 12 anos de parceria renderam títulos e recordes a Adriana Behar e Shelda. Fora de atividade, as ex-atletas ainda somam mais uma marca. Nesta sexta-feira, a dupla entrará para o hall da fama do vôlei em cerimônia que será realizada em Holyoke, Massachusetts. Esta é a primeira vez na história que uma equipe é nomeada para o tributo e somente quatro brasileiros possuem o status.

Ao longo dos 12 anos de trajetória, Adriana Behar e Shelda somam 1.101 vitórias e 114 títulos. Entre as conquistas estão duas medalhas de prata em Olimpíadas, dois ouros em Campeonatos Mundiais e um ouro em Jogos Pan-Americanos, além de seis títulos do Circuito Mundial – feito que colocou o nome das brasileiras no Livro dos Recordes em 2006.

“É uma honra fazer parte desse grupo seleto e ver a nossa história reconhecida em outro país, por todo o esforço, as vitórias, os títulos e o trabalho em equipe”, afirmou Adriana Behar. “O brasileiro tem a memória curta e esse tipo de homenagem é fundamental porque ajuda a valorizar o esporte e os ídolos do nosso país”, completou Shelda.

As brasileiras formaram a dupla feminina que mais participou de eventos de praia desde a criação do circuito da FIVB (Federação Internacional de Voleibol), em 1992.

O hall da fama do vôlei foi inaugurado em Holyoke, em 1978. Sete anos mais tarde, a instituição realizou sua primeira nomeação e até 2000 somente norte-americanos faziam parte do tributo. A partir daquele ano, estrangeiros passaram a fazer parte do grupo e quatro brasileiros possuem o status: Bernard Rajzman (2005), Jackie Silva (2006), Carlos Nuzman (2007) e Ana Moser (2009).

Fonte: UOL

OBS: Aqui faço a lembrança também do meu amigo particular que é FISIOTERAPEUTA e também se dar essa entrada no hall da fama do vôlei, que é o Dr. Jullius Fontes Queiroz que teve papel nessa conquista! Valeu irmão!

V Jornada de Fisioterapia do HGF

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Acessórios para lesões podem agravar danos e precisam de prescrição

Durante o inverno, o aumento de lesões nos músculos e articulações é bastante frequente, pois muitas pessoas resolvem começar (ou intensificar) seus treinamentos para chegar ao verão com o corpo esbelto. Porém, a atividade física aliada às súbitas mudanças de temperatura e à preparação inadequada pode trazer aquelas dores chatas, que incomodam, principalmente durante o frio. Mas, em vez de recorrer a um médico, muitos preferem buscar na farmácia a solução para o desconforto. Por vezes, a alternativa mais corriqueira é a aquisição de acessórios tensores disponíveis para coxas, joelhos, punhos, tornozelos e outras partes do corpo. Feitos de elástico ou borracha (como Neoprene), estes equipamentos prometem acabar com o incômodo, prevenir o agravamento ou ainda a ocorrência de novas lesões. Porém, é exatamente no uso por conta própria que mora o perigo.

Muita gente usa o acessório não só nas horas de repouso, mas também na hora do treino. Para o ortopedista Fabio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde, a utilização durante a prática esportiva é perigosa, pois pode ocasionar problemas nas articulações, a constrição dos vasos sanguíneos, que é a inibição da circulação, além de inchaço nos tornozelos, edemas, atrofia e até mesmo trombose, em casos mais avançados.

Como funcionam

A principal finalidade dos acessórios é proteger as articulações e os músculos. De acordo com os fabricantes, sua utilização é indicada para uso ortopédico ou para a prática esportiva, auxiliando na recuperação de lesões por meio da compressão e retenção do calor corporal. No entanto, esta indicação só pode ser feita por um profissional, pois seu uso inadequado pode ser determinante para o agravamento de uma lesão, podendo até virar um caso cirúrgico.

Uma das grandes armadilhas dos protetores é justamente a sensação de segurança que provocam. Por serem feitos de tecidos elásticos, eles comprimem os vasos sanguíneos e dificultam a irrigação nas articulações, afetando as noções de força, equilíbrio e espaço do corpo. Dessa forma, o sujeito fica muito mais suscetível a tombos e torções.

O segundo perigo é o risco de uma nova lesão. "O acessório tira a sensibilidade do local lesionado, o que gera a falsa sensação ao corpo de que o problema não existe mais. Quando a utilização do acessório é suspensa, qualquer movimento pode causar o retorno ou ainda o agravamento da lesão", explica o fisiologista do exercício Paulo Correia, da Unifesp.

Evite a automedicação

Clinicamente estes acessórios não são feitos exclusivamente para a atividade física, mas sim como tratamentos recomendados e acompanhados por profissionais da saúde ou esportivos. A utilização de joelheiras, tornozeleiras e munhequeiras deve ser preventiva e sempre sob orientação médica, a fim de evitar a piora do quadro.

É o especialista que vai dizer ao paciente o momento certo de usar o acessório e as situações em que seu uso é dispensável. "Munhequeiras, por exemplo, nunca devem ser usadas, durante a digitação ou atividade esportiva, pois prendem a circulação. Já os imobilizadores de punho, apenas devem ser usados em casos extremamente agudos e nunca durante a digitação, pois isto causaria o agravamento da lesão", afirma Fabio Ravaglia.

