terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fisioterapia no Diário Oficial

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E

TERAPIA OCUPACIONAL

RESOLUÇÃO No- 381, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010

Dispõe sobre a elaboração e emissão pelo

Fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos

periciais.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

em sua 208ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de

novembro de 2010, em sua subsede, situada na Rua Napoleão de

Barros, nº. 471, Vila Clementino, São Paulo-SP:

CONSIDERANDO suas prerrogativas legais dispostas na Lei

Federal 6.316 de 17/12/1975;

CONSIDERANDO o disposto na norma do parágrafo 1º do

artigo 145, da Lei 5.869/73 e suas alterações;

CONSIDERANDO o disposto na norma da Resolução COFFITO

nº 80, de 09 de maio de 1987;

CONSIDERANDO o disposto na norma do artigo 5º da

Resolução COFFITO nº 123 de 19 de março de 1991;

CONSIDERANDO o disposto na norma da Resolução COFFITO

nº 259, de 18 de dezembro de 2003;

CONSIDERANDO o disposto na norma da Resolução do

Conselho Nacional de Educação/CES nº 4 de 19/02/2002, que estabelece

as diretrizes curriculares para a formação profissional do

Fisioterapeuta resolve:

Artigo 1º – O Fisioterapeuta no âmbito da sua atuação profissional

é competente para elaborar e emitir parecer, atestado ou

laudo pericial indicando o grau de capacidade ou incapacidade funcional,

com vistas a apontar competências ou incompetências laborais

(transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades

(transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho

laboral em razão das seguintes solicitações:

a) demanda judicial;

b) readaptação no ambiente de trabalho;

c) afastamento do ambiente de trabalho para a eficácia do

tratamento fisioterapêutico;

d) instrução de pedido administrativo ou judicial de aposentadoria

por invalidez (incompetência laboral definitiva);

e) instrução de processos administrativos ou sindicâncias no

setor público (em conformidade com a Lei 9.784/99) ou no setor

privado e

f) e onde mais se fizerem necessários os instrumentos referidos

neste artigo.

Artigo 2º – Atestado trata-se de documento qualificado, afirmando

a veracidade sobre as condições do paciente, declarando, certificando

o grau de capacidade ou incapacidade funcional com vistas

a apontar as competências ou incompetências (transitórias ou definitivas),

habilidades ou inabilidades do cliente em acompanhamento

terapêutico.

Artigo 3º – Parecer trata-se de documento contendo opinião

do fisioterapeuta acompanhada de documento firmado por este sobre

determinada situação que exija conhecimentos técnicos/científicos no

âmbito de sua atuação profissional decorrente de controvérsia submetida

a alguma espécie de demanda, que não trata necessariamente

de um indivíduo em especial. Portanto, significa emitir opinião, fundamentada,

sobre aspectos gerais ou específicos da respectiva disciplina

(Fisioterapia) em face do grau de capacidade ou incapacidade

funcional, com vistas a apontar competências ou incompetências

(transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades

(transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho

laboral objeto desta Resolução.

Artigo 4º – Laudo Pericial trata-se de documento contendo

opinião/parecer técnico em resposta a uma consulta, decorrente de

controvérsia submetida a alguma espécie de demanda. É um documento

redigido de forma clara, objetiva, fundamentado e conclusivo.

É o relatório da perícia realizada pelo autor do documento, ou

seja, é a tradução das impressões captadas por este, em torno do fato

litigioso, por meio dos conhecimentos especiais que detém em face

do grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar

as competências ou incompetências (transitórias ou definitivas) de

um indivíduo ou de uma coletividade e mudanças ou adaptações nas

funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho

laboral.

Artigo 6° – Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário

do COFFITO.

Artigo 7° – Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA

Diretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDA

Presidente do Conselho Federal

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LASER BP: DE TRATAMENTOS CAPILARES À HIDRATAÇÃO DA PELE

Laser de Baixa Potência atua na regeneração de tecidos e fortalecimento de células

O Laser de Baixa Potência tem sido um aliado em diversos tratamentos graças ao seu caráter terapêutico. Como principais ações, o Laser BP aumenta a microcirculação local, ativa o sistema linfático e incrementa a produção de colágeno. De ação analgésica, antiinflamatória e bioestimulante, o Laser BP também contribui para a regeneração dos tecidos.

Com essas características, o Laser BP atua em tratamentos de acne, rejuvenescimento facial e corporal, controle das estrias, eliminação da celulite, drenagem linfática entre outros. Como se trata de um tratamento para todos tipos de células, o Laser BP também é indicado para os cabelos, estimulando a célula e fortalecendo o bulbo capilar.

Hidratação a laser - E como contornar os efeitos do inverno na pele? Nestes dias frios e secos, a pele resseca e queima sensivelmente. Para esse desconforto, o Laser de BP promove uma profunda hidratação. Segundo o esteticista e cosmetólogo Orlando Sanches "durante a hidratação a laser, há um aumento da nutrição da pele, tornando-a mais vigorosa e revitalizada, exatamente porque o Laser BP exerce uma atuação normalizadora e balanceadora das células".

O tratamento prevê medidas auxiliares, compondo o que o esteticista chama de "seqüência de hidratação", ou seja, o procedimento com o laser pode ser acompanhado por ionização, massagem ou máscara.

Este conjunto de medidas é também indicado para pessoas que:

  • fizeram cirurgia plástica, ou que ainda vão fazer
  • escolheram tratamentos estéticos invasivos ou não

Uma vez que, nesses casos, o efeito do inverno sobre a pele (ressecamento, escamação e aspereza) pode perfeitamente ser evitado, graças à profunda ação terapêutica do Laser BP).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Doação de Sangue



Anualmente o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue é celebrado em 25 de novembro, instituído através do Decreto Presidencial nº 53.988 de 30 de junho de 1964. A Semana do Doador Voluntário de Sangue, comemorada na última semana do mês de novembro, foi instituída por um decreto publicado no Diário Oficial da União em 21 de novembro de 2003, assinado pelo Presidente da República Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.

E a data é festejada pelos Serviços de Hemoterapia públicos de todo o país.

O Ministério da Saúde, em comemoração a semana, que este ano será de 21 a 27 de novembro, reforçará a campanha Doe Sangue e Faça Alguém Nascer de Novo com a veiculação do filme nas redes de TVs, hotsite:

http://www.facaalguemnascerdenovo.com.br/, spots e email

Dados sobre doação

No Brasil, 1,9% da população doa sangue. A Organização Mundial de Saúde preconiza que 3 a 5% da população doe sangue, conforme necessidades regionais, estaduais e municipais.

Em reforço ao aumento de nº de doadores voluntários, as hemorredes estaduais desenvolvem programas de multiplicadores como o “Programa Doador do Futuro” e “Clube 25”, que trazem o significativo aumento do número de doadores jovens, entre 18 a 29 anos. Há também, um significativo crescimento das doações fidelizadas na faixa etária entre 29 e 49 anos, o que demonstra um período de busca da determinação de conceitos e questões sociais que permeiem suas ações de saúde neste grupo; e, temos um número mais reduzido de doadores com mais de 50 anos, faixa etária que predispõe a consciência plena de valores e, sobretudo a multiplicação destes em ampla escala social. A legislação atual recomenda que o candidato a doação deva estar entre a faixa etária de 18 a 65 anos.

Mesmo com estas ações de captação de doadores, a hemoterapia brasileira enfrenta o desafio de suprir a crescente demanda de sangue provocada, até mesmo pelo próprio setor saúde, como: o incentivo e aumento efetivo do número de transplante; uso do sangue como suporte terapêutico em patologias hematológicas, propiciadas pelo aumento da atenção integral as pacientes; endemias recorrentes (dengue); imunizações em maior escala (candidatos tornam-se inaptos por pelo menos trinta dias); e, especialmente, a redução de doadores em média de 30% em períodos comemorativos (natal) e festivos (carnaval), paralelo ao aumento de transfusões nas unidades de emergência nestes períodos.

Dança pode prevenir e auxiliar no tratamento de doenças físicas e psicológicas

Vivência de dançaterapia, modalidade que ajuda a aliviar a dor, as tensões e o humor

Movimentar o corpo ao som de uma música não é prerrogativa dos jovens, nem dos bailarinos profissionais. Cada corpo possui sua própria dança. E os gestos e ritmos cardíaco e biológico são um exemplo disso. Quando esses movimentos são orientados por meio de uma técnica denominada Dança Movimento Terapia (DMT), eles promovem a integração física, emocional, cognitiva e social, e ainda podem auxiliar no tratamento e prevenção da ansiedade, fibromialgia, depressão, estresse, distúrbios alimentares, mal de Parkinson e até câncer. Entre os idosos, ela também aprimora as funções físicas e cognitivas.

