sábado, 2 de abril de 2011

Historia da Fisioterapia


Ta bom galera, depois de falar a minha linda e comovente historia de como eu me tornei um estudante e futuro profissional, eu vou falar de outra historia, uma historia que vem há séculos.
Como nasceu a Fisioterapia? Será que a velha cegonha ao ver uma pessoa claudicando, trouxe-a numa trouxa de pano e jogou uma linda mulher toda de branco pra ajudar aquela pessoa, eu acho que não!
Quando entrei na faculdade me deparei uma cadeira chamada: Fundamentos e Historia da Fisioterapia, agente começava a estudar toda a “fisioterapiogênese “(vamos chamar assim, se o nascimento do sistema nervoso se chama neurogênese, o da fisioterapia deve ser assim), mas nos decorrer dos anos, agente aprende tanta origem, inserção, inervação, inspira-expira, sístole, diástole, canais de sódio e potássio e acaba esquecendo não é ?!.
È uma história muito longo, é mais antiga do que agente pensa, muitas pessoas pensam que a Fisioterapia começou nas guerras mundiais. Mas é maiissssss antiga ainda do que pensamos.
Começou quando havia um preocupação em eliminar as doenças através a utilização de agentes físicos (Sol, luz,calor,água e eletricidade), massagens e exercícios físicos. Segundo Shestack (1979), "Os médicos na Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia, sob a forma de choques com um peixe elétrico, no tratamento de certas doenças".
Fonte: http://www.profala.com/artfisio20.htm
Na antigüidade, período compreendido entre 4.000 a.C. e 395 d.C. havia uma forte preocupação com as pessoas que apresentavam as chamadas "diferenças incomodas"; este termo era então
utilizado para abranger o que na época era considerado de "doença". Havia uma preocupação em eliminar essas "diferenças incomodas "através de recursos, técnicas, instrumentos e procedimentos.
Os agentes físicos já eram utilizados para reduzir essas diferenças". Os médicos na antigüidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia sob forma de choques com um peixe elétrico no tratamento de certas doenças.
“OU SEJA, ELETROTERAPIA”
O hábito de utilizar as formas de movimento como recurso terapêutico remonta há vários séculos antes da era cristã.
Nessa época acreditava-se que o uso da ginástica estava unicamente nas mãos dos sacerdotes e que era empregada somente com fins terapêuticos, ou seja, os movimentos do corpo humano, quando estudados, racionalizados e planejados eram utilizados no tratamento de disfunções orgânicas já instaladas.
“OU SEJA, CINESIOTERAPIA”

No ano de 2698 ª C. o imperador chinês Hoong-Ti criou um tipo de ginástica curativa que continha exercícios respiratórios e exercícios para evitar a obstrução de órgãos (Lindeman, 1970, p. 177).
Na medicina Trácia e Grega a terapia pelo movimento constituía uma parte do tratamento médico. Galeno (130 a 199 d.C.) consegui através de uma ginástica planificada do tronco e dos pulmões corrigir o tórax deformado de um rapaz até chegar á condições normais (LINDMAN, 1970, p.178). O que se pretendia era basicamente curar os indivíduos que fossem portadores de alguma doença ou deformidade.
“OU SEJA, PNEUMOFUNCIONAL”

Na idade média as "diferenças incomodas "eram consideradas como algo a ser exorcizado. Foi um período onde ocorreu uma interrupção dos estudos na área da saúde. A interrupção desses estudos parece ter tido dois aspectos principais: o corpo humano foi considerado como algo inferior e as camadas superiores da nobreza e do clero começaram a despertar o interesse pôr uma atividade física dirigida para um objetivo determinado que era o aumento da potência física.
As ordens eclesiásticas eram inimigas do corpo. Os hospitais da idade média tinham caráter eclesiásticos , localizavam-se junto aos mosteiros e suas salas de enfermos estavam ao lado das capelas, havendo inclusive altares na sala dos enfermos, não havendo local apropriado para a realização de exercícios (Lindeman, 1970, P.178).
“MEUS DEUS, QUE INRRACIONAL, SÓ FEZ ATRAZAR” =(

No Renascimento volta a aparecer alguma preocupação com o corpo saudável. O humanismo e as artes desenvolveram-se e permitiram, paralelamente a retomada dos estudos relativos aos cuidados com o corpo e o culto ao "físico". Mercurialis apresentou princípios definidos para a ginástica médica que compreendiam:
1-) exercícios para conservar um estado saudável já existente;
2-) regularidade no exercício;
3-) exercícios para indivíduos enfermos cujo estado pode exacerbar-se;
4-) exercícios individuais especiais para convalescentes; 5-
5-) exercícios para pessoas com ocupações sedentárias. (Wheller, 1971, p. 9).
Nessa época nota-se uma preocupação com o tratamento e os cuidados com o organismo lesado e também com a manutenção das condições normais já existentes em organismos sãos. No final do renascimento o interesse pela saúde corporal começa a especializar-se.
Na fase de transição entre o renascimento e a fase da industrialização o uso de recursos físicos passa a ter influencia no mundo ocidental. Don Francisco Y Ondeano Amorós (1779-1849) que não era médico, dividiu a ginástica em quatro pontos, e um deles era a cinesioterapia com a finalidade de manutenção de uma saúde forte, tratamento de enfermidades, reeducação de convalescentes e correção de deformidades. (Lindeman, 1970, p.179).
"G. Stebbin e B. Mesendiac" vêem como finalidade de seu sistema de prevenção de lesões corporais e sua correção, (o sistema Mesendiac dá importância ao trabalho de sustentação muscular através da fisioterapia).
Ling, um professor sueco de ginástica e massagens corretivas teve seu trabalho divulgado através de discípulos como Rothstein, um oficial prussiano que utilizava exercícios preventivos e corretivos nos cuidados com o corpo, na Alemanha.
Na época da industrialização volta o interesse pelas "diferenças incomodas". O novo sistema maquinizado, otimizava a crescente produção industrial trouxe o excesso de trabalho, onde a
população oprimida era submetida a exaustiva e excessivas jornadas de trabalho, as condições
alimentares e sanitárias eram precárias provocando novas doenças como as epidemias de cólera,
tuberculose pulmonar, alcoolismo, e os acidentes do trabalho
Surge então a preocupação das classes dominantes para não perder ou diminuir a sua fonte de
riqueza e bem estar gerados pela força de trabalho das classes baixas.
O exercício físico e as outras maneiras de atuar caracterizam a Fisioterapia no século XX. Klapp desenvolveu em sua técnica a posição de gato para o tratamento dos desvios laterais da coluna vertebral (escolioses) e Kohlransch (1920) situa a cinesioterapia sobre todos os métodos relaxadores e distensores e desenvolve o tratamento de enfermidades internas e ginecológicas.
Durante a guerra surgem as escolas de cinesioterapia, para tratar ou reabilitar os lesados, ou
mutilados que necessitavam readquirir um mínimo de condições para retornar a uma atividade social integrada e produtiva.
A Fisioterapia passa a fazer parte da chamada "Área da saúde" e foi evoluindo no decorrer da
história, teve seus recursos e formas de atuação quase que voltada exclusivamente para o atendimento do indivíduo doente, para reabilitar ou recuperar as boas condições que o organismo perdeu.
As formas de atuação da fisioterapia já evidenciam:
Atuação terapêutica através do movimento(cinesioterapia);
através da eletricidade (eletroterapia);
através do calor (termoterapia),
do frio (crioterapia),
da massagem (massoterapia).
No Brasil, a utilização dos recursos físicos na assistência à saúde iniciou-se pôr volta de 1879, na época da industrialização , devido ao grande número de acidentados do trabalho, e seus objetivos eram voltados para a assistência curativa e reabilitadora.
Em 1929 o médico Dr. Waldo Rolim de Moraes, instalou o serviço de fisioterapia do Instituto Radium Arnaldo Vieira para atender aos pacientes da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Posteriormente organizou o serviço de fisioterapia dos Hospital das Clínicas de São Paulo.
Na década de 50 a incidência de poliomielite atingia índices alarmantes e como conseqüência o
número de indivíduos portadores de seqüelas motoras e que necessitavam de uma reabilitação para a sociedade. O número de pessoas acometidas pêlos acidentes de trabalho no Brasil se apresentava como um dos maiores da América do Sul, e essa expressiva faixa populacional precisava ser reabilitada para reintegrar o sistema produtivo do país.
Em 195l surge no Brasil o primeiro curso para a formação de técnicos em fisioterapia. Em 1956 surgiu o primeiro curso com duração de dois anos para formar fisioterapeutas que atuassem na
reabilitação (Sanchez, 1984, p.31).
Em 1969 a fisioterapia no Brasil foi regulamentada como profissão através do decreto-lei n( 938 de 13 de outubro de 1969.


Tudo “né”, parece até uma coisa da NASA, usar peixe elétrico?!!, loucura não é, mas é assim que se formou a historia da Fisioterapia, o que parece uma profissão recente, mas que inconscientemente existe há milhares de ano. Diferente do que muitos pensam a fisioterapia, não nasce, único, exclusivo na guerra, nossos inteligentíssimos primos CHING LINGS ( os chinesinhos lá), já usavam as suas terapias respiratórias, assim como outras pessoas também colaboraram para o crescimento dessa área...

Osteologia: O estudo dos ossos.