Não fuja do consultório

O acessório não é capaz de curar a causa da dor, por isso é importante buscar um profissional especializado. Um médico deve ser consultado quando as lesões causarem dor intensa, inchaço, edema ou perda total da sensibilidade. Pode até ser que você saia do consultório com a prescrição do tal acessório, mas aí não tem erro. Segundo Fabio Ravaglia, as indicações são em caso de inflamações, hiperpressão da rótula (no caso do joelho) e possivelmente no pós-operatório, mas sempre sob acompanhamento médico.

As lesões causadas por exercícios podem ser consequência de treinamentos inadequados ou irregulares, preparo físico ruim, fragilidade dos músculos, tendões ou ligamentos ou até mesmo decorrentes de problemas estruturais naturais que podem forçar determinadas partes do corpo. Para preveni-las, a etapa do aquecimento antes de qualquer atividade física é fundamental.

E, lembre-se. A atividade física que causa dor deve ser evitada até que a recuperação seja completa. "O exercício deve ser interrompido, quando existir dor em qualquer parte do corpo, para não provocar mais danos à área afetada", esclarece Fabio Ravaglia.

Perigo à vista

Um fator determinante para a utilização indiscriminada dos acessórios protetores é o fácil acesso que se tem a eles. Estes produtos são geralmente vendidos nas lojas especializadas em artigos esportivos ou até mesmo em lojas de departamentos. Em geral, as embalagens destes produtos alertam, mesmo que em letras miúdas, para alguns cuidados ao usar os acessórios. O problema é que nem sempre quem usa o produto por sua conta e risco segue as orientações da "bula".

Entre as principais recomendações dos fabricantes estão: não apertar demais a região machucada, para não comprometer a circulação sanguínea; não utilizar o acessório durante os momentos de repouso, ou ainda, enquanto a pele estiver lesionada ou ferida e também quanto ao uso pós-cirúrgico, que deve ser realizado apenas sob orientação médica. Outro ponto a ser observado é a possibilidade de manifestação de alergias ou irritação da pele devido às propriedades do material.

Para o fisiologista Paulo Correia, embora sejam basicamente produtos para proteção, não deixam de se tratar de equipamentos ortopédicos e sua comercialização deveria ser controlada ou restrita. "É um equipamento ortopédico, sua venda deveria ser regulada pelo Ministério da Saúde", afirma o especialista.

Fonte: Minhavida.com.br

Pesquisa: alongamento aumenta a massa muscular

Por Monique dos Anjos

A fisioterapeuta e doutora em plasticidade muscular Eliane Coutinho, diretora da FisioCiência, uma das principais certificadoras em Pilates no Brasil, realizou um estudo na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para verificar os efeitos do alongamento nas células musculares. A pesquisa diz que os exercícios de alongamento, sem uso de carga, aumentam a massa muscular em toda a área trabalhada.

Segundo Eliane, alongamentos inspirados no pilates, mantidos durante 60 segundos e com intervalos de 30 segundos, além de aumentarem o comprimento do músculo, também aumentam a área muscular (diâmetro da célula muscular). “O músculo consegue gerar uma adaptação plástica permanente com alongamentos lentos. O resultado é bem diferente do alongamento feito na academia antes da musculação, chamado de alongamento elástico, que trabalha apenas os componentes elásticos dos músculos e que faz com que o músculo volte à sua forma anterior após os exercícios”, afirma.

Além de não ter contra-indicação, o alongamento não precisa ser feito todos os dias para se obter um bom resultado. “O efeito é o mesmo quando praticado diariamente ou três vezes por semana”, diz a profissional.

Daí a indicação de alongamentos para quem quer ter um efeito duradouro da boa forma e para pessoas com encurtamentos musculares pós lesões traumáticas ou neurológicas, ou ainda com perda de massa muscular. “O pilates promove o alongamento plástico permanente do músculo, o que estimula a síntese de proteína que faz com que ele aumente sua área. Outra vantagem é que os exercícios de pilates são funcionais, ou seja, o praticante pode usar no dia a dia o que faz nas aulas, ajudando a manter a massa muscular adquirida”, relata.

Fonte: Abril.

Fisioterapeuta avalia desenvolvimento motor de bebês

A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da área da Saúde com atenção dirigida para as atividades humanas. O princípio que rege a profissão é o de que vida é atividade. A TO reconhece que saúde significa não somente ausência de doença, mas também o bem-estar biológico, psicológico e social.

Os serviços de TO são necessários quando existe disfunção ou risco de disfunção ocupacional em qualquer fase da vida da pessoa. Em TO, a ocupação abrange atividades de autocuidado, produtivas (tais como trabalho, atividades escolares) e de lazer. As causas dessa disfunção geralmente combinam fatores pessoais e ambientais.

Os serviços são indicados para melhorar o desempenho funcional da pessoa, prevenir incapacidade e atraso de desenvolvimento. O uso de atividades no tratamento e as adaptações do meio são ferramentas legítimas e diferenciais dos terapeutas ocupacionais. Contudo, esses profissionais também podem conduzir seus atendimentos por meio de métodos e técnicas que não incluam o uso permanente de atividades.

O propósito da TO é a autonomia e a independência do indivíduo para a sua participação social nos moldes desejáveis. Os terapeutas ocupacionais utilizam métodos e técnicas que recuperam ao máximo a independência do paciente. Eles podem atuar em diferentes especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, psiquiatria, geriatria, dentre outras. Seus préstimos são necessários em situações de hospitalização por diferentes causas e diante de enfermidades crônicas que exijam atenção nos domínios das habilidades motoras, cognitivas e emocionais.

