terça-feira, 7 de agosto de 2012

Eletromiografia


O EMGS é um ótimo instrumento para nos informar sobre a qualidade e quantidade de contração muscular (se não o melhor). Ele nos informar como estão funcionando as unidades motoras do músculo avaliado. Então, para quem pretende estudar e usar a EMGS, precisa saber de princípios básicos desse instrumento e da fisiologia de contração muscular (que na verdade isso é lei para nós fisioterapeutas).
A EMGS capta a atividade elétrica que emana do músculo durante a contração muscular. Isso devido as sucessivas despolarizações que passa pelo membrana pré-sináptica, liberação acetilcolina, que por sua vez cai no espaço sináptico e atinge os receptores pré-sinápticos na membrana pós-sináptica, deflagrando a despolarização por toda membrana muscular. É essa informação que é captada pelo sinal eletromiográfico.
Quando uma unidade motora é ativada, o sinal que aparece bifásico. Mas é praticamente impossível pegar o sinal de apenas uma fibra muscular com a EMGS, sendo que o apresentado pelo aparelho é uma somação dos sinais de várias fibras musculares, como visto na figura.




Mas o sinal que é visto no EMGS é o de várias unidades motoras que se contraem naquele período de tempo, sobrepostos um ao outro.




É este sinal, dito bruto, que deve ser avaliado. Mas pra isso, é preciso saber o que queremos analisar para encontrarmos a reposta naquele sinal. E o que o sinal pode nos dizer? Bom, podemos ter informação sobre a intensidade da contração, fadiga muscular, compararmos o inicio da contração de forma analisar uma co-contração, ou mesmo se o musculo inicia a contração quando deveria. Na verdade, são diversas as possibilidades. Mas só será possível analisa-las se soubermos usar o aparelho.
 Então precisamos saber que situações podem alterar o sinal eletromiográfico e quais os parâmetros irão me informar aquilo que pretendo saber na minha avaliação. Sobre isso será a nossa próxima postagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário