segunda-feira, 4 de junho de 2012

Hérnia de Disco Pode ser Tratada Sem Cirurgia

A hérnia de disco está entre as queixas mais recorrentes quando o assunto é problema na coluna. Apenas no Brasil, são mais de cinco milhões de pessoas sofrendo com os traumas resultantes dessa complicação. A hérnia de disco nada mais é do que uma ruptura estrutural em um dos discos da coluna, ocorrendo com mais frequência na região lombar ou cervical. Além de provocar dor, ela geralmente inabilita a vítima de exercer suas funções normalmente. Após passar por um diagnóstico médico, muitas pessoas são logo encaminhadas para a cirurgia, expondo seus organismos aos riscos inerentes a qualquer intervenção cirúrgica. Mas o que o grande público não sabe, e merece saber, é que a cirurgia não é a única solução para esse mal, e muitas vezes é a saída menos indicada. A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos afirma, com base em estudos, que cerca de 90% dos portadores de hérnia de disco podem melhorar através de práticas orientadas e regulares de técnicas como a acupuntura, a fisioterapia, o Rolfing e o RPG (Reeducação Postural Global). “A cirurgia só deve ser uma opção quando não há resposta terapêutica a um tratamento de no mínimo oito semanas envolvendo fisioterapia, outras técnicas e medicamentos”, alerta o reumatologista paulista José Goldenberg. Confira quais são as possibilidades de tratamento: Fisioterapia: Tratamento recomendado principalmente para o relaxamento e a reeducação postural. Evita que problemas pequenos se tornem grandes. Acupuntura: Indicado como complemento de outras terapias e apenas para problemas em estágio inicial. O tratamento à base das agulhas serve para aliviar dores e desbloquear terminais de energia espalhados pelo corpo. Rolfing e RPG: Ambos são muito úteis no fortalecimento das vértebras, gerando flexibilidade e maior capacidade de movimentos. Antiinflamatórios: Quando a situação está realmente grave, os terminais nervosos, a musculatura, as articulações e os ligamentos ficam contraídos pela inflamação, causando mais dor que o suportável. Os antiinflamatórios são bem úteis nesse caso. Exercícios físicos: Fortalecer os músculos, em especial o grupo abdominal, é primeiro passo pra quem quer ficar longe dos problemas de coluna. É possível reforçar músculos e tendões que circundam as vértebras e impedir o avanço da doença. Fonte: Portal Viva Viver e Revista Istoé

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pacientes de Parkinson podem recuperar a autonomia com nova tecnologia


‘Neuroestimulação é hoje o tratamento mais avançado para a doença’, diz neurocirurgião
Uma tecnologia médica pode ajudar os pacientes de Parkinson, doença que tem seu Dia Mundial nesta quarta-feira (11/04). A neuroestimulação, ainda pouco difundida no país, é uma das alternativas quando medicamentos e fisioterapia deixam de surtir efeito.
A tecnologia consiste em um aparelho similar a um marca-passo, implantado no peito do paciente, enviando estímulos elétricos (por meio de eletrodos) para áreas específicas do cérebro, ajudando o parkinsoniano a controlar seus movimentos e recuperar a autonomia.
A cirurgia é feita com o paciente acordado, assim ele pode auxiliar o médico na localização da área exata que controla os movimentos no cérebro. O neurocirurgião Erich Fonoff explica:
- A neuroestimulação é hoje o tratamento mais avançado para a doença de Parkinson. É uma terapia segura que proporciona resultados excelentes. Ela é realizada no exterior e no Brasil desde os anos 80, mas nos últimos anos ganhou mais efetividade, podendo ser aplicada com maior precisão. O implante é uma alternativa para os casos em que o tratamento medicamentoso deixou de ser eficiente ou para quem sofre muito com os efeitos colaterais.
O Ministério da Saúde estima que a prevalência do Parkinson no Brasil seja de 100 a 200 casos para cada 100 mil habitantes. Trata-se de uma condição crônica, sem causa conhecida, progressiva e degenerativa do sistema neurológico, que afeta os movimentos e a coordenação dos portadores. Conforme progride, incapacita o indivíduo, fazendo com que atividades simples do dia a dia, como tomar banho e se vestir, se tornem impossíveis.
- Mesmo com toda a evolução na área médica nos últimos anos, o Parkinson ainda é uma doença de difícil diagnóstico e sem cura. Seus sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças, além de variar bastante de paciente para paciente.
Geralmente os primeiros sinais da doença de Parkinson são sutis. Muitos ficam surpresos ao saber que a falta de expressão facial, perda do olfato, constipação, tontura, desmaios, postura curvada e dificuldade para dormir também podem ser sintomas da doença.
Segundo o médico, a maioria das pessoas só reconhece a doença quando surgem os tremores constantes e a dificuldade para se movimentar e andar. Normalmente, os sintomas aparecem depois dos 65 anos de idade, porém aproximadamente 15% dos que convivem com o Parkinson desenvolvem a doença antes dos 50 anos.
- Ainda não existe prevenção. Mas quanto antes for descoberta, melhor será a resposta do paciente ao tratamento. Adiar a procura por ajuda médica pode interferir no sucesso da terapia.
Fonte: 180graus

Deixar cair ajuda no desenvolvimento motor de bebês

O bebê começa a andar e tem sempre alguém do lado, seja a mãe, uma tia ou avó protetora ou até mesmo o pai ou avô babão. A criança mal pode dar um passo sem que alguém já segure pela mãe.
Essa superproteção pode prejudicar – e muito – o desenvolvimento motor dos pequenos.
A superproteção familiar impede que as crianças conheçam e se aventurem pelo mundo por conta própria. Uma das causas desse zelo excessivo é o medo de expor os filhos em situações de risco. Com isso, pais e familiares passam a acompanhar cada passo da criança, que fica “presa” em uma redoma de vidro, colocando em risco seu desenvolvimento motor.
pelo mundo por conta própria. Uma das causas desse zelo excessivo é o medo de expor os filhos em situações de risco. Com isso, pais e familiares passam a acompanhar cada passo da criança, que fica “presa” em uma redoma de vidro, colocando em risco seu desenvolvimento motor.
Este monitoramento exagerado inibe vivências e experiências próprias da idade, imprescindíveis para o crescimento saudável. “Superproteção é diferente de supervisão”, alerta a fisioterapeuta Fernanda Davi, especialista em fisioterapia infantil.
Filhos únicos, bebês prematuros ou adotivos também são fortes candidatos a sofrerem superproteção. Com o aumento do número de casais com um único filho, a quantidade de crianças que vão andar mais tarde ou se desenvolver de forma lenta tende a crescer. Por conta disso, as crianças estão desaprendendo as brincadeiras tradicionais, que até algum tempo atrás eram primordiais no desenvolvimento e na evolução motora.
Segundo Fernanda, além do atraso motor, outras consequências devem ser levadas em consideração, como perda de personalidade, medo de enfrentar situações diferentes, dificuldade de relacionamento com outras crianças, reclusão, falta de iniciativa.
“Pequenos gestos já sinalizam a falta de desenvolvimento, como por exemplo, quando a criança tem falta de equilíbrio, tropeça muito, não corre, tem dificuldades em subir degraus, sentar”, explica a especialista, ressaltando. “Não existe criança preguiçosa, se ela não está querendo brincar alguma coisa está acontecendo com ela.”
Abaixo seguem algumas dicas da fisioterapeuta para ajudar no desenvolvimento da criança:
- Recém nascido: conversar próximo ao rosto para começar a fixar e dar mobilidade a cabeça. A ação também ajuda a desenvolver a visão e audição;
- 2 a 3 meses: os pais devem ficar atentos ao reflexo do bebê, se a criança não te segue e não se assusta com barulhos, algo está errado;
- 4 meses: normalmente neste período, o pescoço deve já estar firme e a criança sempre está alerta, dorme menos. É necessário colocar a criança de barriguinha pra baixo para começar a estimulá-la a controlar a cabeça. Brincar de rolar é um bom estímulo nesse período;
- 5 a 6 meses: o ideal é começar a deixar a criança mais sentada para que ela vivencie a postura. Tirar o encosto ajuda na conscientização do corpo;
- 7 a 8 meses: explorar o meio em que vive, deixar engatinhar e estimular colocando os brinquedos distantes para que vá até eles;
- 9 a 10 meses: momento em que os pais tem que começar a pensar no andar. O ideal é colocar a criança em pé para que sinta o próprio peso, e assim, crie equilíbrio;
- 1 a 2 anos: realizar atividades que ajudam no desenvolvimento motor como subir e descer escada, pular obstáculos, correr, dançar, entre outras.
Fonte:  Terra Brasil.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fisioterapia e Planos de Saúde