Todos esses benefícios têm sido observados por pesquisadores na última década, mas segundo a American Dance Therapy Association (ADTA), há mais de 50 anos a prática é pioneira no entendimento de como o corpo e a mente interagem na saúde e na doença. As sessões de DMT não são uma aula de dança onde se repetem coreografias. Trata-se de um prática guiada por terapeutas devidamente habilitados a estimular movimentos espontâneos. As sessões podem ser individuais ou em grupo, e a técnica utiliza música e admite o uso de brincadeiras e materiais que estimulem a criatividade.

Judith Esperanza, dançaterapeuta e naturopata, diretora do Centro de Formação Internacional em Dançaterapia (Cefid-DMT) , conta que esse recurso foi utilizado pela primeira vez em 1940, nos Estados Unidos. “O objetivo das bailarinas Marian Chace e Trudi Schoop era auxiliar na reabilitação de pacientes desprovidos das capacidades de comunicação e expressão”, diz.

Na América do Sul, a argentina Maria Fux não só adotou a técnica como incorporou novos conceitos em benefício de pessoas com todo tipo de deficiência. “O método é integrativo e não exclui ninguém”, fala Esperanza. “Para a DMT o fato de uma pessoa não poder levantar de uma cadeira, não significa que não possa dançar. Ela movimentará suas partes saudáveis, e é a partir desse potencial que a DMT trabalha. O dançar contempla o todo: braços, dedos, e até o olhar que se move”, explica.

Uma terapia para todos

Na Itália, a bailarina Elena Cerruto, diretora da Associação Sarabanda de Milão e autora do livro No ritmo do coração, dançaterapia entre oriente e ocidente (Phorte Editora), passou a se interessar pela DMT, e nela introduziu elementos da medicina oriental. “A técnica é ao mesmo tempo um tratamento e uma terapia”. “Na DMT prevalece a linguagem não verbal, mas o meu método também estimula a troca verbal. Por isso, introduzi no curso as psicologias ocidental, chinesa e a zen budista”, esclarece a especialista.

No Brasil, não é requisito ser bailarino para trabalhar com a DMT. Entretanto, o interessado deve frequentar um curso de três anos, que tem em seu currículo não só dança, mas também psicologia, musicoterapia, cinesiologia e outras disciplinas. As especialistas esclarecem que, para os praticantes, igualmente não é exigida habilidade física específica, pois a DMT é indicada não só para pessoas com necessidades especiais, mas também para todo adulto, jovem, criança ou idoso, sem limite de idade.

“O proveito psicológico é enorme, pois permite experimentar, expressar e valorizar as próprias potencialidades, muitas vezes superando situações internas que impediam uma vida plena”, afirma Cerruto. “No aspecto físico, o corpo atinge maior elasticidade e capacidade de movimento. Traumas, dores nas costas, contrações e cefaleias podem desaparecer por meio da nova consciência do próprio corpo”, completa.

Esperanza observa que não há contraindicações para a DMT, mas os praticantes devem estar atentos aos seus próprios limites, especialmente no início. “Com o passar do tempo, a escuta pessoal se aprimora, e já não há riscos de cometer excessos”, diz.

Corpo que enxerga

Para Elisabetta Vianello, 60 anos, a DMT trouxe melhora na qualidade de vida. Como há mais de quarenta anos perdeu a visão, a técnica trouxe alívio para as tensões físicas e psíquicas. “Eu me movo melhor no ambiente que me cerca, com simplicidade e certa desenvoltura, superando os limites e enxergando com o corpo”, relata. “Durante as sessões, sinto minha respiração viva e palpitante, especialmente nas zonas que estão sempre bloqueadas: o diafragma e o abdômen. O coração também bate de forma harmoniosa e a circulação melhora. Tudo isso me deixa mais serena”, completa.

Para o cardiologista e cirurgião Giovanni Ansaldi, membro da Sociedade Italiana de Medicina Psicossomática, o valor da DMT é que ela “estimula o movimento visando o bem-estar psicofísico de uma comunidade onde o sedentarismo é a regra”.

Cláudio Santili, professor do departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT) concorda: “O mais importante da dança é a capacidade de colocar as pessoas em movimento, favorecendo o aparelho locomotor, a musculatura e os ossos”.

Porém, diferentemente de outras atividades como a ginástica ou alguma modalidade esportiva, acrescenta Ansaldi, “A DMT promove a consciência do corpo e, por meio do movimento, um contato mais profundo consigo mesmo”. “Os benefícios físicos para o aparelho cardiorrespiratório e muscular juntam-se aos psicológicos, não menos importantes”, diz. Os especialistas falam que o tempo de espera para usufruir dessa melhora dependerá de cada pessoa, mas em média, após dois meses, já se notará alguma evolução, que tende a crescer ao longo da prática.

Função analgésica

Observando a DMT de perto, o médico italiano verificou que ela também pode ser útil para aqueles pessoas que se sentem traídas pelo próprio físico, por achar que ele não atende aos modelos da moda. “Com a DMT, o corpo passa a ser usado ao invés de rejeitado. Além disso, ele é vivenciado numa dimensão comunicativa e criativa”. E acrescenta: “do ponto de vista estritamente orgânico, a DMT figura entre as terapias de maior função analgésica. Como os movimentos não são obrigatórios, nem predeterminados, a pessoa assume de forma solta e consciente, aqueles que melhor se prestam à liberação das tensões”.

Entre os idosos que perderam a mobilidade, relata Esperanza, a experiência pode ser ainda mais extraordinária. Além da resposta física, para eles há a possibilidade de resgatar a autoconfiança, criar laços de amizade e sair da solidão, além de se comunicar e tomar consciência de que ainda estão vivos. “O papel do terapeuta é ter clareza quanto às intervenções que faz, aproveitando e gerenciando cada instante durante as sessões. Afinal, nesse momento, é ele a ponte que leva o idoso ao encontro de suas próprias potencialidades”, conclui.

Fonte: UOL

Conselho de Medicina Expressa Preocupação com Escolha de Diretores da ANS

As entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – divulgaram, nesta quinta-feira (25), nota na qual expressam preocupação com a escolha dos futuros diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para as entidades, as indicações “devem se pautar por perfis de profissionais detentores de conhecimento técnico, reputação ilibada e reconhecida idoneidade moral e ética, garantindo a independência nas decisões do órgão”.

O documento ainda assinala que os futuros diretores não devem estar implicados em possíveis conflitos de interesses e que, na escolha, deve prevalecer “o interesse público nas ações da ANS de normatização, controle e fiscalização das atividades dos planos e seguros de saúde privados”. A nota será encaminhada à presidente eleita, Dilma Rousseff; ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão; e a parlamentares e outras autoridades.

A nota, que foi discutida no âmbito da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), decorre da preocupação da entidade quanto à recomposição da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tendo em vista o término dos mandatos do Diretor de Gestão e do Diretor de Desenvolvimento Setorial.

“As principais decisões da ANS são tomadas de forma colegiada. A presença de diretores comprometidos com o sistema de saúde brasileiro, com o interesse público e desvinculados de interesses privados, é imprescindível para assegurar a necessária isenção na tomada de decisões que afetam a saúde e a vida de milhões de brasileiros”, alertam as entidades.

A ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse da sociedade na assistência suplementar, setor que atualmente envolve cerca de 43 milhões de pessoas assistidas pelos planos e seguros de saúde vinculados a 1.195 operadoras de planos privados de assistência médica. Em 2009, o setor suplementar realizou 4,7 milhões de internações e mais de 223 milhões de consultas.

Veja a seguir a íntegra do documento:

Nota de posicionamento sobre escolha de diretores da ANS

As entidades médicas nacionais – representadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – vêm manifestar preocupação quanto à recomposição da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tendo em vista o término dos mandatos do Diretor de Gestão e do Diretor Interino de Desenvolvimento Setorial.

Avaliamos que a ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse da sociedade na assistência suplementar, setor que atualmente envolve mais de 42 milhões de pessoas assistidas pelos planos e seguros de saúde, sendo que suas decisões são tomadas de forma colegiada.

Sendo assim, a presença de diretores comprometidos com o sistema de saúde brasileiro, com o interesse público e desvinculados de interesses privados, típicos do mercado regulado, é imprescindível para assegurar a necessária isenção na tomada de decisões que afetam a saúde e a vida de milhões de brasileiros.

Nesse sentido, as entidades médicas nacionais ressaltam a necessidade imperiosa de que as indicações para compor a diretoria da ANS se pautem por perfis de profissionais detentores de conhecimento técnico, de reputação ilibada e de reconhecida idoneidade moral e ética. Esse cuidado garantirá a independência nas decisões do órgão e a ausência de conflitos de interesses, contribuindo para que prevaleça o interesse público nas ações de normatização, controle e fiscalização das atividades dos planos e seguros de saúde privados.

