terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fisioterapia Forense

A Fisioterapia Forense

Por: *Ricardo Wallace das Chagas Lucas

Estamos passando por um período diferenciado em relação à utilização das ciências da área da saúde no cenário jurídico/forense. Basta observarmos a utilização pelo judiciário de laudos de profissionais desta área, como elementos de muita relevância às decisões dos magistrados e conseqüente aplicação da justiça. Neste universo podemos ver solicitações jurídicas a médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, odontólogos e psicólogos em um volume crescente, nas mais diversas esferas do judiciário. E, por caracterizar uma ação que foge ao habitual destes profissionais, esta área de atuação para os mesmos acabou sendo batizada de “forense”, “jurídica” ou “legal”, sendo usualmente nominada como: Medicina Legal, Fonoaudiologia Forense, Fisioterapia Forense, Odontologia Forense e Psicologia Forense. Entendemos então que estas profissões da área de saúde determinaram campos de atuação, que para algumas constituem especializações acadêmico/profissionais, na interface das áreas institucionais ligadas a justiça.
Chamamos a atenção neste texto para a Fisioterapia Forense, que vem demonstrando um crescimento ímpar neste cenário jurídico. Como tentativa de justificar este crescimento, podemos dizer que a massificação universal em relação aos aspectos da funcionalidade humana, norteados pelos países membros da OMS – Organização Mundial de Saúde a partir de 2003 pode ter sido a grande responsável. Pois com a determinação da adoção da CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, se potencializou a atuação do profissional Fisioterapeuta, cuja área de atuação caracteriza-se também pela quantificação e qualificação das incapacidades físicas.
É fato que qualquer doença ou acidente determina injúrias físicas e/ou cognitivas. Em conseqüência destas injúrias invariavelmente se instalam graus de incapacidade, ou de déficit funcional. Em relação aos aspectos físicos estes danos podem resultar em comprometimento de diversas funções do indivíduo, tais como: força, flexibilidade, equilíbrio, sensibilidade e capacidade aeróbia. E como o profissional Fisioterapeuta tem formação específica nesta matéria, mostra ser um grande auxiliar aos atores de um processo jurídico, quando solicitantes deste préstimo. Isto é muito bem demarcado na justiça do trabalho e na previdência social, onde o Fisioterapeuta pode verificar se existe relação entre a incapacidade físico-funcional apresentada pelo autor (reclamante) e o trabalho executado, e também quantificar esta provável incapacidade, sendo então uma excelente ferramenta ao prepostos das partes e ao juiz.
A Fisioterapia Forense então caracteriza uma atuação fisioterapêutica específica à emissão de laudos e pareceres, para utilização no universo forense/jurídico/legal, ou do direito. Estes documentos, à luz da exclusividade profissional são elaborados a partir de uma conclusão diagnóstica, designada “diagnóstico cinesiológico funcional”, que em várias situações da justiça é necessária, tanto para quem acusa para quem se defende e para quem julga. Ou seja, a função de perito judicial ou de assistente técnico das partes está inclusa na Fisioterapia Forense.
Então, estabelecer parâmetros de quantificação, qualificação e nexo entre o “estado mórbido” no aspecto físico e o acidente/doença é função do “Fisioterapeuta Forense”, e isto por si só já se caracteriza como uma ferramenta utilizável em diversos campos do direito, ou a ser utilizado para este fim. Podemos citar algumas situações:
Em ações relativas ao DPVAT, onde o acidentado aciona a justiça por não concordar com a indenização recebida pela seguradora, o Fisioterapeuta é indicado para quantificar e qualificar (de acordo com a CIF e bibliografia específica) adequadamente a incapacidade físico-funcional, a pedido do patrono do acidentado (autor). Da mesma forma a seguradora (ré) utiliza um Fisioterapeuta para também quantificar e qualificar a provável incapacidade, para sua defesa. Neste mesmo universo, quando o acidentado entra com uma ação de danos morais, danos materiais e eventualmente lucros cessantes contra o provável autor do acidente, as partes envolvidas lançaram mão dos referenciados serviços fisioterapêuticos.
Em ações relativas à PREVIDÊNCIA SOCIAL, similarmente à anterior, os Fisioterapeutas são solicitados a prestarem seus serviços tanto para o autor quanto para o réu, e neste cenário também podem ser nomeados peritos judiciais.
Em ações na JUSTIÇA DO TRABALHO, também é viável a atuação de Fisioterapeutas nestes três pontos do cenário jurídico, ou seja, indicados como assistentes técnicos das partes e como peritos nomeados pelo juiz.
Outras situações conhecidas necessitam desta ação fisioterapêutica, seguindo basicamente a mesma linha de atuação em relação à contratação profissional: ações relacionadas ao direito de utilizar VEÍCULOS ADAPTADOS, ações relacionadas à compra de veículos com REDUÇÃO DE IPI, ações relacionadas às seqüelas ocasionadas por ACIDENTES EM VIA PÚBLICA, e ações relacionadas às seqüelas ocasionadas às mais diversas formas de injúrias/danos físicos. Da mesma forma, AUDITORIAS a processos clínicos fisioterapêuticos em que o desfecho da atuação profissional (planos de saúde, seguros saúde, programas de saúde da família…), possa desencadear litígios, são caracterizadas como uma atuação de Fisioterapia Forense.
Resumindo, onde existir uma incapacidade físico-funcional que necessite ser quantificada e qualificada (eventualmente tendo que se estabelecer um nexo técnico) para ser utilizada em qualquer processo jurídico/legal, existe a necessidade da atuação do “Fisioterapeuta Forense”, e isto por si só, basta para demonstrar a importância da utilização deste profissional e a responsabilidade que acompanha sua atuação.

