A Síndrome da Pedrada é caracterizada por uma dor súbita localizada na panturrilha, de grande intensidade, algumas vezes acompanhada de um estalido audível. O paciente leva um susto e acredita ter recebido uma pedrada na região da panturrilha, daí o nome de “síndrome da pedrada”.
A intensidade dos sinais e sintomas pode variar de acordo com a gravidade da lesão. A dor pode estender-se por todo o comprimento do músculo lesionado e piorar durante a contração ativa e ao alongamento passivo.
No exame físico encontramos edema localizado, tensão aumentada do tecido ao redor da lesão e uma depressão visível ou palpável. A presença de equimose ou hematoma demonstra uma lesão de maior extensão e gravidade. Exames complementares como ultra som e ressonância magnética auxiliam na confirmação da suspeita clínica e localização exata da lesão.
No atletismo, os tiros de corrida, figuram entre as situações esportivas em que esta lesão mais acontece. Este fato pode ocorrer tanto durante a aceleração, quanto na desaceleração e geralmente ocorre durante as contrações musculares excêntricas.
As principais causas são trauma causado pela contração repentina e/ou excessiva dos músculos da panturrilha, falta de flexibilidade da musculatura da panturrilha, uso de calçados inadequados, alterações posturais, alterações da biomecânica na corrida, tipo de pisada, aumento súbito na velocidade ou distância percorrida, sobrecarga ou excessos no treino e tempo de descanso insuficiente.
O tratamento visa o controle da dor e do processo inflamatório, redução do espasmo muscular, regeneração e reparação tecidual, recuperação da flexibilidade, recuperação da função contrátil, restauração da função normal do músculo, diminuição do risco de recidivas e preparação do individuo para o retorno ao esporte nas condições ideais.
Fonte: Portal da Fisioterapia, Phisiorthopedic, Nós amamos atletismo.
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