Esperamos contar com a sensibilidade e a compreensão de Vossa Senhoria no sentido de acolher o alerta feito com o objetivo maior de preservar o interesse da sociedade.

Associação Médica Brasileira (AMB)

Conselho Federal de Medicina (CFM)

Federação Nacional dos Médicos (Fenam)

Seminário discute auditoria do SUS no Ceará


Nesta quinta-feira, 25, e sexta-feira, 26, a Secretaria da Saúde do Estado realiza o I Seminário de Auditoria do SUS no Ceará – Sistema Nacional de Auditoria: desafios e perspectivas. A abertura será às 8 horas da quarta-feira e a primeira conferência magna ocorrerá às 9h30min, com o tema “Políticas de controle do SUS – desafios e perspectivas do Sistema Nacional de Auditoria”. A conferencista é Maria Inês Pordeus Gadelha, diretora do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.

O seminário, que acontece no Magna Praia Hotel, na Rua Historiador Raimundo Girão, 1002, com 200 participantes, tem dois objetivos bem definidos: dar maior visibilidade à política de auditoria do SUS e aprofundar as questões relacionadas a formação dos profissionais. Auditores e gestores do Sistema Único de Saúde são o publico alvo do seminário, que tem o apoio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cossems).

Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Períneo bem trabalhado garante vida sexual animada e postura firme

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

É um mistério: na era do culto ao corpo, quando tanta gente sabe nomes de músculos na ponta da língua, o períneo permanece desconhecido e mal aproveitado. Até por aqueles que adoram exibir bíceps, tríceps, quadríceps e glúteos sarados.

Silvia Zamboni/Folhapress

Aula de Pilates na academia Bio Ritmo no Conjunto Nacional; esses exercícios trabalham o músculo do períneo

Claro, não dá para exibir essa musculatura, mais profunda. Mas será preciso tanta sutileza para lidar com essa estrutura essencial a funções básicas como fazer xixi, sexo ou manter a postura?

“Pouca gente sabe onde é [o períneo]. Há um tabu enorme, já começa no reconhecimento de um lugar que pertence ao seu corpo”, diz a fisioterapeuta Betty Gervitz, especialista em dança e saúde e doutoranda em gerontologia pela Unifesp.

Um sinônimo para períneo é assoalho pélvico. Desse jeito, fica mais fácil imaginar sua localização no corpo. Mesmo assim, não é fácil encontrar esse “chão”. Afinal, ele se mexe, embora a maioria não se dê conta disso.

“O períneo é como qualquer outro músculo, tem que movimentar para não perder a força”, afirma Débora Padua, fisioterapeuta especialista em uroginecologia.

Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress



TRABALHO PESADO

Além de pouco usado em movimentos conscientes, o assoalho pélvico tem outra particularidade: é ele que sustenta os órgãos genitais.

O fisioterapeuta Gustavo Sutter Latorre, editor do portal Perineo.net, compara o assoalho pélvico a uma cama elástica que vai do osso púbico ao cóccix. “Só que essa cama não cede ao peso simplesmente, ela faz uma força contrária, empurrando [os órgãos] para cima.”

Na mulher, o trabalho é mais pesado: o assoalho pélvico sustenta mais órgãos (útero, ovários) e, frequentemente, o peso da gravidez.

Exercitar o períneo é bom para homens e mulheres de qualquer idade, mas é um cuidado mais importante para a mulher que já teve filhos, segundo Ana Carolina Basso Schmitt, doutora em saúde pública e fisioterapeuta,

Fazer um treino de força regular é a melhor forma de prevenir problemas futuros, como a incontinência urinária na velhice.

E de ganhar muito no curto prazo. “Exercícios para o períneo deixam a região genital mais bem irrigada, forte, viva”, afirma Latorre.

Todas as práticas de ioga incluem exercícios para o períneo, lembra Anderson Allegro, professor da escola Aruna Yoga, em São Paulo. “O mula bandha, contração sustentada do períneo, é ensinado desde as primeiras aulas. Ele dá o chão para a realização das posturas.”

Na ioga, a base da coluna, onde o períneo se insere, está ligada à kundalini, energia de vida, do despertar, da sexualidade.

“Contrair o períneo regularmente devolve o prazer pela vida. Sexual, sim, mas não é o foco. É vitalidade em geral, para mulheres e homens”, afirma Allegro.
Os exercícios que contraem a região da pelve preservam a saúde dos testículos e da próstata. E podem ajudar a função erétil.

“A musculatura do períneo ajuda o músculo eretor do pênis a atingir o grau máximo de ereção”, diz Latorre.

Nas mulheres, o treino aumenta a lubrificação e a sensibilidade do canal vaginal.

POMPOARISMO

A agente de turismo Júlia, 28, aprendeu a contrair conscientemente o períneo em um curso de pompoarismo. Na técnica, originária da Ásia, bolinhas de metal ou plástico são introduzidas na vagina com a função de halteres, para o desenvolvimento da força e do controle motor dos músculos.

No Brasil, o pompoarismo é mais associado à pornografia ou a “sexo de resultados” (tipo “agarre seu homem”). Mas sua base é a mesma dos exercícios usados em tratamentos fisioterápicos ou em protocolos médicos, como o que o ginecologista norte-americano Arnold Kegel criou nos anos 1940 (os “exercícios de Kegel”).

Bolinhas tailandesas (ben wa) ou cones são usados para praticar contrações e “manobras” –que podem depois ser reproduzidas com o parceiro. “No começo, é difícil contrair, respirar e ainda curtir. Depois, fica gostoso e você quer praticar sempre”, afirma Júlia.

Para quem prefere uma técnica menos “invasiva”, algumas atividades físicas ajudam tanto quanto a arte do pompoarismo no fortalecimento do assoalho pélvico.

CAPA

No pilates, por exemplo, a contração do períneo é sempre solicitada para estabilizar a coluna, segundo Isaías Vieira, coordenador de pilates da academia Bio Ritmo.

“Quando você vai fazer a organização do quadril, contrai o períneo para aproximar os dois ísqueos (ossinhos na parte inferior do quadril) e, depois, o cóccix do osso do púbis. A coluna lombar fica bem posicionada e dá uma base sólida para a organização das outras articulações”, explica Gervitz.

Nas aulas de pilates, além desse acionamento sutil do assoalho pélvico, a contração interna é realizada junto com movimentos maiores, que envolvem outros músculos, como os de elevação da coluna lombar, diz Vieira.

Fazer a báscula do quadril (um balanço para frente) é uma das formas mais fáceis de contrair o períneo. É por isso que a dança do ventre é uma boa atividade para fortalecer o assoalho pélvico.

“Não é só a dança do ventre. O balé também trabalha muito esse encaixe do quadril”, lembra Débora Sabongi, bailarina e professora de dança do ventre.

COORDENAÇÃO FINA

Mesmo assim, a dança oriental é uma das mais indicadas, segundo o fisioterapeuta Latorre. “Ela mobiliza a pelve e desenvolve uma coordenação motora muito fina da região do quadril.”

Já a musculação tradicional, em aparelhos, pouco ou nada faz por essa área do nosso corpo, segundo Luciano D’Elia, educador físico especialista em treinamento funcional. “No treino funcional, ao contrário, a musculatura pélvica, a lombar e a abdominal são o ponto de partida dos exercícios”, diz.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/827521-perineo-bem-trabalhado-garante-vida-sexual-animada-e-postura-firme.shtml

Recomendação do Ministério Público Federal

Através de uma recomendação do Ministério Público Federal, o Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul determinou, através de um ato normativo, que os gestores municipais e estaduais estabeleçam nos contratos e convênios celebrados com instituições privadas para fins de participação complementar no SUS cláusula que contenha expressa a proibição de adoção de entradas/recepções diferenciadas – uma destinada ao pacientes particulares e/ou aqueles que possuem plano de saúde privado e outra aos usuários do SUS.

Ciente de sua responsabilidade, o CREFITO-5 vem alertar os profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que possuam instituições privadas de atendimento à pacientes quando à esta recomendação do Ministério Público Federal e do Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.

Fonte: www.crefito5.org.br

Entendendo a formação e o tratamento das hérnias abdominais

Por: Dr. Paulo Campelo

Hérnia pode ser definida como a projeção total ou parcial de um órgão ou estrutura anatômica, através de uma abertura natural ou adquirida na parede da cavidade que o contém. Portanto, elas podem ter as localizações mais variadas e acometer diversos órgãos. Poderíamos citar a hérnia de disco (acomete os discos intervertebrais), a hérnia de hiato (acomete o orifício através do qual o esôfago penetra o abdômen), ou a hérnia diafragmática (que acomete o músculo do mesmo nome). No entanto, iremos abordar as hérnias abdominais, que são as mais freqüentes e responsáveis por dores nesta região do corpo, tendo como seu único tratamento a cirurgia.

Uma hérnia é constituída de um saco, conteúdo e colo herniário. O saco é o local que abriga a hérnia; o conteúdo é o que encontramos no seu interior e; o colo é a abertura por onde atravessa o saco e o conteúdo herniário. As principais hérnias abdominais são: inguinal, umbilical, epigástrica, femural e incisional. De acordo com o local acometido elas receberão o seu nome, a única que pode estar situada em variada localização é a hérnia incisional, pois estará instalada sob a cicatriz de uma cirurgia prévia (apendicectomia, colecistectomia, histerectomia, laparotomia, entre outras).

Indivíduos do sexo masculino são os mais acometidos da hérnia inguinal e epigástrica. Já o sexo feminino é mais acometido de hérnia femural, localizada na raiz da coxa. O principal sintoma relatado pelo paciente é a dor e o abaulamento. O que mais caracteriza a dor é sua piora com esforços físicos e sua melhora com repouso, principalmente, ao deitar, pois toda a tensão sobre o saco herniário é reduzida. O abaulamento, geralmente, aumenta quando o abdômen sofre tensão e diminui ou desaparece com o repouso. Um teste muito fácil de identificar uma hérnia é ao tossir observarmos o aumento da protusão ou abaulamento.

O encarceramento e estrangulamento da hérnia são uma grande preocupação dos pacientes. Estes dois termos indicam alterações sofridas pelo seu conteúdo que acarretarão cirurgias de urgência ou emergência. Uma hérnia encarcerada é aquela que o conteúdo herniário não pode mais retornar ao seu local de origem, logo, está irredutível. Algumas delas deverão ser operadas de urgência, outras, porém, poderão ser operadas de forma eletiva, a depender do exame do cirurgião. Quando esta hérnia não é redutível e está acompanhada de sofrimento vascular do órgão, caracteriza-se o estrangulamento, devendo ser operada em breve – em caráter emergencial – sob risco de morte do paciente.
Para tratar uma hérnia é fundamental ter conhecimento anatômico. Ao longo dos anos, muitas crendices como os botões colocados em hérnias umbilicais, as “fundas” utilizadas para hérnias inguinais foram utilizados. Porém, estas medidas funcionam somente como paliativos e, às vezes, apenas mascaram a patologia que ao ser abordada tardiamente tem piores resultados. Quanto mais precocemente as hérnias abdominais forem operadas, mais satisfatórios serão os resultados, pois, certamente serão melhores as opções de tratamento cirúrgico.

Fonte: www.paulocampelo.com.br

Fisioterapeuta americana especialista em neuroreabilitação em encontro gratuito na UCP

A Fisioterapeuta americana Katherine Sullivan estará em Petrópolis pela primeira vez e em visita ao curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Petrópolis vai realizar um bate-papo aberto à comunidade acadêmica e a profissionais da área nesta quinta (25/11), às 10h30, na sala 98 do campus Benjamin Constant, 213.

Professora e diretora do Programa de Fisioterapia Clínica da University of Southern Califórnia, nos Estados Unidos, Katherine concentra seus estudos na área de fisioterapia neurológica e no aprendizado motor de pacientes adultos e crianças com patologias cerebrais. Ela também é presidente da seção de Neurologia da Associação Americana de Fisioterapia. Suas pesquisas estão relacionadas à “translational science”, termo americano associado à pesquisa científica motivada pela necessidade de aplicações práticas que ajudem à reabilitação e desenvolvimento da saúde no ser humano, principalmente na área de neuroreabilitação.

SERVIÇO
Bate-papo com a fisioterapeuta Katherine Sullivan
Dia: 25/11
Horário: 10h30
Local: Sala 98 – Campus BC – UCP
Entrada franca

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Queridos amigos,

mais uma vez estamos aqui para divulgar a nossa luta diária. Mesmo já realizando algumas campanhas, a nossa luta não pode parar. Precisamos continuar buscando o máximo de doadores possíveis para o nosso pequeno grande guerreiro Kaio. Além disso, poder ampliar o número de doadores para todas as outras pessoas, que como nosso pequeno, estão precisando deste gesto de amor. Esta não é apenas uma campanha para o Kaio, todos temos que ter consciência que se tornando doador você pode ser o grande salvador da vida de alguém, 10 ml do seu sangue pode fazer com que uma pessoa possa continuar a acreditar na vida e, principalmente, a VIVER!! Se você já é um doador, não esmoreça, sensibilize todos a sua volta, seus familiares, amigos, colegas de trabalho... Nos ajude na divulgação, nas campanhas...

Pontos de coleta do Hemoce. Dessa forma, todos que estiverem perto destes pontos poderão comparecer livremente ao local e fazer este gesto de solidariedade. Pedimos então que divulguem esta programação de pontos de coleta nesta semana que se segue. Divulgando para todos da sua lista, alguém que não pode ir nas primeiras campanhas, poderá tirar alguns minutinhos do seu dia e ser um possível herói!!

Sarney afirma que sem consenso proposta do Ato Médico não terá urgência

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Representantes das Entidades Nacionais dos Trabalhadores na Área de Saúde e dirigentes do Sistema de Conselhos de Psicologia, composto pelo Conselho Federal e outros 17 Conselhos Regionais, entre outras entidades de profissionais de saúde, solicitaram ao presidente Sarney que o Projeto de Lei (PLS 268/2002), conhecido como Ato Médico, não seja apreciado pela Casa em regime de urgência. Sarney disse que, devido a complexidade do assunto e a falta de consenso, o projeto não entrará em regime de urgência nesta legislatura.

As lideranças do setor afirmaram que o texto atual do projeto fere os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e constitui-se em um retrocesso ao modelo de saúde multiprofissional. Segundo eles, o projeto interfere no trabalho das outras profissões da saúde.

Na opinião dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, se aprovado, o PL prejudicará a sociedade, que perde a possibilidade de contar com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada, em equipes multiprofissionais, definindo conjuntamente o diagnóstico e o tratamento.

Ana Cristina Brasil, membro do Conselho Nacional de Saúde, afirmou, durante a reunião, que o projeto não conta com o apoio da maioria das entidades do setor. O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona disse que a proposta "desconsidera a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde na ótica do SUS". Verona propõe que o substitutivo "assegure as garantias constitucionais relativas ao direito dos usuários do SUS ao atendimento integral", que para o dirigente classista não são atendidas no Projeto em estudo na CCJ.

Sarney ouviu dos conselheiros presentes que da forma como está o Projeto Ato Médico torna privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doenças, indicação de tratamento e a realização de procedimentos invasivos. Acrescentaram ainda que "é evidente o interesse coorporativo dos médicos por reserva de mercado, desconsiderando a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde na ótica do SUS".

José Marcos Oliveira, membro do Conselho Nacional de Saúde, representante dos usuários, endossou Verona e argumentou que a votação do PL 268 de forma "açodada em final de mandato", não atende ao interesse público: " é importante a retomada do debate com a real oitiva do Conselho Nacional de Saúde que é o fiel guardião do Sistema Único de Saúde".

Histórico

Em 2004 diversas categorias da saúde pública entregaram a José Sarney - à época ocupando a presidência do Senado pela segunda vez – documento com mais de um milhão de assinaturas contrário ao projeto conhecido como Ato Médico. Passados cinco anos, no dia 21 de outubro do ano passado, texto com os mesmos princípios contestados em 2004 (segundo várias categorias de saúde), foi aprovado na Câmara Federal e agora está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NOTÍCIAS DE BRASÍLIA – ATO MÉDICO

Informamos a todos que ontem, dia 11 de novembro, foi aprovado, em Plenária do Seminário Nacional de Atenção Primária em Saúde e Sobre as relações Público- Privado no Sistema ùnico de Saúde, MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA O PROJETO DO ATO MÉDICO. Na ocasião, teve a palavra Bruno Metre Fernandes ( SINDIFISO/FENAFITO/FENTAS) que apresentou a proposta de Moção, construída em conjunto com Ricardo Lotif (CREFITO-6/comissão parlamentar do COFFITO) e com Naum Mesquita ( ABRATO/FENTAS/CNS), em seguida o Bruno passou a palavra para a Dra. Maria Helena Machado ( Diretora do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde e Coordenadora da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde) que expôs o problema político gerado pela divergência do Projeto do Ato Médico (PL 7703 -C/2006) pactuado coletivamente e o que saiu da Câmara dos Deputados. Em sequência, tivemos o processo de votação da nota de repúdio que foi aprovada por aclamação. Lembramos que o evento contou com a participação de 400 inscritos, sendo 64 Conselheiros Nacionais de Saúde, 27 Conselheiros Estaduais de Saúde, 27 Conselheiros Municipais de Saúde das capitais estaduais, 50 Entidades representantes de usuários, 25 entidades de trabalhadores, várias representações nacionais de Gestores municipais, estaduais e federal, representações de entidades nacionais de Ensino e da Academia. Agradecemos especialmente a participação da Ruth Bittencourt ( CFESS), da Graciara Azevedo (CFO), da Fernanda Magano (FENAPSI) e de todos os partícipes deste processo de manutenção da democracia e do SUS.
Em complementação ao e-mail que noticiou as ações no Senado, notificamos que o Dr.Naum Mesquita também esteve no Senado, atuando especialmente junto aos 600 prefeitos que participavam de audiência; e, ainda, da presença da Daniele do CFP que ajudou na entrega dos ofícios aos Senadores. Fazemos um notório reconhecimento da atuação do João Filho e demais companheiros da CNTS ). Pedimos escusas por eventual falta de citação de companheiros.