*O autor é fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Forense – ABFF. ricardowallace@hotmail.com

Roberto Carlos vai fazer fisioterapia para desfilar na Beija-Flor

Roberto Carlos vai fazer fisioterapia para desfilar na Beija-Flor, diz jornal


Roberto Carlos vai fazer fisioterapia e musculação para recuperar o nervo ciático a tempo de desfilar pela Beija-Flor, escola que o homenageia no Carnaval 2011, conta a coluna “Olá”, do jornal “Agora”.

O Rei pinçou o ciático na semana passada quando andava de moto e está com dores no joelho esquerdo. Inclusive fez o show de sábado, 25, em Copacabana, com fortes dores.

Cartão de crédito

Roberto Carlos vai ter um cartão de crédito com seu nome, que será lançado no dia 19 de abril. O cartão se chamará Credicard Emoções.

Fabricante admite que pulseira PowerBalance não funciona


As pulseiras PowerBalance foram vistas em muitos pulsos em 2010, dos mais famosos aos anônimos, virou mania. O acessório supostamente dava um incrível poder de equilíbrio, sendo inclusive usado, elogiado e recomendado por vários esportistas. No entanto, o fabricante revelou que trata-se de uma grande mentira. Fail!

Em nota divulgada na Austrália, a empresa afirmou que tudo era balela! ““Em nossas propagandas, nós afirmamos que os braceletes Power Balance melhoram seu vigor, equilíbrio e flexibilidade. Nós admitimos que não há provas científicas confiáveis que sustentem nossas afirmações, e portanto nós assumimos uma conduta enganosa, em violação da s52 do Trade Practices Act 1974”. O comunicado, presente no site oficial, ainda diz que os consumidores que se sentirem lesados pela propaganda do acessório podem exigir reembolso.

David Beckham foi um dos adeptos da Power Balance e chegou a usar uma em cada pulso em partidas de futebol. Além dele, o ator Robert DeNiro, o ginasta Diego Hipólito, o piloto Rubens Barrichello, o cantor Zeca Pagodinho e o jogador de basquete e garoto propaganda da marca, Shaquille O’Neal. O que essa galera deve ter achado da revelação?

Fonte: UOL.