OSTEOLOGIA. HAM? “Diabo é isso?”, você já ouviu falar? Você conhece um Osteólogo? Até pouco tempo eu não! Não vou mentir mas eu não sabia que existia essa ciência, já vi; osteoblastos, osteoclastos, osteócitos, osteosíntese, mas Osteologia nuuuuunca. Foi numa pesquisa sobre sistema esquelético que eu estava fazendo para enriquecer o meu blog que eu vi essa palavra. Antes de começar a falar sobre o sistema esquelético, decide fazer uma pesquisa e falar um pouco da osteologia, um pouquinho mesmo.
A Osteologia é uma ciência que estuda a estrutura, função, forma, disposição, desenvolvimento dos ossos e das articulações em suas estruturas macro e microscópica. Apesar de sua aparência simples, o osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, formado por um conjunto de tecidos distintos e especializados que contribuem para o seu arranjo final.
Seu nome provém do grego ostéon (osso) + logos (ciência, tratado, discurso).
No que se refere à patologia óssea, a osteologia abrange doenças inflamatórias, tumores, lesões congênitas dos ossos e das articulações e afecções displásticas do esqueleto, causadas por modificações nos componentes orgânicos e inorgânicos.

fonte: http://anatomia.weebly.com/osteologia.html

Sistema Esquelético

O sistema esquelético é a nossa estrutura arquitetônica, é ele o principal que da nossas conformações, nossa estrutura, suporte e proteção. Sem nossos esqueletos seriamos igual a um saco com água, não teríamos forma, nossos órgãos iam estar vulneráveis a qualquer choque mecânico.
O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.Nascemos com 300 ossos, mas quando chegamos à fase adulta estamos com 206, isso se da pela fusão das epífises ósseas; locais onde acontece o crescimento dos ossos longos, em outros casos acontece a fusão para formar um osso único, como é o caso do crânio.
Como função importante para o esqueleto pode apontar: proteção, sustentação e conformação do corpo, local de armazenamento de íons, sistema de alavancas, produção de células para o sangue. Como bom exemplo de cada um, temos a caixa torácica e o crânio que servem de proteção respectivamente para os pulmões e encéfalo; imagine o corpo sem osso, devia ser igual a um saco cheio de água, logo seria sem forma, os ossos dão conformação e sustentação; os ossos armazenam Ca e P esses íons são importantes na calcificação fetal, pela absorção destes elementos armazenados no organismo materno; os ossos permitem os deslocamentos do corpo pelos sistemas de alavancas e por fim a formação do sangue se da nos ossos, pela medula óssea.
Os ossos podem ser divididos em duas grandes porções. Uma mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco: é o esqueleto axial, e outra formando os membros constitui o esqueleto apendicular( bizú de prova, quando pensar nesse nome, lembre de pêndulos, os braços ficam pêndulos, e logo lembre de MMSS ou MMII). A união entre essas duas porções se faz por meio de cinturas: escapular (ou torácica, constituída pela escápula e clavícula) e pélvica, constituída pelos ossos do quadril.

Quanto a sua forma os ossos podem ser classificados em:
- Ossos longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur.

- Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.
Exemplo: Ossos do Carpo.

- Ossos Planos: São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplo: Frontal, Parietal, Ilíaco, Escápula.

- Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas

- Ossos Pneumáticos: Sãos ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide

- Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras

- Ossos Sesamóides: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.
- Ossos Suturais: São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa.

Microscopicamente o tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a esponjosa. Os elementos constituintes são os mesmos, porem eles se dispõem diferentemente conforme o tipo e função considerado e o seu aspecto macroscópico também difere. Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por essa razão, este tipo é mais denso e rígido. Na substância óssea esponjosa as lamínulas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se arranjam de forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se comunicam umas as outras. O osso compacto fornece força para sustentar o peso enquanto os esponjosos amortecem peso pelo seu sistema trabécula.

Os ossos apresentam na sua superfície, depressões, saliências e aberturas que constituem elementos descritivos para seu estudo. As saliências servem para articular os ossos entre si ou para a fixação de músculos, ligamentos, cartilagens etc. As superfícies que se destinam à articulação com outra peça esquelética são ditas articulares; são lisas e revestidas de cartilagem, comumente hialina. Entre as saliências reconhecem-se: cabeças, côndilos, cristas, eminências, tubérculos, tuberosidades, processos, linhas, espinhas, trócleas etc. As depressões podem, como as saliências, ser articulares ou não, e entre elas citam-se as fossas, fossetas, impressões, sulcos, recessos, etc. Entre as aberturas, em geral destinados á passagem de nervos ou vasos, encontram-se os forames, meatos, óstios, poros, etc.

No vivente e no cadáver o osso se encontra sempre revestido por delicada membrana conjuntiva, com exceção das superfícies articulares o periósteo. O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso. A camada fibrosa mais externa do periósteo é composta de um denso tecido conectivo irregular contendo vasos sanguíneos, linfáticos, e nervos que passam dentro do osso. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente.

O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo.


Os ossos, seja devido á sua função hemopoiética, seja pelo fato de se apresentarem com o desenvolvimento lento e continuo, são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre.


PROPRIOCEPÇÃO X VISÃO

A visão é muito importante, o que seria da gente sem ver o peso das compras em uma balança, como poderia saber se o meu braço encontra fletido sem o auxilio da visão, ou até mesmo saber a força que eu preciso exercer pra erguer tal peso, e o celular, como eu poderia atender uma ligação o celular encontrando-se em modo silencioso?