O ALERTA VERMELHO CONTINUA. ENVIEM E-MAILS PARA TODOS OS SENADORES

Método Radical de Tratamento da Coluna Vertebral

Fonte: G1

Tratamento ‘suspende’ rosto de chinês com problemas na coluna

Método é empregado para tratar a espondilose cervical. Doença degenera discos e vértebras do órgão, na região do pescoço.

Um paciente recebe um tratamento tradicional para a espondilose cervical, uma doença que degenera discos e vértebras da coluna, no hospital Hefei, na província chinesa de Anhui, nesta segunda-feira (15). A patologia pode causar dores na região do pescoço e dificuldades para locomoção. (Foto: Stringer / Reuters)

Médicos versus planos de saúde

Nós já tínhamos a algum tempo inserido esse texto em nosso blog, mas vale a pena ler de novo, por que todos os profissionais de saúde continuam na mesma situação e no caso específico da fisioterapia os que vivem apenas de planos de saúde, estão na eminência de fechar suas clinicas.
Escrito pelo médico cancerologista Antonio Dráuzio Varella. Médicos que vivem da clínica particular são aves raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde e recebem de R$ 8 a R$ 32 por consulta. Em média, R$ 20.
Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e os conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa, uma vez que as empresas não lhes permitem acesso às planilhas de custos.
Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador. Somados os encargos sociais (correspondentes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a realização da atividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua manutenção.
Voltemos às consultas, razão de existirem os consultórios médicos. Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer.
Façamos a conta: a R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62 é preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca de metade delas retorna com os resultados, serão necessários: 258 + 129 = 387 atendimentos mensais unicamente para cobrir as despesas obrigatórias. Como o número médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retornos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!
Se ele pretender ganhar R$ 5.000 por mês (dos quais serão descontados R$ 1.402 de impostos) para compensar os seis anos de curso universitário em tempo integral pago pela maioria que não tem acesso às universidades públicas, os quatro anos de residência e a necessidade de atualização permanente, precisará atender 36 clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ou seja, a média de 4,5 por hora, num dia de oito horas ininterruptas.
Por isso, os usuários dos planos de saúde se queixam: “Os médicos não examinam mais a gente”; “O médico nem olhou a minha cara, ficou de cabeça baixa preenchendo o pedido de exames enquanto eu falava”; “Minha consulta durou cinco minutos”.
É possível exercer a profissão com competência nessa velocidade? Com a experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso garantir-lhes que não é. O bom exercício da medicina exige, além do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à história da moléstia, à descrição dos sintomas, aos fatores de melhora e piora, uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente. Levando em conta, ainda, que os seres humanos costumam ser pouco objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais precisão para não omitir detalhes fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando avaliamos quadros clínicos complexos entre dez e 15 minutos.
O que os empresários dos planos de saúde parecem não enxergar é que, embora consigam mão-de-obra barata – graças à proliferação de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento da qualidade -, acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes: médicos que não dispõem de tempo a “perder” com as queixas e o exame físico dos pacientes, pedem exames desnecessários. Tossiu? Raios X de tórax. O resultado veio normal? Tomografia computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado.
A economia no preço da consulta resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão, os concursos para residência de especialidades que realizam procedimentos e exames subsidiários estão cada vez mais concorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são desprestigiados.
Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, só resta a alternativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir descredenciamento em massa dos planos que oferecem remuneração vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outros meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do “eles fingem que pagam, a gente finge que atende”.
O usuário, ao contratar um plano de saúde, deve sempre perguntar quanto receberão por consulta os profissionais cujos nomes constam da lista de conveniados. Longe de mim desmerecer qualquer tipo de trabalho, mas eu teria medo de ser atendido por um médico que vai receber bem menos do que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha casa. Sinceramente.Obs.: os valores citados no início do artigo podem estar defasados, uma vez que o texto foi produzido pelo médico em 2008.

Resolução regulamenta a utilização das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde pelos Fisioterapeutas

No último dia 11, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução n° 380 de 2010, que regulamenta o uso das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde pelos Fisioterapeutas. Entre as que foram autorizadas, destacam-se Fitoterapia, Terapia Floral, Magnetoterapia, Fisioterapia Antroposófica, Termalismo, Crenoterapia, Balneoterapia e Hipnose. Com a Resolução, o campo de atuação dos Fisioterapeutas está mais amplo e a classe será beneficiada com a utilização desses recursos para tratamento, prevenção e promoção da saúde.

De acordo com o conselheiro Wilen Heil e Silva, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) continuará seu trabalho em busca da valorização da fisioterapia e de espaço no mercado de trabalho para os profissionais. O conselheiro lembra a importância da parceria com algumas entidades. “Tais conquistas não seriam possíveis se não fosse a participação da Associação dos Fisioterapeutas Acupunturistas do Brasil (AFA), da Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas (SOBRAFISA) e dos demais colaboradores, incluindo os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITOs), que sempre conduziram esta importante demanda social”, afirma.

O conselheiro afirma que o COFFITO vai incentivar os CREFITOs a buscar parcerias com as entidades associativas e a estimular o registro dos profissionais atuantes nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) para que eles exerçam tais práticas na atenção básica.

Oportunidade: Vagas para Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

A Associação Reabilitar (Associação Piauiense de Habilitação, Reabilitação e Readaptação) abre, a partir da próxima segunda-feira (22), as inscrições para o processo de seleção para o Ceir (Centro Integrado de Reabilitação). Podem se inscrever profissionais de três áreas ligadas diretamente à reabilitação de pessoas com deficiência física: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, e fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional para oficina ortopédica.

‘É preciso esclarecer que todos os classificados no nosso último processo seletivo continuam aptos a serem convocados de acordo com a necessidade do Ceir. Ou seja, o resultado do último processo seletivo continua válido. Ocorre que nós já chamamos todos os classificados para as áreas específicas de fisioterapia e terapia ocupacional e estamos precisando de mais profissionais. A demanda do Ceir continua crescendo e nós priorizamos a qualidade no atendimento dos pacientes. E estamos precisando também de profissionais para atuarem na oficina ortopédica. Por isso estamos realizando essa nova seleção’, explica o Superintendente Administrativo do Ceir, Edson Arruda Filho.

A AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), que possui mais de 60 anos de experiência na área de reabilitação física e é parceira do Ceir, é quem está executando e coordenando todo o processo seletivo .

Os candidatos podem se inscrever no período de 22 a 26 de novembro de 2010 no horário de 08h às 12h e de 14h às 17h, no próprio Ceir, localizado na Avenida Higino Cunha, nº 1515, bairro Ilhotas, Teresina.

O processo seletivo será composto por duas etapas. A primeira delas consiste na avaliação do currículo comprovado e autenticado, que deve ser entregue pelo candidato no ato da inscrição. Os currículos serão avaliados por uma equipe da AACD.

Os aprovados passarão para a segunda etapa composta de uma prova escrita, de uma entrevista e de uma dinâmica de grupo, também elaboradas por uma equipe da AACD. A segunda etapa acontecerá no dias 09 e 10 de dezembro de 2010 no horário de 08h00 às 17h, no CEIR.

O resultado final será homologado pela Comissão de Seleção da AACD e divulgado no site do CEIR, no Diário Oficial do Estado em dois jornais de grande circulação em Teresina.