Novo Secretário de saúde de Pernambuco garante 10 novas UPAs especializadas

Novo secretário de saúde fala dos planos para a gestão

Antônio Carlos Figueira é ex-presidente do Imip, especialista em pediatria e tem mestrado em saúde pública

O Bom Dia Pernambuco conversou nesta quinta-feira (6) com o novo secretário de Saúde do Estado, o médico Antônio Carlos Figueira (foto). Ele é ex-presidente do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), implantou a Faculdade Pernambucana de Saúde, é especialista em pediatria e tem mestrado em saúde pública. Antônio Figueira falou dos desafios da gestão e das metas para o ano de 2011. Confira como foi a entrevista:

OBJETIVOS
“O primeiro objetivo nosso é servir bem a população. Outra grande iniciativa é participar do debate nacional. O SUS é um sistema nacional, então os problemas que ocorrem no SUS refletem em Pernambuco e outros estados. Há um subfinanciamento crônico na saúde: nosso sistema é brasileiro universal, então qualquer país que quer ter um sistema universal tem que ter 70% do gasto com saúde em recursos públicos. Hoje, no Brasil, apenas 40% é direcionado aos serviços públicos”.

APOIO DOS MUNICÍPIOS
“É fundamental que essa rede se articule com os municípios. Porque os grandes hospitais são para receber os casos complexos. Toda vez que um caso de média complexidade chega ao hospital, prejudica o atendimento mais grave. Então nós vamos ter, ainda hoje, uma reunião com os conselhos municipais de saúde, para discutir a responsabilidade de cada uma das esferas: municipal, estadual e federal”.

PELÓPIDAS SILVEIRA

“Durante 40 anos, nenhum hospital foi aberto em Pernambuco para atender casos de urgências e emergências. Então houve um investimento importante e nós vamos continuar implantando o plano de descentralização das emergências e urgências. Vamos inaugurar o Hospital Pelópidas Silveira e mais três UPAs. O Pelópidas Silveira, que vai ser mais voltado para a parte de neurologia, principal gargalo do Hospital da Restauração, será um apoio importante para a Restauração”.

INTERIOR
“Em relação ao interior nós vamos implantar 10 UPAs especializadas. São centros que vão contar com várias especialidades médicas, como fisioterapia, odontologia e terapia ocupacional. Esse é um programa de quatro anos e, em julho, terminamos os projetos executivos”.

MÃO DE OBRA

“Em Pernambuco, foi feito um grande esforço na questão da terapia intensiva. Nos últimos quatro anos, saímos de 350 leitos de UTI para 700, ou seja, dobramos o número. No setor de neonatal, nós só conseguimos aumentar em 25%. Em algumas especialidades há escassez de profissionais. Até o final de janeiro, vamos abrir mais leitos, mas temos essas dificuldades de conseguir médicos”.

Inscrições para Residência Multiprofissional em Campinas.

Hospital Mário Gatti abre inscrições para programa de residência

No total, serão oferecidas oito vagas, para áreas de Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição

O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas, abre na próxima segunda-feira (10) as inscrições para o processo de seleção de residência multiprofissional. No total, serão oferecidas oito vagas, sendo quatro para a residência em Enfermagem, duas para Fisioterapia e outras duas para Nutrição. As inscrições poderão ser feitas até às 16h do dia 4 de fevereiro.

Os interessados devem acessar o site, efetuar a inscrição e realizar pagamento no valor de R$ 200,00 por meio de boleto bancári, que deverá ser impresso para o pagamento após a conclusão do preenchimento do formulário de inscrição on-line e preenchimento dos dados do candidato em formulário próprio. O edital também será publicado no site do hospital.

O curso de residência terá duração de dois anos. A bolsa de estudos destinada a enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas será de R$ 1.916,45 (valor bruto).

Processo seletivo

O processo seletivo para a residência multiprofissional será composto de duas fases. A primeira, que será realizada às 9h do dia 13 de fevereiro, no campus Unip, Unidade Swift (Avenida Comendador Enzo Ferrari, 280, Bairro Swift, Campinas), será eliminatória e contará com prova escrita objetiva tipo múltipla escolha.

A segunda fase constará da análise dos títulos. No dia 23 de fevereiro, todos os aprovados para segunda fase devem comparecer às 8h30 no Anfiteatro do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, que fica na Avenida Prefeito Faria Lima, 200, portando documentos comprobatórios originais do currículo que foram preenchidos no ato da inscrição.