Simples eu uso a sensibilidade PROPRIOCEPTIVA, não precisamente eu consigo descriminar o peso certo das minhas compras, mas uma idéia de peso, qualquer um pode ter, saber a posição, isso seria o mais fácil e o peso pra erguer algo? Isso nem se fala, e o celular em modo silencioso? Qualquer um responderia o vibracall, mas daria essa resposta sem ter noção porque sentiríamos a oscilação que o celular provoca.
Muitos de nos temos em mente cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar, embora muitos não se sabe, mas nosso corpo é dotado de outras sensibilidades. Sim estou falando de sentir outras coisas, um sexto sentido, quem sabe até sete, oito, não estou falando de mediunidade e sim de PROPRIOCEPÇÃO.
O que muitos não sabem mais propriocepção é a capacidade que temos de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação ás demais, sem utilizar a visão.
Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas atividades práticas. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis( como noção de peso e presão) e da ajuda do sistema vestibular( ligado ao equilíbrio), localizado no ouvido interno.
Da mesma forma que nossos “sentidos comuns” levam informação para o cerebro de cor, odor, som, o sistema proprioceptivo da informação ao cerebro de um mapa corporal interno de modo que não precisamos monitorar tudo visualmente o tempo todo.
Como citado no começo do texto temos como exemplo: podemos, de ohos fechados saber se nosso cotovelo encontra fletido ou extendido, se nossos joelhos ocilam em flexo-extensão, considerar o peso de uma sacola de supermercado, o tamanho da força e recrutamento das fibras musculares eficientes para levantar certo peso ou até mesmo para sentir o vibracall do seu celular, sim! É essa sensibilidade que lhe avisa quando alguem esta te ligando logo o celular encontrando-se em modo silencioso.
Essa sensibilidade localizada diferente da exteroceptiva, que se encontra na superficie do corpo, a proprioceptiva é uma sensibilidade profunda, ela se encontra nos ossos, tendões, musculos e ligamentos. Neurofisiologicamente essa é uma via rápida de sinapse semelhando a de tato fino, portanto fazem parte do sistema somestésico epicrítico.

Embora a muito tempo seja estudada, ainda é um pouco ultilizada. Na pratica clínica é de fundamental importancia ter o trabalho proprioceptivo, ainda mais quando se fala de esporte, lesões esportivas e na sua prevensão.

Assim como no treino aprimoramos melhor uma tecnica, podemos tambem aprimorar nosso sitema nervoso central a melhorar as reações motoras em resposta a alterações bruscas no posicionamento através de treinamentos proprioceptivos. Esses treinamentos ajudam ao cérebro ficar mais atento a informações proprioceptivas quando o corpo favorece ao desequilíbrio.

Por exemplo, se equilibrar em uma tábua instável, pular em uma cama elástica, correr em uma superfície irregular, isso faz com que os receptores proprioceptivos que se encontram dentro das articulações mandem informações ao sistema nervoso central dizendo quais grupos musculares devem se contrair ou relaxar de acordo com a situação imposta, assim não perdemos a estabilidade prevenindo também qualquer lesão, ou seja, é um mecanismo de proteção, daí a justificativa para a periodização dos treinamentos proprioceptivos nos atletas de alto rendimento com o objetivo de prevenir lesões.
Porém os treinamentos proprioceptivos não se restringem somente à prevenção de lesões, mas também deve ser realizado após uma lesão ligamentar ou articular, pois após um entorse de tornozelo por exemplo os receptores do tornozelo são danificados o que significa que as informações que são enviadas ao sistema nervoso central fica prejudicada causando um prejuízo na capacidade desses ajustes e adaptações de estabilidade aos movimentos, isso aumenta a probabilidade de uma nova lesão ou de um déficit nos movimentos específicos do esporte.
A visão é muito importante na nossa vida, mas não é 100%, ja imaginou uma pessoa com lesão dessa via sensitiva acordar de madrugada em uma falta luz? Ou é mais facil uma pessoa cega conseguir se virar melhor? É bom se lembrar quando se brica de cabra cega.

E para essas pessoas que gastam R$100 nessas pulseiras, eu deixo uma dica, comprem uma tábua de propriocepção, ou imprivisem em casa algo pra se equilibras, é mais barato, é mais ativa, e da resultados, é 100%.

fonte:

http://fisioterapianoesporte.blogspot.com/2010/08/propriocepcao-um-treinamento-que.html

POMPAG


Eu adoro pompage, é uma técnica muito eficaz de se tratar um paciente, e muito fácil, não se utiliza muito gasto energético. Sempre que posso eu estou usando, e sempre vejo muito êxito. Das patologias, eu uso muito em pacientes com cervicobraquialgias, síndrome do desfiladeiro torácico, problemas de DTM na qual compromete os músculos cervicais, trigger points, e muitos outros. Aproveitando um seminário, decidi fazer esse post sobre a pompage, pois é uma assunto muito importante de abordar.