A Associação Reabilitar, que é uma instituição sem fins lucrativos que administra o Ceir, está elaborando um calendário para ampliar a capacidade de atendimento e vai chamar os aprovados de acordo com a demanda, obedecendo a ordem de classificação. Os convocados serão contratos pela Reabilitar, em regime celetista.

Confira as áreas e as exigências mínimas necessárias para disputar o processo seletivo:

Fisioterapia - profissionais graduados com experiência mínima de 06 (seis) meses na área de reabilitação adulto e com curso neuroevolutivo bobath (ABRADIMENE).

Terapeuta Ocupacional - profissionais graduados com experiência mínima de 06 (seis) meses na área de reabilitação física adulto/infantil e com curso neuroevolutivo bobath (ABRADIMENE).

Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional para Oficina Ortopédica - com especialização na área de reabilitação de membros superiores ou cursos com carga horária mínima de 40 horas e experiência comprovada de um 01 (um) ano em reabilitação de membros superiores (confecção de órteses em material termo moldável).

Alunos que se negarem a fazer exame serão impedidos de concluir graduação

No próximo domingo (21), a partir das 13 horas, aproximadamente 450 mil estudantes de todo o Brasil realizarão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O diretor de Registro Acadêmico da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Célio Luis da Silva, lembra que o aluno convocado que se negar a realizar a prova fica impedido de concluir o curso. “Esse aluno não poderá colar grau”, afirma Célio.

O principal objetivo do Enade, de acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), é aferir o rendimento dos alunos de cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências exigidas em cada formação.

Deverão participar da próxima avaliação do Enade alunos do primeiro e último ano dos seguintes bacharelados: Agronomia; Biomedicina; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Medicina Veterinária; Nutrição; Odontologia; Serviço Social; Terapia Ocupacional e Zootecnia. Os alunos dos cursos tecnológicos em Agroindústria; Agronegócios; Gestão Hospitalar; Gestão Ambiental e Radiologia também precisam fazer a prova.

A aplicação do Enade 2010 tem um custo estimado em R$ 25,4 milhões, valor que o MEC repassará para a Cesgranrio, instituto contratado para dar andamento a toda a logística de aplicação do exame.

UEMS no Enade

Na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), 600 alunos estão inscritos no Enade. A Universidade terá três cursos avaliados: Agronomia, Enfermagem e Zootecnia.

O diretor de Registro Acadêmico da UEMS, Célio Luis da Silva, explica que o procedimento padrão de convocação dos alunos que prestarão o Enade é o seguinte: a universidade inscreve todos os alunos que estão aptos a participarem da prova e o Inep, a seu critério, sorteia uma amostragem aleatória de alunos para prestar o exame. Célio lembra, no entanto, que, nos últimos dois anos, o Inep tem convocado todos os alunos inscritos, realizando assim uma amostragem integral, capaz de aferir com mais segurança a real situação do ensino superior brasileiro.

Fonte: Correio do Estado

Profissionais do Fluminense, Muricy Ramalho e Fábio Marcelo participam do Footecon 2010 no Rio

Gabriel Vasconcellos – Super Rádio Tupi

O Footecon acontecerá nos dias sete e oito de dezembro no hotel Copacabana Palace e, é considerado o maior e mais importante fórum sobre esportes do Brasil. Coordenado pelo tetracampeão Carlos Alberto Parreira, o evento vai contar com dois representantes do futebol profissional do Flu.

O coordenador do departamento de fisioterapia do clube, Fábio Marcelo se apresenta no primeiro dia em um debate com o tema “O Kinesiotape no futebol”.

Após o fisioterapeuta, é a vez do técnico Muricy Ramalho entrar no debate sobre o assunto mais polêmico deste Brasileirão, “Qual o impacto do calendário brasileiro na performance técnica e física dos jogadores”. Este tema terá ainda a participação do preparador físico Fábio Mahseredjian e do médico do Flamengo e da Seleção Brasileira, José Luiz Runco.

No evento participações internacionais também estão confirmadas, como a presença do técnico uruguaio na Copa da África, Oscar Tabárez, que levou a Celeste ao quarto lugar no Mundial.

USP tem inscrições para especialização em fisioterapia respiratória

O Serviço de Fisioterapia do Hospital da Universidade de São Paulo (USP) abre inscrições para processo seletivo do curso de especialização em Fisioterapia Respiratória. Direcionado a fisioterapeutas graduados, o curso é pós-graduação lato sensu, que confere título de especialista pela USP.

Serão abertas 12 vagas, (seis no período da manhã e seis no período da tarde), definidas de acordo com a classificação na seleção. O curso será ministrado de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012.

A seleção dos candidatos será realizada por meio de prova teórica no dia 14 de dezembro de 2010, às 9h30. A segunda etapa será uma entrevista com análise de currículo em data a ser definida.

As inscrições poderão ser feitas pelo site http://www.hu.usp.br/, até o dia 3 de dezembro de 2010

Dois estudantes de Fisioterapia são mortos em acidente de trânsito.

Luan e Fernanda eram estudantes de Fisioterapia

Dois estudantes morreram, por volta das 23h desta quarta-feira (17), ao bater a Honda Biz, onde estavam, contra o meio fio. O acidente aconteceu na Avenida Guedner, no Jardim Aeroporto, próximo ao Cesumar. As vítimas eram alunos do curso de Fisioterapia, turno matutino, do Cesumar, e estariam voltando da casa de uma colega. Luan Vinícius Ferreira, de 20 anos, e Fernanda Cristina Pereira, 24 anos, morreram hora.

Segundo o bombeiro Adriano Ortega, que esteve no local do acidente, a garota, que estava pilotando o veículo, teria perdido o controle da moto. “Como ninguém viu o que aconteceu, pelos indícios que temos, tudo indica que eles tenham batido no meio fio com a moto e, em seguida, foram lançados na calçada”, afirma o soldado.

Conforme o Corpo de Bombeiros, Ferreira teve contusões no crânio, e Fernanda, na face e no abdômen. “Percebemos que os capacetes deles estavam no chão, próximos aos corpos. Não sabemos afirmar se eles estavam usando o utensílio na hora da batida, ou se o capacete estava desfivelado”, ressalta.

O rapaz é natural de Terra Roxa e a garota de Maringá. Ele cursava o 3º ano do curso de Fisioterapia, e ela o 4º ano. Segundo a assessoria de imprensa do Cesumar, os alunos eram considerados “exemplares” por todos os professores. Os estudantes do turno matutino do curso foram dispensados das atividades nesta quinta-feira. Ferreira será velado na Câmara Municipal de Terra Roxa, e Fernanda na capela do Prever, em Maringá. Com essas mortes, sobe para 93 o número de pessoas que perderam a vida por conta do trânsito de Maringá.

Fonte: odiario.com

Representantes dos conselhos de fisioterapia estiveram no Senado Federal

Representantes dos conselhos de fisioterapia estiveram no Senado Federal neste dia 16 de Novembro para tratar de Projetos de Leis que afetam a Fisioterapia e Terapia Ocupacional entre eles o Ato Médico e o Simples Nacional

Dia 16.11.10, terça-feira, o CREFITO-10, CREFITO-6, CREFITO-8, Associação de Fisioterapeutas do Brasil – AFB, Comissão Assuntos Parlamentares – CAP do COFFITO, APFISIO – PR e Conselho Federal de Fonoaudiologia, estiveram no Senado Federal a fim de tratar de projetos de leis que afetam a fisioterapia e terapia ocupacional, entre eles o ato médico e o simples nacional. Em relação ao PL do Ato Médico foi feito um corpo-a-corpo aos Senadores da República a fim de mais uma vez sensibilizá-los e reiterar o prejuízo que a população brasileira terá se este Projeto de Lei for aprovado, e que não é vontade dos profissionais de saúde, estudantes e pacientes que seja aprovado o regime de urgência e consequentemente que o projeto vá direto para Plenário.

O CREFITO-10 juntamente com todas as entidades acima citadas estão atentos ao movimento no Senado e solicita a todos os profissionais, estudantes, familiares e pacientes que continuem enviando e-mails aos Senadores, mostrando que não é interesse de mais de 3 milhões de profissionais da saúde e da população brasileira a aprovação do PL do ATO MÉDICO na forma que encontra-se redigido.

Mas tudo o que foi feito neste dia 16, conversas com Senadores, lideranças e Assessores, deve ser um trabalho permanente, todos os dias, das mais diversas formas, como envio de e-mails, assinaturas de abaixo-assinados, manifestações diversas, utilização da mídia, visitas ao Senado, entre outras formas.

Conclamamos a todos a agirmos unidos nesta causa.