Congresso de Fisioterapia. Imperdível.


Mais informações: http://www.cirne2011.com.br/index.shtml

Vício de fumar é abandonado por 58% dos pacientes atendidos no HM



Em 2010, o Programa de Controle ao Tabagismo do Hospital de Messejana atendeu 270 pacientes que desejavam vencer o vício e conseguir parar de fumar. A boa notícia é que 58% dos participantes atingiram seus objetivos. A pneumologista Penha Uchoa, coordenadora do Programa, afirmou que o resultado obtido foi uma grande conquista. “Ficamos acima da taxa de abstinência anual relatada na maioria dos trabalhos científicos publicados pelos renomados especialistas da área”. Ela disse ainda que a conquista foi possível graças a um trabalho que associa abordagem comportamental e a combinação de medicamentos.

Desde que foi criado, em outubro de 2002, o Programa de Controle ao Tabagismo do HM já ajudou mais de 1.500 pacientes a abandonarem o vício. “Geralmente, os pacientes iniciam o processo de parar de fumar em torno da quarta semana do tratamento e passam a tomar medicamentos com orientação médica para aliviar os sintomas de abstinência”, explica a coordenadora do Programa.

Os pacientes são atendidos por equipes multidisciplinares compostas por médicos, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e assistente social. Uma vez inscrito no Programa, o paciente passa por uma triagem médica, onde são colhidas informações pessoais relativas ao estado psicológico e quanto à motivação para deixar o cigarro. Exames importantes são realizados para revelar como está a saúde do paciente e seu grau de dependência nicotínica. Após a avaliação inicial, o paciente passa a fazer parte do grupo de apoio, no qual é realizado o tratamento padrão, baseado na abordagem cognitivo-comportamental, uso de antidepressivos e terapia de reposição nicotínica.

Serviço: Programa de Controle ao Tabagismo do Hospital de Messejana
Mais informações: 3101-4062

Assessoria de Comunicação do Hospital de Messejana

Guia de carreiras: fisioterapia destaque no G1 hoje.

Fisioterapia esportiva e atendimento a domicílio são áreas promissoras.
Profissional deve ter empatia e estar preparado para lidar com dor de paciente.

Fernanda Nogueira Do G1, em São Paulo

Fisioterapia esportiva e atendimento a domicílio são duas áreas promissoras para quem pensa em trabalhar com fisioterapia, segundo Daniela Lucchesi Prado, responsável pelos atendimentos no Hospital Santa Catarina, em São Paulo.

As duas áreas têm tido crescimento na procura por profissionais. A fisioterapia esportiva se destaca pela necessidade cada vez maior dos atletas de se reabilitar de lesões. O fisioterapeuta atua diretamente no gesto motor que a pessoa pratica. “É uma área nova. Há pouca gente especializada”, disse Daniela. O atendimento a domicílio cresce com o aumento do número de idosos e tem remuneração maior, pela possibilidade de negociar direto com o paciente.

De acordo com Daniela, começam a faltar profissionais no mercado de fisioterapia em geral. “Há dois anos sobrava gente. Nesse período, foram abertos muitos concursos públicos e os profissionais se empregaram. Agora começa a faltar fisioterapeuta. O que precisa é o profissional ser valorizado, como em todas as áreas da saúde”, afirmou. O salário inicial do setor gira em torno de R$ 1.500. Já quem atende em casa pode cobrar cerca de R$ 80 por sessão. “Há previsão de melhora nos salários em médio prazo”, disse Daniela.

Segundo a fisioterapeuta, a remuneração nas áreas pública e privada é parecida, com exceção de hospitais de ponta, que pagam mais. No entanto, quem trabalha no setor público tem mais dificuldades, porque muitas vezes falta material ou os equipamentos funcionam mal. “A grande maioria dos profissionais é autônoma e tem dois trabalhos ou mais”, disse Daniela.