A pompage é uma técnica de terapia manual, foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano chamado Cathie, e o francês Marcel Bienfait recuperou esse procedimento para utilização em fisioterapia, sistematizando e classificando as diferentes manobras que até então eram transmitidas de uma geração à outra de profissionais osteopatas apenas de forma prática. O termo Pompage passou do inglês ao francês e ao português, sem tentativa de tradução em nenhuma dessas passagens. Devemos associá-lo a um gesto de "bombeamento", um puxar-relaxar sucessivos. É muito simples de ser aplicada, seus benefícios são quase que imediatos para a circulação, musculatura e articulações, além, do efeito calmante.
Relaxamento muscular, nos casos de contratura e retrações, quando as moléculas de actina e miosina interpenetram-se excessivamente, há diminuição do comprimento muscular, no que são seguidas pelos elementos conjuntivos do músculo.
Favorecimento da circulação, os tecidos conjuntivos representam mais de 60% do conjunto dos tecidos corporais. Neles estão incluídas as fáscias que envolvem e estruturam a musculatura corporal. No âmbito desses tecidos, ocorre a circulação de água livre, não canalizada, responsável pelas trocas vitais de aporte de elementos nutritivos e retirada de toxinas. Se uma retração muscular, uma cicatriz, um edema provocarem uma estase, haverá ausência de mobilidade entre as fáscias, e a circulação de água livre, denominada lacunar, não ocorre eficientemente, porque depende da mobilidade entre os tecidos, visto não haver uma bomba a ela destinada. Neste caso, a pompage deve ser realizada com o objetivo de liberar os bloqueios e promover a circulação lacunar.
Regeneração articular Na região de uma dada articulação, podemos aplicar um tensionamento com o objetivo de separar duas superfícies articulares, descomprimindo a articulação, provocando a entrada de mais líquido sinovial, o que representa mais nutrição para o tecido cartilaginoso que depende exclusivamente do aporte deste líquido para sua nutrição. Esse procedimento pode ser útil em casos de artroses degenerativas. Não é capaz de recuperar os desgastes já produzidos, mas pode retardar a evolução da degeneração (Eu particularmente adoro usar essa técnica, minha avó tem artrose de joelho, ela se beneficia muito, é incrível como melhora, principalmente o quadro álgico dela).

A pompage é basicamente dividida em três tempos:
Tensionamento
Tensionamento do segmento, o que deve ser feito até o limite da elasticidade fisiológica da estrutura musculoaponeurótica. Se esse tensionamento ultrapassá-la, haverá reação através de um reflexo miotático direto. O terapeuta deve alongar lenta, regular e progressivamente as fibras até o limite de sua elasticidade, para não se provocar um descarregamento dos informantes do alongamento do músculo, que são os fusos. Tudo deve ser realizado "em silêncio". O terapeuta deve sentir-se um ladrão que está roubando comprimento do músculo e não deve ser descoberto pelos vigias. Esta é uma imagem que deve realmente ser levada a sério. A pompage é uma manobra tão simples e tão leve que é muito difícil executá-la convenientemente. O fisioterapeuta acaba quase sempre por ser excessivo, não acreditando que aquele "quase nada" é o primeiro passo para a obtenção de um efeito extraordinário de movimento, sob a ação de uma força de mesma intensidade, e assim por diante.
Manutenção da Tensão
Manutenção do tensionamento, que será maior ou menor de acordo com o objetivo que se procura.
Retorno
Retorno à posição inicial, que ocorrerá lentamente e cuja velocidade também será determinada de acordo com o objetivo perseguido.
A pompage pode ser considerada como técnica introdutória de um tratamento mais completo, pois ela prepara a musculatura e o tecido conjuntivo para manobras futuras. Como também, é indicada para o fim da sessão, pois seu efeito é bem apreciado pelos pacientes.
A manobra deve ser repetida de 5 a 10 vezes.

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Ultimamente recebi um paciente na clínica onde eu estou cursando a cadeira de estágio supervisionado 1. É um senhor aparentemente muito saudável, ele chegou procurando tratamento fisioterapêutico. Sua queixa principal, era uma perda da força na musculatura do braço direito, logo ele pensou que isso foi causado por um erro médico, por ter começado com uma dor no braço, foi fazer uma filtragem para tratamento de uma suposta bursite, ou seja ele pensou que a filtragem tinha acarretado uma lesão de plexo braquial por causa do fármaco ou da agulha. Tudo isso não passava de uma suposta “coincidência”. Logo essa “fraqueza” passou para o braço contralateral, ele relatou que engasgava-se muito fácil e sua fala estava deficil. Isso não era uma coincidência, mas sim sintomas de ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA que foi diagnosticado após de cansativos exames, incluindo, o mais importante para esse laudo: a eletroneuromiografia.
Nosso sistema de motricidade é composto pelos neurônios motores superiores (ou primeiro neurônio) ou neurônio motores inferiores (ou segundo neurônio). Os neurônios motores superiores saem do córtex cerebral e acabam na medula fazendo sinaps com os neurônios motores inferiores, que logo chegam aos músculos e fazem os mesmos contrair.