Gostaria que todos assistam este vídeo do Fisio.TV, com a presença dos debatedores Drº Paulo,Dr. Leandro e o Administrador de empresas e Auditor Adriano, sobre a política dos planos de saúde. Ficou bem claro que há uma desunião dos profissionais em busca de concensos quanto a remuneração de planos de saúde, que ao invés de ficar brigando com as operadoras de saúde ,  devemos sim  buscar apoio no CRM da importancia e da evolução das técnicas de fisioterapia modernas, que evoluiu muito nos últimos anos. Um outro ponto são as vendas casadas onde muitos só conseguem credenciar suas clínicas quando estão "compactuando" com outros profissionais médicos que indicam o tratamento.Com relação a possível paralização para forçar acordos é que na  minha Opinião é Ilusório imagianarmos que a associação dos fisioterapeutas digam que no dia tal, hora tal, irá acontecer uma mobilização , tipo greve por 15 dias de não atendimentos aos planos de saúde, então eu pergunto quem vai pagar as contas desta clínica?, isto cria obviamente incertezas, pois muitas continuarão atendendo normalmente, e outros vão fazer greve ficando no prejuizo, e o resultado final como sempre será insatisfatório, isto nao vai funcionar nunca. Só irá funcionar com medidas por força de Lei do conselhos, obrigando a categoria a parar o funcionamento, tenho certeza que o conselho irá ler estas linhas e vai falar...- mas a função do conselho é fiscalizar e não interveir neste tipo de negociação...Agora eu pergunto , qual é a  maior representatividade da classe?, ..é claro é o conselho, pois as associaçãoes tem dificuldades pois não abrangem grandes áreas num pais continental como o nosso.

Fonte: http://www.fisioricardosena.blogspot.com.br/

Fisioterapia diminue afastamento em trabalho.

A Intervenção Fisioterapeutica precoce tem demonstrado diminuir a abstenção de pessoas ao trabalho, e mesmo impedindo do problema cronificar-se. Dois departamentos na Irlanda do Norte (Reino Unido)promoveram acesso rápido de paciente para atendimento fisioterapeutico e notaram 80% diminuiram a abstenção ao trabalho em torno de 6 semanas em média.Baseados no estudos no Reino Unido, 227.000 pessoas apresentam MSD(músculo esqueletal disordens ) nas costas, 215.000 apresentam MSD nos membro superiores e 96.000 nos membros inferiores, dos quais o campeão de ausencia em trabalho é a dor lombar baixa represetando 30% das abstenções. Estudos pela NHS(National Health system) em seis locais na Inglaterra ,notaram 75% menor a prescrição de medicamentos , facilitando o acesso ao atendimento Fisioterapeutico precoce.

Fonte: www.fisioricardosena.blogspot.com.br

Fisioterapeutas Britânicos sistematizam métodos injetáveis desde 1995.

Desde 1995, a Chartered Society of Physiotherapists, no Reino Unido, tem oferecido treinamento do uso de técnicas terapêuticas utilizando métodos injetáveis. Diretrizes específicas nesta temática são disponíveis naquele país. Tais iniciativas são conduzidas pela The Association of Chartered Physiotherapists with an Interest in Orthopaedic Medicine and Injection Therapy.

Tais abordagens incrementam a resolutividade assistencial do fisioterapeuta, sobretudo na atenção às disfunções musculoesquléticas ortopédicas e reumáticas. Temos conduzido tais discussões no Brasil nos últimos anos e tal intervenção se tornpou um diferencial na prática da Fisioterapia Clínica.

O livro INJECTION TECHNIQUES in Orthopaedic and Sports Medicine: A practical manual for doctors and physiotherapists - 3. Ed, Elsevier, de autoria de Stephanie Saunders, FCSP FSOM, fisioterapeuta que atua na prática clínica privada e Diretora de cursos e seminários da Association of Chartered Physiotherapists in Orthopaedic Medicine e Fellow of Chartered Society of Physiotherapists, London, UK, e Steve Longworth MB CHB MSC FRCGP DM-SMED DPCR FSOM, Coordenador de Prática Generalista da East Leicester Medical Practice, Uppingham Road Health Centre, Leicester, UK. A obra se tornou referência para os fisioterapeutas clínicos.

Os Fisioterapeutas que lidam com DOR , inflamação de âmbito clínico, manteêm uma crescente discução sobre  técnica injetável,  que conforme experiencia dos Fisioterapeutas no Reino Unido, promovem um melhor reestabelecimentos dos pacientes,  pois , como o paciente já está em ambiente clínico fisioterapeutico, promovem a recuperação de paciente de forma mais acelerada , evitando entrames burocráticos desnecessários. Quero lembrar ao colegas Fisioterapeutas, que devemos com olhos no futuros, fazer crescê-la , e cabe a nós Fisioterapeutas desmistificar alguns conceitos.

fonte:www.fisioterapianeural.blogspot.com