O fisioterapeuta trabalha na reabilitação dos pacientes. Sua função é fazer com que voltem a sua situação anterior, como andar, respirar direito e fazer movimentos. “Ele atua na lesão, independente de onde seja”, disse Daniela. O trabalho é feito com ajuda de aparelhos e equipamentos.

Especialização
Para trabalhar na área, o profissional deve gostar de pessoas, de trabalhar com as mãos, deve ter empatia e estar preparado para lidar com a dor dos pacientes. “Tem de se colocar no lugar do outro, mas ao mesmo tempo não se deixar envolver demais”, disse Daniela. O trabalho pode ser feito em hospitais públicos e particulares, consultórios e a domicílio.

A área de ortopedia é a mais conhecida da população, de acordo com Daniela, mas não é a única. Dá para se especializar em várias áreas. Uma delas é a respiratória, feita principalmente em hospitais e com pacientes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O fisioterapeuta especializado na área cardiológica ajuda pacientes que sofreram infarto ou que têm doença coronariana.

O especialista em uroginecologia trabalha com pessoas que têm incontinência. Há ainda o atendimento a pessoas com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema e bronquite, e o trabalho específico com pessoas com problemas neurológicos.

Veja vídeo: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/01/guia-de-carreiras-fisioterapia.html

Fisioterapia preventiva pode garantir o bem-estar de pacientes com câncer de mama

Escrito por AGÊNCIA NOTISA

Medida faz parte de uma tendência que busca a prevenção e a promoção da qualidade de vida ao invés de apenas tratar e curar doenças.

AGÊNCIA NOTISA – O modelo médico por muito tempo se focou na doença, numa forma de pensar a saúde que pode ser qualificada como “reabilitadora”. Durante esse período, a prevenção de problemas e a promoção de saúde não faziam parte do leque de atuação do profissional. Mas este padrão está mudando.

É o que mostra o artigo “As práticas do cuidar na oncologia: experiência da fisioterapia em pacientes com câncer de mama”, publicado em julho do ano passado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos. De acordo com o trabalho, este novo estilo de fazer medicina também estaria se estendendo para a fisioterapia oncológica.

Lina Faria é pesquisadora do Instituto de Medicina Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e autora do artigo. Em entrevista à Agência Notisa, ela afirma que “mais do que recuperar ou curar pessoas, a fisioterapia preventiva vem criando condições para a saúde, o bem-estar e a participação social”, através de atividades que visam a prevenção de complicações, em todas as fases do desenvolvimento desta doença: “no diagnóstico; no tratamento; na recorrência da doença e nos cuidados paliativos”, enumera. A fisioterapia oncólogica, assim, “lida com as sequelas próprias do tratamento, atuando de forma preventiva para minimizá-las”, afirma a pesquisadora no artigo.

A pesquisa defende a importância do início de um programa fisioterapêutico precoce no tratamento de câncer de mama, antes dos pacientes apresentarem complicações, como “limitações de movimentos, dor, linfedema e aderência cicatricial”. Lina explica que, procedendo dessa forma, o paciente “diminui o tempo de internação e retorna mais rapidamente às atividades diárias e ocupacionais”.

No pós-operatório, a pesquisadora afirma que existem várias terapias indicadas, a saber: “algumas baseadas em exercícios de alongamento global e fortalecimento muscular, exercícios respiratórios, manobras de drenagem linfática manual, além de movimentos de facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais”, com destaque também para técnicas de Reeducação Postural Global (RPG), cinesioterapia, crioterapia, mobilização passiva e técnicas de relaxamento muscular.

É importante que se conheçam as técnicas de fisioterapia preventiva disponíveis, bem como seus benefícios para os pacientes com câncer de mama, uma vez que esta é uma das maiores causas de mortalidade entre mulheres no Brasil atual, podendo ser qualificado como “um importante problema de saúde pública”, argumenta a autora no artigo. Dessa forma, “cada vez mais se faz necessária a atuação da fisioterapia em pacientes com câncer de mama, do ponto de vista do tratamento e da prevenção, para minimizar os efeitos da cirurgia radical ou mesmo superá-los”, conclui na publicação.

Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)