Atendimentos domiciliares, no ambiente escolar e de trabalho também são realizados pelos terapeutas ocupacionais. Destaca-se também a importância do trabalho desse profissional na humanização do ambiente hospitalar e no campo da saúde do trabalhador. O uso de atividades propositivas, a adaptação de utensílios e de mobiliário, as mudanças nas demandas ambientais, as prescrições e o treinamento para o uso de órteses são exemplos de recursos utilizados por terapeutas ocupacionais.

Fonte: www.facafisioterapia.net

Fisioterapeuta avalia desenvolvimento motor de bebês


RAQUEL DO CARMO SANTOS

Bebês pequenos para a idade gestacional - ou PIG, como são chamados pelos especialistas - apresentam grandes chances de ter um desenvolvimento motor prejudicado, especialmente aqueles expostos a ambiente familiar desfavorável. Uma avaliação realizada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) pela fisioterapeuta Denise Campos em 95 bebês apontou que os nascidos PIG apresentaram diferenças significativas no desenvolvimento motor nos primeiros meses de vida em relação aos bebês adequados para a idade gestacional, denominados AIG. Os bebês PIG consistem em um dos alvos de pesquisa do Grupo Interdisciplinar de Avaliação do Desenvolvimento Infantil (Giadi) da FCM, que até o início do ano era coordenado pela neurologista Vanda Maria Gimenes Gonçalves, falecida recentemente, também orientadora da tese de doutorado defendida por Denise Campos.

Os dois grupos de voluntários da pesquisa nasceram dentro do prazo ideal de gestação, ou seja, a partir de 37 semanas. No entanto, os pequenos sofreram algum tipo de restrição de crescimento já no útero materno. Em geral, mães fumantes, com hipertensão ou com quadro de desnutrição podem ocasionar o nascimento de um bebê PIG. Esta criança, não necessariamente, nasce com baixo peso ou prematuro. Mas, a grande maioria dos bebês PIG é também baixo peso, ou seja, nascem com menos de 2,5 quilos.

Segundo Denise Campos, as principais diferenças ocorreram no segundo e sexto mês de vida da criança. Ou seja, dentro do primeiro ano, no período de maior aquisição motora dos bebês, pois justamente nesta fase eles aprendem a rolar, sentar, engatinhar e andar. "O fato de se encontrar diferenças não quer dizer que a criança irá continuar nesta mesma escala de dificuldade o resto da vida. Mas, é bom que se observe o desempenho motor deste grupo com maior rigor para que não haja um comprometimento futuro", destaca a fisioterapeuta.

Os bebês foram avaliados com a escala americana Bayley de desenvolvimento infantil, que inclui um total de 48 provas para avaliação motora dos primeiros seis meses de vida. Além de terem uma pontuação geral em níveis mais baixos, os bebês PIG também desempenharam algumas atividades com menor frequência. No segundo mês de vida, por exemplo, os movimentos alternantes para se arrastar de barriga para baixo, virar de barriga para cima e equilibrar a cabeça, ficaram aquém dos números observados nos bebês AIG. Já no sexto mês de vida, a principal dificuldade dos pequenos foi sentar-se sozinho, equilibrando por um tempo entre dois e trinta segundos. As avaliações foram feitas ainda no primeiro e terceiro meses, sendo que nesses períodos nenhuma diferença estatística foi observada.

Num segundo momento, a fisioterapeuta investigou outros fatores que poderiam contribuir para as diferenças encontradas entre os bebês PIG e AIG. Para isso, foram colhidas informações sobre as características familiares dos bebês, a partir de um questionário respondido pelos pais. Verificou-se diferença significativa quanto à ocupação materna, escolaridade materna e renda per capita, sendo que no grupo PIG houve maior frequência de mães que não trabalhavam fora de casa, que apresentavam menos de oito anos de estudo e com baixa renda familiar.

"Acreditamos que as características familiares tenham contribuído para as diferenças motoras encontradas. O ambiente em que a criança vive pode afetar seu desenvolvimento, principalmente no caso dos bebês PIG. Um ambiente rico em estímulo ajuda a minimizar os riscos de comprometimento futuro. Já o contrário, um ambiente com pouca estimulação e superproteção, pode contribuir para o atraso no desenvolvimento motor", explica Denise. Neste sentido, a pesquisa serve para destacar a necessidade de políticas públicas voltadas para a orientação dos pais, e divulgação de estratégias para estimular o desenvolvimento motor desde o nascimento, a fim de prevenir ou minimizar alterações motoras.

Fonte: Jornal da Unicamp

Fisioterapia antes da cirurgia cardíaca

Fernanda Aranda

Uma pesquisadora da Unicamp acompanhou 35 pacientes que fizeram cirurgia cardíaca e encontrou uma fórmula simples de melhorar as chances da operação ser bem-sucedida: fisioterapia antes de enfrentar o bisturi.

“Todo procedimento de grande porte, em especial feito no coração, tem risco de complicações respiratórias posteriores, como infecção pulmonar e pneumonias”, afirma a autora do estudo, Ana Beatriz Sasseron.

“Nossa proposta era verificar se a fisioterapia respiratória prévia poderia ajudar no quadro clínico dos pacientes, porque hoje o que existe nos hospitais é a realização dos exercícios só após a operação.”