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), é uma doença de patogênese desconhecida, ela ataca os neurônios superiores e inferiores, ocorrendo uma degeneração, dando início a fasciculação, fraqueza e flacidez (alteração no neurônio motor inferior) juntamente com espasticidade e atrofia (alterações no neurônio motor superior). Também pode ocorrer uma mistura de sinais bulbares, incluindo disartria e disfagia, além de labilidade emocional.
Mais comumente, a ELA afeta primeiramente as mão, com sintomas de formigamento e fraqueza, e evidência de emaciação das eminências tênares. Os ombros também podem ser afetados no início da doença. Se houver comprometimento bulbar, a língua fica emaciada e fasciculada, e a fala e a deglutição são afetados devido à fraqueza muscular.


Antes essa imagem era a imagem de um portador de ELA. Muitos autores citam que não existem tratamentos que possam regredir ou parar a doença, mas com o avanço da medicina e pesquisas com células tronco, essa realidade mudou. No meu convívio, vejo os benefícios que essa terapêutica esta trazendo aos portadores de distrofias musculares, neuronais, lesões medulares e outras patologias. É impressionante como esses pacientes evoluem bem e conseguem se recuperar e parar a progressão da doença.
Meu paciente Denyson está recebendo assistência fisioterapêutica desde que chegou da Alemanha, está no tratamento há exatamente dois meses. Ele foi em busca de tratamento de células tronco para uma doença que acometia seus músculos, chamada de DISTROFIA MUSCULAR DE BECKER. É visivelmente perceptível a sua evolução, hoje Denyson é independente na sua locomoção na cadeira de rodas, consegue segurar seu próprio corpo suspenso por uma barra por muitos segundos, o que antes essas coisas eram impossíveis, ainda estamos no segundo mês de tratamento, mas tenho fé e acredito que com a ajuda de Deus ele vai conseguir andar e ser mais feliz do que ele já é.
Orientei meu paciente citado no começo do texto a procurar esse tratamento com células tronco, se Deus quiser daqui a dois meses ele estará viajando, e logo estará curado. Agora é só ter fé e seguir em frente com seu tratamento fisioterapêutico pós-transplante.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tendinite ou tendinose?

articulacao joelho1 - articulacao joelho1

Na prática clínica é comum ouvirmos o termo tendinite para qualquer tendinopatia encontrada. Mas será que é sempre uma tendinite mesmo?

O sufixo ITE refere-se a processos inflamatórios que incluem os cinco sinais e sintomas clássicos de inflamação – tumor, calor, rubor, dor e impotência funcional. Porém nem sempre encontramos este quadro.

Segundo Boyer et al (1999) “sinais de inflamação aguda ou crônica não foram encontrados em qualquer espécime de patologia cirúrgica em pacientes com diagnóstico clínico de epicondilite lateral”.

O sufixo OSE implica em uma patologia de degeneração crônica sem inflamação. A tendinose, quando estudada microscopicamente, caracteriza-se por processo degenerativo com aumento do número de fibroblastos, hiperplasia vascular e desorganização do colágeno.

De acordo com Bonar (1999) tendinite é a degeneração sintomática do tendão com o rompimento vascular devido a uma ruptura parcial de fibras. A maioria das doenças crônicas que vemos não são traumáticas o suficiente para causar uma ruptura vascular necessária para a criação de uma resposta inflamatória. O que nós realmente vemos na prática clínica é uma degeneração intratendinosa devido ao envelhecimento ou sobrecarga mecânica, e micro trauma onde há desorientação, desorganização do colágeno, e separação de fibras devido ao aumento da substância fundamental mucóide, ou seja, uma tendinose.

O movimento repetitivo provoca micro lesões que se acumulam com o tempo. O colágeno quebra-se e o tendão tenta reparar, mas as células produzem um novo colágeno, com uma composição e estrutura anormais. Experiências mostram que o excesso de colágeno tipo III, enfraquece o tendão, tornando-o mais propenso a lesões. As novas fibras de colágeno são menos organizadas, tornando o tendão menos capaz de suportar tração.

Portanto precisamos repensar o tratamento aplicado a este paciente. Injeções de corticosteróides e antiinflamatórios não tem aplicação em uma doença não-inflamatória. O uso de alguns métodos fisioterapêuticos tradicionais também não apresentaria resultados satisfatórios por visarem reduzir processos inflamatórios. No entanto, algumas técnicas de Fisioterapia são capazes de produzir uma reorganização das fibras, melhora da capacidade de absorção de carga e melhora na cadeia cinética como um todo, uma vez que o tendão faz parte desta cadeia e seu tratamento não deve ser abordado de forma específica.

Nosso tratamento deve enfatizar a prevenção da degradação de colágeno, o que requer repouso e reforço. Suportes de cotovelo e tornozelo, por exemplo, assumem um novo significado. O aquecimento antes da atividade e atenção para corrigir a biomecânica exigida no dia a dia ou para determinado esporte assume uma nova importância.

O tendão, assim como o músculo e o ligamento, responde ao exercício e à imobilização. Wren e Carter (2000) relatam que “o exercício pode aumentar o tamanho, força e rigidez do tendão e do ligamento mediante a melhora no alinhamento das fibras, aumento do conteúdo, espessura e entrelaçamento entre as fibras de colágeno”. Diversos estudos indicam que a regeneração do colágeno pode ser produzida através de exercícios, principalmente o exercício excêntrico.