Segue abaixo os contatos realizados neste dia 16.11.10:

1. Senador Cristovam Buarque – DF

2. Senadora Ideli Salvatti – SC

3. Senador Álvaro Dias – PR

4. Senador Neuto de Conto – SC

5. Senador Pedro Simon – RS

6. Senador Raimundo Colombo – SC

7. Senador Heráclito Fortes – PI

8. Senadora Marina Silva – AC

9. Senador João Vicente – PI

10. Senadores Antônio Valadares – SE

11. Senador Paulo Paim – RS

Em 17 de novembro a luta continuou, as entidades permaneceram em Brasília dando em continuidade nesta ação. Nesta data está marcada reunião no COFFITO com os CREFITOs para tratar do assunto. Mobilize-se, sua participação é fundamental. Segue abaixo os e-mails dos Senadores da República para que você envie agora mesmo email a todos demonstrando seu repúdio por esta tentativa de aprovação do PL do Ato Médico sem as referidas discussões.

E-mails dos Senadores Brasileiros:

- Ceará -

inacioarruda@senador.gov.br

patricia@senadora.gov.br

tasso.jereissati@senador.gov.br

- Piauí -

heraclito.fortes@senador.gov.br

maosanta@senador.gov.br

j.v.claudino@senador.gov.br

- Santa Catarina –

neutodeconto@senador.gov.br

ideli.salvatti@senadora.gov.br

niura.demarchi@senadora.gov.br

- São Paulo –

mercadante@senador.gov.br

alfredo.cotait@senador.gov.br

eduardo.suplicy@senador.gov.br

- Tocantins –

joaoribeiro@senador.gov.br

katia.abreu@senadora.gov.br

leomar@senador.gov.br

- Rio Grande do Sul –

paulopaim@senador.gov.br

simon@senador.gov.br

zambiasi@senador.gov.br

- Roraima –

augusto.botelho@senador.gov.br

mozarildo@senador.gov.br

romero.juca@senador.gov.br

- Rio Grande do Norte –

joaofaustino@senador.gov.br

josebezerra@senador.gov.br

josebezerra@senador.gov.br

- Rio de Janeiro –

francisco.dornelles@senador.gov.br

crivella@senador.gov.br

regis.fichtner@senador.gov.br

- Paraná –

alvarodias@senador.gov.br

flavioarns@senador.gov.br

osmardias@senador.gov.br

- Pernambuco –

jarbas.vasconcelos@senador.gov.br

marco.maciel@senador.gov.br

sergio.guerra@senador.gov.br

- Paraíba –

cicero.lucena@senador.gov.br

efraim.morais@senador.gov.br

robertocavalcanti@senador.gov.br

- Pará –

flexaribeiro@senador.gov.br

josenery@senador.gov.br

mario.couto@senador.gov.br

- Mato Grosso –

gilberto.goellner@senador.gov.br

jayme.campos@senador.gov.br

serys@senadora.gov.br

- Mato Grosso do Sul –

delcidio.amaral@senador.gov.br

marisa.serrano@senadora.gov.br

valterpereira@senador.gov.br

- Minas Gerais –

eduardoazeredo@senador.gov.br

eliseuresende@senador.gov.br

helio.costa@senador.gov.br

- Maranhão –

edison.lobao@senador.gov.br

ecafeteira@senador.gov.br

fecury@senador.gov.br

- Goiás –

demostenes.torres@senador.gov.br

lucia.vania@senadora.gov.br

marconi.perillo@senador.gov.br

- Espírito Santo –

gecamata@senador.gov.br

magnomalta@senador.gov.br

renatoc@senador.gov.br

- Distrito Federal –

adelmir.santana@senador.gov.br

cristovam@senador.gov.br

gim.argello@senador.gov.br

- Bahia –

acmjr@senador.gov.br

cesarborges@senador.gov.br

joaodurval@senador.gov.br

- Amapá –

gilvamborges@senador.gov.br

sarney@senador.gov.br

gab.papaleopaes@senado.gov.br

- Amazonas –

alfredo.nascimento@senador.gov.br

arthur.virgilio@senador.gov.br

jefferson.praia@senador.gov.br

- Alagoas –

fernando.collor@senador.gov.br

jtenorio@senador.gov.br

renan.calheiros@senador.gov.br

- Acre –

geraldo.mesquita@senador.gov.br

marinasi@senado.gov.br

tiao.viana@senador.gov.br

Outro assunto abordado durante nossa visita ao Senado, foi o PL do Simples Nacional. Vale ressaltar, que após obtermos sucesso em uma árdua campanha de inclusão da fisioterapia no Anexo 3, tornando realidade a possibilidade de participação ativa e maciça da fisioterapia no Simples Nacional, ainda resta a possibilidade de haverem alterações no referido PL, por conta de alguns “acertos” sobre temas que não são consenso.

Vislumbrando a possibilidade de a fisioterapia figurar entre esses temas, buscamos dialogar com representações neste caso em especial com a Senadora Catarinense Ideli Salvatti, Líder do Governo no Senado, a fim de garantir a permanência da fisioterapia no anexo 3.

Ressaltamos que a ASSEFISIO – SC – Associação de Empresas da Grande Florianópolis, esteve também representada nesta conversa, sendo em Santa Catarina uma das entidades pioneiras nesta discussão. Enfatizamos ainda a importante participação da APFISIO – PR, uma das entidades pioneiras no levante desta bandeira no cenário nacional.Seguimos atentos a qualquer movimentação do referido PL, porém a contínua vigília de todos é fundamental.

Fonte: Núcleo de Comunicação e Eventos do CREFITO-10

www.crefito10.org.br

Audiência Pública debate a importância dos Fisioterapeutas

No dia 02 de dezembro, às 15 horas, será realizada a audiência pública com o tema “A importância dos Fisioterapeutas na saúde primária e da inserção de mais profissionais no Sistema de Saúde Pública local”. O evento é uma realização do vereador Noraldino Júnior e acontecerá na Câmara Municipal de Juiz de Fora – MG.

Mais informações através do telefone (32)3691-7870 begin_of_the_skype_highlighting (32)3691-7870 end_of_the_skype_highlighting.

Fonte: COFFITO

Doenças crônicas em adultos podem ser evitadas desde a infância

Doenças crônicas em adultos podem ser evitadas desde a infância

Nova visão de pediatria preventiva é exercida no HC

Prevenir doenças crônicas no adulto desde sua vida intrauterina. Essa nova visão da medicina, denominada Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença, já é exercida em cerca de 1.600 crianças do Instituto da Criança (ICr) do Hospital da Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O atendimento é feito no Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa, da FMUSP, por meio de um trabalho experimental da Disciplina de Pediatria Preventiva e Social, chefiada pela professora Sandra Grisi.Doenças crônicas em adultos podem ser evitadas desde a infância.

As doenças crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol, podem ser evitadas no adulto se um acompanhamento médico preventivo for feito na infância. “A prevenção deve começar na pediatria”, afirma a doutora Ana Maria Escobar, pediatra do ICr também à frente da disciplina. O objetivo de uma atenção médica desde o nascimento é aumentar a expectativa de vida e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida na fase adulta. “Queremos que a pessoa viva até os 99 anos de forma saudável”, completa.

A nova forma de encarar a pediatria é recente na história da medicina. Os primeiros estudos na área aconteceram na década de 1970. “A partir daí, inúmeras pesquisas constataram que as próprias condições de vida intrauterina da criança influenciam nas chances de ela desenvolver doenças crônicas futuras”, declara a doutora Ana Maria. Ela explica que uma restrição de crescimento na barriga da mãe, em função do fumo, por exemplo, faz com que o bebê nasça com baixo peso e eleva as chances de desenvolver doenças na vida adulta. Porém, não são apenas fatores ambientais, como o fumo durante a gestação ou uma má alimentação, que aumentam o risco de doenças, mas também fatores genéticos. Por isso, para exercer a pediatria preventiva, deve ser verificada a pré disposição da criança às doenças e aos fatores de risco aos quais está submetida.

Acompanhamento

No Centro de Saúde-Escola Samuel Pessoa, as crianças são observadas não apenas dentro dos parâmetros habituais para a faixa etária, como acompanhamento do crescimento e do peso. Também são consideradas as características ambientais e familiares, desde o desenvolvimento individual e histórico de gravidez da mãe até os problemas de saúde frequentes na família. “A criança já possui, antes de completar um mês de vida, uma ficha completa onde consta todos os dados de sua família e histórico de doenças. Com isso temos um panorama de quem é a criança e assim conseguimos saber quais são seus fatores de risco e com o que temos que nos preocupar”, conta Ana Maria, que enfatiza: “E tudo é feito dentro de uma rotina normal de consultas médicas.”