Sasseron então propôs às pessoas que já tinham marcado cirurgias eletivas no coração a realização de no mínino três e no máximo 10 sessões de fisioterapia como estratégia preventiva de efeitos colaterais. Em todos os casos, os pacientes não tiveram complicações pós-cirúgica e nem quadros pulmonares problemáticos mesmo com cirurgias de grande porte.

“Mesmo que sejam poucas sessões, é importante que se faça, pois os exercícios ajudam a fortalecer os músculos pulmonares e preparam o corpo para operação. Comparamos os resultados com a literatura médica e os nossos pacientes tiveram até melhora na qualidade de vida, com mais disposição para a recuperação”, diz a fisioterapeuta.

O trabalho na Unicamp só foi feito com pacientes adultos, mas uma pesquisa realizada em 2008 e publicada na Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular comprovou que a técnica também beneficia pacientes infantis.

Foram avaliadas 135 crianças entre zero e 6 anos, submetidas a procedimentos cirúrgicos no coração. Setenta e uma fizeram sessões de fisioterapia antes e depois da cirurgia e o outro grupo só após a operação. Na primeira turma, 25% apresentaram algum tipo de complicação pulmonar, parcela ampliada para 43,3% na outra turma, sendo a pneumonia a mais recorrente.

Custos e reduções

A aposta dos pesquisadores que participaram dos estudos com a fisioterapia respiratória é que a técnica pode reduzir o tempo de internação dos pacientes e aliviar custos. Os problemas cardíacos estão entre os que mais exigem procedimentos cirúrgicos e também os que mais causam mortes e debilitações nos brasileiros, já mostraram os dados nacionais.

Apenas durante o ano passado, os hospitais brasileiros realizaram 11.109.834 procedimentos cirúrgicos cardíacos, em custos que superam os R$ 10,1 milhões, segundo levantamento feito pelo Delas no portal do Ministério da Saúde.

Diminuir custos, mesmo com a incorporação de novas tecnologias e procedimentos, é o desafio de gestores de saúde de vários locais do mundo. Neste contexto, as cirurgias cardíacas estão entre as prioridades, afirmou o especialista em economia e saúde, Ashoke Bhattacharjya, que trabalha no Comitê da Divisão de Saúde Científica de Washington, Estados Unidos.

Ele diz que todos os administradores de saúde deveriam colocar na ponta do lápis os custos para a adoção de novos procedimentos e comparar com os ganhos nos pacientes.

“Fizemos um estudo com os casos de pacientes cardíacos dos Estados Unidos e identificamos que para cada dólar investido, tínhamos um retorno futuro de US$ 2,40”, diz

Exercícios acompanhados

Sem a necessidade de equipamentos especiais, a fisioterapia respiratória é um procedimento de baixo custo e que resultaria em economia com a redução de tempo de internação dos pacientes, acredita a fisioterapeuta da Unicamp Ana Beatriz Sasseron.

“Ainda que o hospital não ofereça, é interessante o paciente se informar sobre a possibilidade de fazer as sessões prévias. A presença de um profissional especializado é fundamental, até para avaliar as condições de cada paciente”, completa.

Fonte: iG São Paulo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Coluna de Grávida

Se 80% da população do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), tem, teve ou terá pelo menos alguma situação de dor nas costas durante a vida, por causa dos maus hábitos, boa parte das gestantes está incluída nesta estatística. "A maioria das grávidas sente dor lombar. Esta é uma das reclamações mais comuns da gestação", confirma o fisioterapeuta Felipe Semman Nicodemos, da American Spinal Care (ASC), clínica especializada na reabilitação de problemas crônicos na coluna por meio de tratamentos não invasivos.

De acordo com o livro Cure sua Coluna (Ed. Best Seller), do reumatologista e fisiatra Arnaldo Libman, cerca de 50% das futuras mamães sentem dores na coluna. E as razões, além das que acometem o grosso da população (sedentarismo e a sobrecarga nesta região do corpo por maus hábitos diários), estão diretamente relacionadas ao novo ser que está sendo gerado. A principal delas é o aumento natural do volume da barriga da mulher, que altera o centro de gravidade do corpo. Para manter o equilíbrio com as novas medidas abdominais que a empurram para a frente, ela acaba jogando os ombros para trás, ficando com aquele andar de "pato" característico.

A carga extra na barriga da gestante puxa os principais pilares da coluna, as vértebras, para a frente, aumentando a lordose (curva normal da espinha). "A reação do organismo para compensar é tentar puxar as vértebras para trás, por meio dos músculos dessa região, o que gera tensão e sobrecarga muscular", explica o fisioterapeuta Semman, listando mais uma causa de dores nas costas durante a gravidez.

As alterações hormonais também influenciam nas lombalgias das grávidas. A presença do hormônio relaxina, que aumenta em até dez vezes durante a gestação, atua nas articulações, relaxando ligamentos e tendões das estruturas ósseas da pelve e da coluna vertebral, para facilitar que a bacia se abra no momento do parto. Com os ligamentos frouxos, há uma sobrecarga na coluna e membros inferiores, ocasionando as tão incômodas dores.

Grupo de risco. Mulheres que engravidam estando acima do peso e as que já têm histórico de problemas nas costas fazem parte do grupo que corre maior risco de sofrer dores durante os meses de formação do bebê. "Boa parte das mulheres com dor na coluna durante a gestação já sentia algo antes", informa o ortopedista da Clínica Lage, Juliano Lhamby, especialista em cirurgia da coluna. Porém, são as sedentárias as mais propensas a enfrentar incômodos nas costas por causa da falta de fortalecimento dos músculos.