Em maio de 2011 a fisioterapeuta australiana Jill Cook, Mestre em Fisioterapia Manipulativa pela Universidade de La Trobe – Austrália e Doutora em Fisioterapia Esportiva pela Universidade de Griffith – Austrália, ministrará o curso teórico prático pós congresso CIRNE sobre Patofisiologia e Princípios para o Tratamento das Tendinopatias, onde falará da Fisiologia do tendão saudável, Patofisiologia das tendinopatias e Princípios de tratamento.

Não perca essa oportunidade, as vagas são limitadas. Inscreva-se através do site http://cirne2011.com.br

Fonte: Revista brasileira de ortopedia, Fisioterapia para seu bem estar, Terapia Manual, Dor Coluna, Tendinosis, The Medical News

IMC OU IA? O excesso de gostosura virou gordura?

Será que o IMC (índice de massa corporal), está com seus dias contados? Um novo índice foi criado para medir a obesidade.


Pesquisa feita por um grupo em uma Universidade da Califórnia nos Estados Unidos, informa que para o IAC (índice de adiposidade corporal) quanto maior o quadril, maior a chance do individuo estar acima do peso. Propõe a mudança do IMC, que mede a obesidade há quase 200 anos com base no peso e altura.

IAC (índice de adiposidade corporal) sugere que nosso conceito sobre beleza mude para uma visão mais saudável, por enquanto a pesquisa do IAC foi feita somente com afro americanos e alguns mexicanos. É necessário que seja feita a pesquisa em outros países para que se comprove a funcionalidade do IAC.

COMO CALCULAR O IAC?


Para calcular o IAC, deve-se dividir a circunferência do quadril pela altura vezes a raiz quadrada da altura. Desse resultado, subtrai-se 18. Sua desvantagem é que ele é mais difícil de calcular que o IMC.

No caso dos homens, resultados entre 8 e 20 indicam uma quantidade de adiposidade normal. De 21 a 25 quer dizer que a pessoa está com sobrepeso. Já resultados acima de 26 indicam que a pessoa está com obesidade

Já entre as mulheres, uma quantidade normal de adiposidade corresponde a resultados entre 21 e 32. De 33 a 38 indica sobrepeso. Acima disso a pessoa pode ser considerada obesa. Utilize a fórmula e calcule já seu IAC.

Mas o IAC já é um avanço, um novo método indicativo da obesidade.

ESP-CE oferece bolsas para graduados, ecialistas e mestres - edital 02/2011

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE) está com inscrições abertas, no período de 25 a 30 de março de 2011, para o processo de seleção e concessão de 15 (quinze) Bolsas de Extensão Tecnológica, segundo o edital 02/2011, para as atividades de estruturação e realização de projetos de capacitação em Vigilância da Saúde, nos componentes:

- DST/HIV/Aids: 01 (uma) bolsa para Especialista 40 horas e 02 (duas) bolsas para Graduados 40 horas;
- Salas de Vacina: 01 (uma) bolsa para Especialista 40 horas;
- Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde Ambiental: 02 (duas) bolsas para Especialista 40 horas, 02 (duas) bolsas para Especialista 20 horas, 01 (uma) bolsa para Mestre 40 horas, 02(duas) bolsas para Mestre 20 horas;
- Vigilância Epidemiológica: 01 (uma) bolsa para Especialista 40 horas, 01 (uma) bolsa para Graduado 40 horas e 01 (uma) bolsa para Graduado 20 horas;
- Controle de Dengue: 01 (uma) bolsa para Mestre 20 horas.


Os interessados podem efetivar as inscrições na Central de Serviços da ESP-CE (Avenida Antônio Justa, n.º 3161, Bairro Meireles).

Os candidatos terão de preencher os seguintes pré-requisitos: Mestrado, Especialização ou Graduação na área de saúde e educação ou áreas afins; Experiência em docência e elaboração de programas educacionais; Ter disponibilidade da carga horária para o projeto ao qual está concorrendo (20 horas ou 40 horas semanais); Ter conhecimentos de informática básica; Não pertencer ao quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta na esfera federal, estadual ou municipal; Não possuir outra bolsa de qualquer natureza, nesta ou em outra instituição.

O processo seletivo será composto de duas etapas: Análise Curricular e Entrevista. O valor mensal das bolsas atenderá à tabela aprovada pela Resolução 01/2008 do CONTEC, que estabelece o pagamento para Graduado de R$ 900,00 (20 horas semanais) e R$ 1.800,00 (40 horas semanais), Especialista R$ 1.200,00 (20 horas semanais) e R$ 2.400,00 (40 horas semanais), Mestre 1.500,00 (20 horas semanais) e 3.000,00 (40 horas semanais).

Cronograma

Inscrições: 25 a 30 de março de 2011;
Indeferimento das Inscrições: 31 de março de 2011;
Análise Curricular: 1 e 4 de abril de 2011;
Resultado 1ª etapa: 5 de abril de 2011;
Prazo para Recurso: 6 de abril de 2011;
Entrevista: 7 e 8 de abril de 2011;
Resultado Final: 11 de abril de 2011;
Prazo para Recurso: 12 de abril de 2011.