Se detectados fatores de risco que indiquem fortes chances do desenvolvimento de colesterol, por exemplo, já com dois anos a criança pode ter seu sangue colhido e a doença, se constatada, pode ser controlada. Das crianças que participam do programa experimental, 20 apresentam colesterol alto com menos de cinco anos de idade. “Com uma intervenção precoce pudemos descobrir a doença e não vamos deixar que a artéria dessa criança entupa. Assim ela chegará na fase adulta com a doença controlada”, assinala a pediatra.

Nos dias 25 e 26 de novembro, um workshop internacional sobre o tema acontece no Hotel Intercontinental, em São Paulo. O evento, denominado Developmental Origins of Health and Disease (DOHaD) Brasil, tem como objetivo ressaltar as influências das experiências no início do ciclo vital (nutricionais, ambientais, etc) sobre a saúde. Cinco trabalhos desenvolvidos pela FMUSP por meio do programa experimental serão apresentados na ocasião.

Inicia hoje 4ª Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue

A maior festa do ano em homenagem ao doador voluntário de sangue está perto de acontecer. O Hemoce, unidade da Sesa, realiza em todo a hemorrede do estado, entre 22 e 27 de novembro de 2010, a 4ª Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Durante a semana, a sede do Hemoce em Fortaleza e as unidades do interior (Crato, Sobral, Iguatu, Quixadá e Juazeiro do Norte) participam da festividade em que se comemora o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, 25 de novembro. Aqui em Fortaleza, teremos lanche especial, sorteio de brindes e a disponibilização de uma Sala de Serviços, onde os doadores poderão usufruir de serviços especializados, tudo de graça!

Abrindo a semana de comemorações, o coral do Hemoce, o Hemocanto, se apresenta na recepção de doadores na segunda-feira, dia 22. No Dia do Doador, 25, quinta-feira, haverá uma cerimônia em homenagem aos voluntários, com entrega de troféus, medalhas e selos de empresas e escolas cidadãs para os parceiros. Nesse momento, haverá uma celebração eucarística.

Na recepção, um show de humor com Luana do Crato e As Marmotas animam os doadores pela manhã. E no fim da tarde, uma banda promete comemorar mais um ano junto de voluntários e funcionários. Na sexta-feira, dia 26, alunos de ensino fundamental e médio, concorrem no 2º Concurso Cultural de Frases e Desenhos, sob o tema “Doação de Sangue”. Os 12 melhores de cada categoria serão premiados e utilizados no calendário de 2011 do Hemoce.

ONDE DOAR SANGUE NA REDE DO HEMOCE

-Hemoce: Av. José Bastos, 3390, Rodolfo Teófilo: aberto de segunda a
sexta-feira, de 7h30 às 18h30; aos sábados, de 8h às 16h.

-Posto de coleta no Instituto Doutor José Frota – IJF: Av. Barão do Rio branco,
1816, Centro: aberto de segunda a sexta de 7h às 18h30; aos sábados, domingos e
feriados, de 13h às 17h30min.

-Unidade Móvel do Hemoce: realiza coletas externas de segunda a sábado. Para
conhecer a programação da semana, acesse o site www.hemoce.ce.gov.br.

-Hemocentro de Sobral – (88) 3677.4624/3677.4627

-Hemocentro do Crato - (88) 3102.1260 / 3102.1261

-Hemocentro de Iguatu – (88) 3581.9409 / 3581.9408

-Hemocentro de Quixadá – (88) 3445.1006 / 3445.1010

-Hemonúcleo de Juazeiro do Norte – (88) 3102.1169 / 3102.1170

Assessoria de Comunicação do Hemoce
( Sabrina Lima | sabrina.lima@hemoce.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. | 3101.2308 )

Dep. Gorete Pereira defende autonomia das profissões da área da saúde


Discurso da Deputada Gorete Pereira em 16/11/2010 na Câmara dos Deputados

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Na semana passada, em audiência com o Presidente do Senado, José Sarney, representantes dos médicos pediram urgência na tramitação do Projeto de Lei nº 268, de 2002, que define as atividades privativas dos médicos.

Sem regime de urgência, a matéria, depois de aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, segue para a Comissão de Assuntos Sociais, antes de ser apreciada pelo Plenário.
Essa notícia nos deixa muito preocupados porque lutamos na Câmara para aprovar texto que garantisse a autonomia das profissões da área da saúde.
Apesar de nossa discordância, manifestada em voto em separado, o substitutivo definiu 15 atividades privativas dos médicos, entre as quais o diagnóstico nosológico, que classifica as doenças, a prescrição terapêutica e o atestado sobre condições de saúde, doenças e possíveis sequelas.

Por outro lado, conseguimos preservar como atividades não privativas dos médicos os diagnósticos psicológico, nutricional e socioambiental, bem como as avaliações comportamentais e da capacidade mental, sensorial, perceptocognitiva e psicomotora.
Infelizmente, muitos avanços que conquistamos na Comissão de Trabalho foram rejeitados na Comissão de Seguridade Social, onde a categoria médica possuía maioria, e não conseguimos restabelecê-los em plenário.

Agora, a esperança de todos nós, profissionais de saúde – fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, psicólogos, acupunturistas -, é a de que, no Senado, a matéria seja amplamente debatida e se garanta a autonomia do exercício de nossas atividades.

Nossa luta continua naquela Casa. A Fisioterapia e a Terapia Ocupacional, por meio de representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO e do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO, do Ceará, já estão mobilizadas contra a urgência do projeto.

Assim, conclamo todos os profissionais da saúde para essa luta e faço um apelo ao Relator, o Senador Antônio Carlos Valadares, no sentido de que seja sensível e aberto ao diálogo com as demais carreiras da saúde.

Sou incansável em afirmar que repudiamos iniciativas que cerceiem nossos direitos. Temos formação acadêmica qualificada – muitos, inclusive, têm mestrado e doutorado -, e nossas atividades são regulamentadas por lei. De modo que não aceitamos ser tratados como profissionais subalternos. Era o que tinha a dizer.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

Fonte: www.camara.gov.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

NAVIO DE FISIOTERAPIA


Obesos devem ter cautela com articulações dos membros inferiores

gorda

Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2006 a 2009 a proporção de pessoas acima do peso subiu de 42,7% para 46.6%

Sempre que se fala em obesidade, os principais problemas de saúde ocasionados por ela que todos pensam de imediato são Hipertensão, Diabetes e doenças cardíacas. Poucos lembram que o excesso de peso pode levar uma pessoa a deixar de se locomover com independência e sofrer de muitas dores, pois as articulações dos membros inferiores são altamente vulneráveis ao sobrepeso. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2006 a 2009 a proporção de pessoas acima do peso subiu de 42,7% para 46,6% e o percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% no mesmo período. Quase metade da população brasileira com 20 anos ou mais está com excesso de peso de acordo com a pesquisa de orçamento familiares divulgada em agosto pelo IBGE. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, revela que nos últimos seis anos, os índices de obesidade cresceram 1 ponto percentual a cada 12 meses. O sobrepeso é maior entre os homens: 51%, ante 42,3% nas mulheres e atinge todas as faixas etárias. As informações foram obtidas através da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).

A partir desse quadro, não é difícil imaginar a quantidade de pessoas que sofrem de doenças crônicas nas articulações. O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) alerta para o cuidado com as patologias de joelho, que podem desencadear várias doenças. A condromalácia, mais popularmente conhecida como “joelho de corredor”, é a primeira da lista em número de casos de atendimento. Trata-se de uma doença caracterizada por inflamação seguida de amolecimento da cartilagem articular e que, se não tratada a tempo, pode evoluir e incapacitar os joelhos. A segunda patologia mais comum é a artrose, seguida pela lesão meniscal degenerativa e lesão de cartilagem articular do joelho.

O especialista Hugo Cobra, do Into, explica que existem grupos mais propensos a desenvolverem este tipo de problemas. “Pessoas com desvio de eixo no joelho e/ou que realizam atividades físicas de impacto quando estão acima do peso são candidatas a estas doenças”, ressalta. O tratamento, em primeiro estágio, é feito à base de medicação e de programas de reabilitação (fisioterapia e alongamentos musculares). Caso não haja melhora no quadro, é necessário recorrer à cirurgia.

Quando o assunto é saúde, a palavra é prevenção. Para evitar o sobrepeso e, consequentemente, problemas articulares é fundamental cuidar da alimentação e manter uma vida saudável, com prática de atividades físicas de maneira adequada. Mas cuidado com os exercícios de alto impacto, Dr. Hugo alerta: “todos os exercícios devem ser supervisionados e, em caso de sobrepeso na balança, a preferência é pela escolha de atividades mais leves”.

Fonte: http://www.crefito5.org.br/noticias/obesos-devem-ter-cautela-com-articulacoes-dos-membros-inferiores.html