Foi o que aconteceu com a infectologista Emy Akiyama Gouveia, de 34 anos, na gestação da pequena Mei, hoje com 4 meses. Com uma rotina intensa de trabalho - muito tempo de pé em enfermarias e dirigindo horas entre sua casa na capital paulista e o hospital no ABC - e sem disposição para se exercitar, a médica padecia há tempos com incômodos no pescoço. "No terceiro mês, a barriga nem tinha aparecido direito e já sentia dores na lombar e na cervical", conta Emy, que fez hidroterapia (fisioterapia dentro d’água) durante toda a gravidez. "O alívio foi extraordinário, essencial para que eu conseguisse trabalhar os nove meses."

O mais indicado é que a mulher procure se condicionar antes da gravidez, com exercícios físicos regulares, supervisionados por profissionais habilitados. Os grupos musculares que mais protegem a coluna são os abdominais: se forem fortalecidos e estiverem resistentes, aliviam a sobrecarga da região lombar. Os músculos das costas e da parte posterior das coxas também devem ser trabalhados. "A grávida tem de fazer atividade física como qualquer pessoa que queira se manter saudável", orienta o ortopedista Lhamby, destacando que é necessário que haja a liberação do ginecologista e a indicação de exercícios adequados à idade e necessidades da paciente.

Atividades na água, como hidroginástica e natação, são muito indicadas para as gestantes, já que, na piscina, o peso de uma pessoa se reduz em aproximadamente 10%. Se a água estiver morna, há ainda o benefício do relaxamento muscular. Ioga, RPG, caminhadas, alongamentos e pilates também são muito indicados. "O pilates é uma técnica com alto índice de segurança, trabalha a flexibilidade, o controle respiratório e postural, o que é muito importante para as gestantes, devido ao aumento da lordose", opina o fisioterapeuta Semman.

Nos casos de dores severas - quando estão presentes várias vezes ao dia, impedem de subir escadas, afetam o nervo ciático, são sentidas ao tossir ou espirrar, ou limitam períodos pequenos de pé ou sentada e caminhadas curtas - só um especialista poderá avaliar o quadro e indicar o tratamento. "Se a paciente tem hérnia de disco, por exemplo, muitas vezes temos de mantê-la meses em repouso, deitada", explica o ortopedista Lhamby. Nessas situações, a falta de atividade promove grande perda muscular, o que eleva a probabilidade de novas dores.

Pós-parto. Posturas erradas ao amamentar, carregar o bebê, tirá-lo do berço, trocar fralda, dar banho, aliadas a pouco repouso e falta de exercícios físicos, também levam a nova mamãe sem dores na gestação a senti-las após o nascimento da criança. Quando a filha Olívia fez 5 meses, o incômodo na lombar apareceu e começou a perturbar a rotina da advogada Juliana Mollet, de 35 anos. Um mês depois, ela já não conseguia segurar a menina por muito tempo e tinha dificuldades para dar banho e amamentar. "Sou alta e tudo para bebê é muito baixo", reclama Juliana.

Nem os anti-inflamatórios e as sessões de musculação indicados pelo ortopedista resolveram. "Sentia muita dor na musculação", conta ela, que já mancava e sofria de dores crônicas. A agonia só acabou com a hidroterapia, realizada com descrença por Juliana, que considerava, erroneamente, a atividade destinada a idosos ou portadores de paralisias. Com receio das dores na gestação do seu filho Benjamin, ela alternou a hidroterapia com aulas de pilates, obtendo excelentes resultados.

CUIDE-SE SEMPRE

Tente não permanecer de pé por muito tempo, mas, se for necessário, procure alternar o peso do corpo nos dois pés, colocando sempre um deles em um plano um pouco mais alto, como algum degrau ou caixa.

E não se esqueça de manter a coluna ereta.

Ficar sentada por longos períodos não é bom. Levante a cada hora para dar uma volta.

Ao sentar-se, as costas precisam estar bem apoiadas no assento e o solado dos pés, em contato com o chão.

Para usuárias de computador: o mouse precisa ficar na altura dos cotovelos dobrados.

Quando estiver muito cansada, eleve as pernas com o auxílio de uma cadeira ou almofada. Isso facilita a circulação sanguínea, um cuidado importante na gestação, já que nesta fase há uma elevação do volume de sangue de 40% a 50%.

Use sapatos de salto baixo e com bom suporte para todo o pé. Saltos altos favorecem a lordose, que, nas grávidas, já está aumentada pelo peso da barriga.

Evite pegar peso. E se tiver de se abaixar para apanhar algo, não dobre a coluna. Flexionar os joelhos é o mais indicado.

Não carregue bolsas muito pesadas. E procure alternar os ombros de sustentação, para não forçar apenas um lado.

Elimine o cigarro totalmente, pois, além do prejuízo à circulação sanguínea, o tabagismo desidrata os discos que ficam entre as vértebras, aumentando as possibilidades de hérnias de disco e de muitas dores.

Durma e repouse bastante, pois isso beneficia os discos intervertebrais. A posição do corpo durante o dia (de pé ou sentado) pressiona o disco e faz com que a água do seu interior migre para as vértebras. Na posição de sono, a pressão diminui e a água retorna para o corpo, promovendo sua recuperação.

Fonte: Estadao.com.br

Uso incorreto da munhequeira pode agravar tendinites e outras lesões!

Um trabalho realizado por pesquisadores da Unicamp e da Universidade Federal de São Carlos aponta uso inadequado de aparelhos de imobilização de punho. As talas ou munhequeiras são indicadas no tratamento de lesões em decorrência do uso do computador, mas ao invés de ajudar, podem até prejudicar a recuperação de músculos e tendões lesionados.

Incansáveis sessões de fisioterapia para vencer as dores da tendinite. É assim a rotina de Angélica Lopes Jorge, ex-digitadora que teve problemas com o esforço repetitivo. Para aliviar a dor, ela usou uma ortese como essa.

“Eu usei a tala uns 3 meses, mas não deu resultado. Pelo contrário, começou a piorar”, diz Angélica.

As orteses, popularmente conhecidas como talas ou munhequeiras, imobilizam a região do corpo para o descanso de músculos, tendões e articulações. São indicadas durante o tratamento de tendinites, LER - a Lesão por Movimentos Repetitivos - artroses e outras doenças. Mas segundo o ortopedista Edward Cesar Menutti o problema é que muita gente usa sem indicação médica.

“Às vezes o paciente não colabora. Quando chega o paciente já com a tala você precisa analisar o tempo e a forma como ele usou, se a tala foi adequada ou não. Então às vezes você tem que corrigir isso para depois fazer o tratamento”, explica o ortopedista.

Um estudo feito em parceria entre duas universidades mostra que o uso inadequado das órteses pode não trazer os benefícios esperados. E pior: em alguns casos a inflamação de músculos e tendões pode até se agravar.

No laboratório os pesquisadores colocaram eletrodos no corpo dos voluntários para monitorar os movimentos. Quando a tala não tinha a indicação correta ocorria uma sobrecarga no local da inflamação e em outras partes do corpo. Isso pode provocar traumas, muito pequeninos, e a dor, faz com que a pessoa contraía mais o músculo.

“O bloqueio de dois materiais rígidos como a tala e o mouse dificulta a percepção que ela tem, do que ela vai ter que prender. Então ela usa mais a musculatura para tentar sentir melhor esse objeto”, diz Iracema Ferrigno, da UFSCar.

Existem órteses feitas sob medida, só para o punho, dedo, ou também para o antebraço. Para saber qual é a certa só o diagnóstico médico vai dizer. E para evitar tendinites e doenças por esforço repetitivo, que são a segunda maior causa de afastamento no trabalho segundo o INSS, valem algumas dicas: postura correta e pausas de pelo menos 15 minutos para quem passa o dia ao computador, por exemplo.

”Não é possível você ficar fazendo o mesmo movimento por muito tempo sem descansar. O ideal é para após uma hora e meia no máximo, dar uma levantada, se espreguiçar. Faça uns alongamentos, de forma que você faça uma nutrição nas articulações um relaxamento muscular”, ensina a pesquisadora Iracema Ferrigno.

FONTE: G1

Médicos abusam de antibióticos em doenças respiratórias, diz estudo!


Um levantamento com pacientes com doenças respiratórias de dois hospitais no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que médicos podem estar abusando do uso de antibióticos. O estudo, a ser publicado na edição de novembro da revista médica Infection Control and Hospital Epidemiology.Muitas infecções causadas por vírus foram tratadas por profissionais da região com os medicamentos, eficientes apenas no tratamento de doenças originadas por bactérias. A prática preocupou os pesquisadores pois o abuso de antibióticos é uma das principais causas apontadas por especialistas para ao aumento da resistência de bactérias aos remédios.

O fenômeno, conhecido como pressão antibiótica ou seletiva, faz com que os organismos unicelulares deixem de ser destruídos até mesmo por "armas" fortes como as carbapenemas.

"Os dados colhidos mostram pelo menos uma área na qual antibióticos são empregados em pacientes hospitalizados sem motivo aparente", afirma explicam os autores do estudo, todos da Escola de Medicina da Universidade de Pensilvânia. "O reconhecimento dessa falha pode servir para limitar o uso inadequado dos remédios no futuro."

Nos últimos anos, novos testes para diagnósticos buscam diferenciar infecções causadas por vírus das provocadas por bactérias. Mas, de acordo com a equipe liderada por Kevin Shiley, os exames não andam surtindo o efeito esperado, ou seja, a redução do uso de antibióticos e o fortalecimento posterior das bactérias.

Pacientes com a bactéria Clostridium difficile, responsável por causar diarreia, tiveram o quadro clínico piorado com o uso prolongado de antibióticos. Para os pesquisadores, não houve benefício com a aplicação dos medicamentos.

Fonte: G1

O que esperar de uma consulta fisioterápica?

A idéia de procurar os serviços de um fisioterapeuta pode parecer confusa, pois muitas pessoas acham que a fisioterapia trata apenas fraturas, pós-operatório e lesões ortopédicas. Na verdade o tipo de fisioterapia que você irá receber depende da sua queixa principal, do diagnóstico e do procedimento preferido do fisioterapeuta. As modalidades da fisioterapia são várias: fisioterapia traumato-ortopédica ou reumatológica, neurológica, cardiorrespiratória, uroginecológica e obstétrica, preventiva, além das especialidades e técnicas próprias, como a Acupuntura, Quiropraxia, RPG, Osteopatia, etc. Você não precisa de encaminhamento médico para iniciar um tratamento com um fisioterapeuta, a não ser que o seu plano de saúde exija. As consultas são normalmente agendadas com antecedência, e alguns profissionais oferecem uma primeira visita grátis, onde serão discutidas as possíveis condutas, freqüência, duração, horários e preços dos atendimentos. O tratamento fisioterápico é bastante criterioso e necessita de avaliação para traçar objetivos e estratégias de acordo com a sua história clínica e exame físico, além de reavaliações freqüentes, visando atualização e progressão do programa inicial para atingir o potencial de recuperação esperado. Na primeira visita, esteja preparado para responder inúmeras perguntas sobre a história e sintomatologia da sua doença ou lesão, e comunique detalhadamente qualquer aspecto que possa ter sido esquecido, isso irá garantir o melhor tratamento e maior probabilidade de melhora dos sintomas. Pode ser necessário também apresentar exames (raio-x, ressonância magnética, eletrocardiograma, etc.). Como a fisioterapia envolve exercícios, testes e manipulações articulares, é recomendável que você esteja usando roupas leves e confortáveis e que não dificultem a visualização de qualquer parte do corpo, caso seja necessário.

O objetivo principal do tratamento é restabelecer a funcionalidade e prevenir a recorrência da doença ou lesão. O plano de tratamento pode incluir recursos eletrotermoterápicos (ultra-som, laser, TENS, gelo, calor), exercícios (cinesioterapia), terapia manual (manipulações, massoterapia), orientações e mudanças nos hábitos de vida. Se você não se sentir confortável com algum procedimento, pergunte ao seu fisioterapeuta por outras opções. Siga corretamente o plano de tratamento e as recomendações. Dependendo da sua doença ou lesão, o acompanhamento pode ter duração de semanas ou meses, com freqüência de 1 a 3 vezes por semana. Existe grande chance de você terminar uma sessão de fisioterapia com dores musculares. Isso é normal devido aos exercícios de fortalecimento de músculos enfraquecidos. Procure saber com seu fisioterapeuta sobre as formas de aliviar essas dores. A melhor coisa a se fazer frente a uma doença ou lesão, é procurar tratamento precoce, dessa forma, os resultados serão mais rápidos e eficazes, e isso é bom para você e para seu fisioterapeuta. Procure um fisioterapeuta, você vai se surpreender com os benefícios da fisioterapia!

Fonte: Blog do Dr. Julio Cotta

terça-feira, 19 de outubro de 2010

HONORÁRIOS DO ATENDIMENTO DE UM FISIOTERAPEUTA EM DOMICILIO

O fisioterapeuta tem direito a cobrar por serviços prestados, isso lhe é garantido pelo COFFITO 10, sendo a justa remuneração complemento da autonomia e dignidade do profissional.

O fisioterapeuta tem como recurso o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF), neste você pode encontrar parâmetros de cobrança que engloba os vários tipos de doenças e o grau de complexidade que se encontra a doença, pois devido a isto os valores poderão ser diferentes já que em graus mais complexos você terá que dispor maior dedicação técnico-cientifica e tempo para cuidar do paciente.

Em geral o custo da avaliação (primeira consulta) fica em torno de R$ 30,00. "A avaliação tem o objetivo de construir o diagnóstico e o prognóstico cinético funcional, analisar a qualidade do movimento, sua amplitude, precisão, os graus de repercussão funcionais e sistêmicos e as estruturas anatômicas envolvidas com fins de possibilitar ao profissional, com segurança, responsabilidade e resolutividade, estabelecer os procedimentos fisioterapêuticos indicados e, etapas terapêuticas à serem superadas pelo paciente, de acordo com a demanda de saúde funcional apresentada e ainda, identificar a necessidade ou não da indicação de ações fisioterapêuticas em cada caso apresentado". (RNHF – capitulo I).

O atendimento domiciliar será cobrado levando em conta a distância, a hora, urgência, o transporte utilizado e outros. Em geral podemos ter como base o referencial nacional de honorários fisioterapêuticos no capitulo XI, código 71.10.000-9.

Código Descrição Valor(R$)
71.11.000-9 Assistência Fisioterapêutica Domiciliar 60,00

Um atendimento domiciliar que é comumente requisitado seria o de assistência fisioterapêutica no pós-cirúrgico e em recuperação de tecidos, podemos localizá-lo no referencial nacional de honorários fisioterapêuticos no capitulo X, código 71.10.000-8 que compreende quatro níveis de complexidade.

Código Descrição Valor(R$)
71.10.001-0 Nível de Complexidade I - Paciente em pré-operatório, de baixo risco cirúrgico, requerendo assistência fisioterapêutica para repotencialização muscular e ventilatória, preventiva e/ou contributiva à boa recuperação cinética-funcional e/ou clínica no pós-operatório 12,50
71.10.002-2 Nível de Complexidade II - Paciente em pré-operatório, de médio risco cirúrgico, requerendo assistência fisioterapêutica para repotencialização muscular e ventilatória, preventiva e/ou contributiva à boa recuperação cinética-funcional no pós-operatório 17,00
71.10.003-4 Nível de Complexidade III - Paciente em pós-operatório cirúrgico, associado a quadro de instabilidade hemodinâmica, hidroeletrólica ou metabólica, requerendo assistência fisioterapêutica, decorrida uma semana 22,50
71.10.004-6 Nível de Complexidade IV - Descrição: Paciente em pós-cirurgia imediata, requerendo assistência fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica a distúrbios ventilatórios, aderências e retrações teciduais, aos bloqueios articulares e/ou incapacitações da cinesia funcional decorrentes de longa permanência no leito 30,0

Podemos utilizar os parâmetros citados acima para elaborarmos o valor que será cobrado ao paciente, lembrando sempre que não devemos deter apenas a estes parâmetros, mas também a questões socioeconômicas do paciente.