Mais informações: (85) 3101.1400/1407

Glossário Temático Traumatologia e Ortoped

O conhecimento gerado pelas áreas técnicas e entidades vinculadas ao Ministério da Saúde (MS) surge da confluência dos saberes de diversos domínios: biologia, economia, enfermagem,engenharia, estatística, farmacologia, informática, medicina, nutrição, psicologia, química, sociologia, entre muitas outras, e que se fundem à prática de gestão do sistema público de saúde: o Sistema Único de Saúde (SUS).

A série Glossário Temático tem a finalidade de normalizar, representar e divulgar a terminologia especializada, utilizada no saber técnico, no saber tecnológico e no saber científico das diversas áreas técnicas.

Logo, na medida em que esses glossários temáticos vão se consolidando, pretende-se ter um vocabulário institucional próprio, preciso e consensual, que permitirá aos gestores, profissionais da saúde e cidadãos um entendimento mais eficaz e uma comunicação objetiva, sem ambigüidades, favorecendo o desempenho das ações institucionais e a compreensão sobre a gestão do Sistema Único de Saúde.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/glossario_traumatologia.pdf

Doenças Causadas Pelo Uso do Laptop.

Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.

O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.

Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo “laptoptite” em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.

“A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo”, disse Carneiro à Folha.

No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.

“Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor”, diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).

A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.

“Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto.” Mesmo assim, ela continua usando o notebook. “A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado.”

MENOS TEMPO

Um estudo publicado em fevereiro na revista “Ergonomics” por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões.

“O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens”, diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas. Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna.

Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações. O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos.

A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados _por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar. Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo.

“Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo”, diz Casarotto.

Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

“Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável”, diz Casarotto.

Fonte: Jornal Floripa.

II Cafe Cultural


Paralisação contra planos de saúde

Por: Roberta Canetti

A Associação Paranaense de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia vai fazer paralisação de atendimentos de pacientes de operadores de saúde no estado. O protesto está sendo organizado para o dia 1º de abril. O motivo é o mesmo dos médicos, que programam paralisação para o próximo dia 7. Já são 18 anos sem reajuste dos honorários da fisioterapia. Médicos de várias partes do estado já se descredenciaram por causa dos valores pagos pelos planos de saúde.

Já está na hora dos fisioterapeutas do Ceará também manifestarem sua indignação, em vários estados isso vem ocorrendo, já virou caso de abuso os valores pagos.

LASERTERAPIA


COBRAESF - COngresso Brasileiro de Especialidades Fisioterapêuticas



Mensagem do Presidente

Estimados fisioterapeutas e estudantes de Fisioterapia

É com muita honra que Fortaleza sedia o Congresso Brasileiro de Especialidades Fisioterapêuticas -
COBRAESF 2011, e a Jornada Cearense de Especialidades Fisioterapêuticas.

Nos dias 26, 27 e 28 de agosto, teremos a oportunidade de discutir os temas mais relevantes dentro
daquelas que são as áreas de exercício profissional e acadêmico do fisioterapeuta no Brasil e no mundo.
Serão dias repletos de conferências, mesas redondas e discussões importantes em todas as áreas de
atuação clínica no âmbito da Fisioterapia.

Os temas selecionados, bem como os palestrantes convidados envolverão os participantes numa
atmosfera científica de grande valor e interesse, pois serão abordadas situações clínicas e terapêuticas
da práxis fisioterapêutica moderna.

Estamos muito felizes com a receptividade do evento, já nesse primeiro contato de divulgação e
apresentação.. Tanto no âmbito governamental, quanto no âmbito institucional a idéia do evento foi
abraçada com muito carinho, o que nos deixa muito emocionados e motivados, pois o evento, além
de ciência , também tem uma característica social importante, frente ao desenvolvimento de trabalhos
sociais encampados pela Associação Beneficente Virgilho Cruz Filho- ABVCF, que há mais de 20 anos
vem trabalhando para inclusão social e com isso trazendo a Fisioterapia Social para mais próximo da
comunidade, já que este é o objetivo maior de nossa atividade.

Desta forma, com todo o potencial de crescimento da Fisioterapia, teremos ainda um momento de grande
destaque que será a EXPFISIO BRASIL 2011 , uma feira de exposições e comercializações de produtos
fisioterapêuticos e afins, com um formato totalmente novo, mais dinâmico e gerando oportunidade de
participação direta dos parceiros e congressistas nos workshops.

Convidamos pois todos os profissionais e acadêmicos de Fisioterapia, para juntos compartilhar do que há
de mais moderno na Fisioterapia e assim efetivamente podermos antecipar o futuro para usufruirmos no
presente dos benefícios e efeitos advindos de uma prática profissional ética, científica e humana.

Dra. Vilalba Rita Colares Cruz Dourado

Fisioterapeuta
Presidente da Associação Beneficente Virgilio Cruz Filho - ABVCF