Fonte: FisioNotícias

ACUPUNTURA TEM EFICÁCIA COMPROVADA NO TRATAMENTO DOS DESCONFORTOS DA TENSÃO PRÉ-MUSTRUAL (TPM)

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Segundo o fisioterapeuta acupunturista do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Wilen Heil, a acupuntura promove o equilíbrio energético do corpo e ajuda a melhorar os sintomas indesejáveis da TPM. “O tratamento consiste na aplicação de agulhas em pontos estratégicos do corpo capazes de despertar recursos de harmonização psicofísicos. Outras técnicas também são utilizadas, como, estímulos luminosos (Cromopuntura e Laserterapia), sonoros (Audiopuntura), imãs (magnetoterapia), estímulo com esferas de ouro ou prata, eletroestimulação e sementes ou partes de plantas (fitopuntura) colocadas nesses pontos”, afirma Wilen.

Em média, o tratamento é feito uma vez por semana, com sessões de 15 a 20 minutos. Wilen alerta que o ideal é que o profissional busque sanar a causa do problema e não somente os sintomas ou as conseqüências. O número de sessões dependerá de diversos fatores, dentre eles a resposta da paciente ao tratamento.

Após o tratamento a paciente é aconselhada a manter hábitos e estilo de vida saudáveis, além de poder continuar o acompanhamento com uso de fitoterápicos, homeopatia e terapias manuais como shiatsu, tui-na e massagem ayurvédica, indicados pelo fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

As causas dos distúrbios da tensão pré-menstrual (TPM) ainda são desconhecidas, apesar de existirem várias teorias sobre o assunto. A maioria dos especialistas defende que os sintomas estão relacionados às alterações bioquímicas dos hormônios sexuais, aos hábitos alimentares e ao estresse.

Os principais sintomas são dor pélvica, irritabilidade, insônia, depressão, agressividade, cefaléia, insônia, crises de choro, dores e inchaços no corpo, ansiedade, compulsão alimentar – principalmente por doces e chocolates – e distúrbios no sistema nervoso central.
Os fatores emocionais que levam ao estresse, excesso de trabalho e ao consumo em grande quantidade de alimentos gordurosos ou laticínios contribuem para a estagnação na circulação energética, desencadeando a TPM.

Eficácia comprovada

A partir de 1970, tiveram início diversos estudos científicos no sentido de comprovar a eficácia da acupuntura. Em 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura. Após vinte e cinco anos de pesquisas em renomadas instituições do mundo, a OMS publicou o documento “Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials”, no qual expõe os resultados desta pesquisa. Com essa publicação ficou comprovado que a acupuntura proporcionou, em 92% dos casos, o alívio completo dos sintomas da TPM, sem recorrência por seis meses, além de diminuir as dores menstruais em 91% dos casos.

Fonte: Coffito

Solenidade em Homenagem ao dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional na Câmara Municipal de Fortaleza

Dr. Machadinho - Vereador Fortaleza, Dep. Federal Dra. Goreti Pereira e Dr. Ricardo Lotif - Presidente Crefito-6

Solenidade em Homenagem ao dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional na Câmara Municipal de Fortaleza dia 15 de outubro de 2010 as 9 horas da manhã. Compondo a mesa, sobre a Presidência do Vereador Machadinho Neto: Dr. Mário Amorim , Presidente da SONAFE, Dra. Luzianne Feijo , Terapeuta Ocupacional Vice Presidente do Crefito-6, Dr. Ricardo Lotif , Fisioterapeuta Presidente do Crefito-6, Oficial Dra. Gemma Galgani, Dra. Tarcimeyre da Costa , ABRATO, Dra. Goreti Pereira , Fisioterapeuta e Deputada Federal. Presentes a solenidade, conselheiros, coordenadores de curso, profissionais, professores e acadêmicos de fisioterapia e terapia ocupacional, assessor contábil e funcionários do Crefito-6.

A Homenagem contou com a apresentação do vídeo institucional do crefito-6, alem dos discursos do Vereador Machadinho Neto, Deputada Federal Fisioterapeuta Dra. Goreti Pereira e o presidente do Crefito-6 Dr. Ricardo
Lotif Araujo que parabenizou os profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e também a todos os professores pela passagem do dia 15 de outubro , dia dos professores.

Fonte: CREFITO 6

Pilates Sucesso no Sudeste do Brasil

A Physio Pilates voltou a São Paulo com a segunda edição do Encontro Sudeste que ocorreu com a presença de mestres internacionais como Brent Anderson, Pam Downey, Alice Becker e outros grandes nomes do Pilates no Brasil, como Marla Lopes, Geórgia Oliveira e Gal Villas-Boas. Esse evento de grande Sucesso, significou propocionar um espaço de vivência para troca de novas experiências e renovação de conhecimento e enriquecimento profissional.

Fotos do evento da PhysioPilates que esta acontecendo em Sao Paulo.

Vejam mais: www.physiopilates.com